Achados Arqueológicos
As descobertas arqueológicas
feitas desde a metade do século XVIII têm demonstrado a confiabilidade e
plausibilidade da narrativa bíblica. Alguns exemplos:
• A descoberta do arquivo de
Ebla no norte da Síria nos anos 70 tem mostrado que os escritos bíblicos
concernentes aos Patriarcas são de todo viáveis. Documentos escritos em
tabletes de argila de cerca de 2300 a.C., mostram que os nomes pessoais e de
lugares mencionados nos registros históricos sobre os patriarcas são genuínos.
• O nome "Canaã"
estava em uso em Ebla – um nome que críticos já afirmaram não ser utilizado
naquela época e, portanto, incorretamente empregado nos primeiros capítulos da
Bíblia.
• A palavra "tehom"
("o abismo") usada em Gênesis 1:2 era considerada como uma palavra
recente, demonstrando que a história da criação foram escrita bem mais tarde do
que o afirmado tradicionalmente. "Tehom", entretanto, era parte do vocabulário
usado em Ebla, cerca de 800 anos antes de Moisés.
• Costumes antigos, refletidos
nas histórias dos patriarcas, também foram descritos em tabletes de argila
encontrados em Nuzi e Mari. Os Hititas eram considerados como uma lenda bíblica
até que sua capital e registros foram encontrados em Bogazkoy, Turquia.
• Muitos pensavam que as
referências à grande riqueza de Salomão eram grandemente exageradas. Registros
recuperados mostram que a riqueza na antiguidade estava concentrada como o rei
e que a prosperidade de Salomão é inteiramente possível.
• Também já foi afirmado que
nenhum rei assírio chamado Sargon, como registrado em Isaías 20:1, existiu
porque não havia nenhuma referência a este nome em outros registros. O palácio
de Sargon foi então descoberto em Khorsabad, Iraque. O evento mencionado em
Isaías 20 estava inclusive registrado nos muros do palácio. Ainda mais,
fragmentos de um obelisco comemorativo da vitória foram encontrados na própria
cidade de Asdode.
• A arqueologia tem reconstruído
as informações históricas do livro de Daniel. Toda a história desse profeta
hebreu se passa na cidade de Babilônia. Os críticos da Bíblia afirmavam que se
Babilônia realmente houvesse existido, não passaria de um pequeno clã. A
arqueologia demonstrou o oposto. Os resultados dos estudos do arqueólogo alemão
Robert Koldewey, feitos entre 1899 e 1917, provaram que Babilônia era um grande
centro econômico e político no Antigo Oriente Médio na metade do 1º milênio
a.C. (600 a.C.).
• Outro ponto de questionamento
era sobre a existência ou não de Nabucodonosor, rei de Babilônia na época do
profeta Daniel. Mais uma vez a arqueologia resolveu a questão trazendo à luz
muitos tabletes que foram encontrados nas ruínas escavadas por Koldewey com o
nome Nabu-Kudurru-Usur, ou seja, Nabucodonosor!
• Outro rei cuja existência
estava em dúvida era Belsazar, rei da Babilônia, nomeado em Daniel 5. O último
rei da Babilônia havia sido Nabonidus conforme a história registrada. Tabletes
foram encontrados mais tarde mostrando que Belsazar era filho de Nabonidus e
co-regente da Babilônia. Assim, ele podia oferecer a Daniel "o terceiro lugar no reino" (Daniel.
5:16) se ele lesse a escrita na parede.
• Até os amigos de Daniel estão
documentados nos tabletes cuneiformes da antiga Babilônia. Foi descoberto um
prisma de argila, publicado em 1931, contendo o nome dos oficiais de
Nabucodonosor. Três nomes nos interessam: Hanunu (Hananias), Ardi-Nabu (Abed
Nego) e Mushallim-Marduk (Mesaque). Incrível! Os mesmos nomes dos companheiros
de Daniel mencionados nos capítulos 1, 2 e 3 de seu livro!
• Em 1845, Layard, descobre
Ninrod (Callach), que na Bíblia se chama Cale (Gênesis 10:11). Pouco depois,
Henry Creswicke, descobre a capital Assíria de Nínive e a celebre biblioteca do
Rei Assurbanipal (Jonas 1:2). O Obelisco Negro de Salmananser III (datado em
841 a.C), apresenta o rei de Israel Jeú apresentando tributo àquele monarca
assírio.
• Tabletes recuperados junto às
ruínas do Portão de Istar da Babilônia confirmam o relato da generosidade real
para com Joaquim, que de prisioneiro passou a jantar com a família real, como
consta no livro de Jeremias 52:31-34. Aqui nós vemos a natureza de
"testemunha ocular" do registro bíblico frequentemente confirmada
pelas descobertas arqueológicas.
• Podemos utilizar um documento
egípcio que sugere um colorido autêntico para a história bíblica. Trata-se da
Estela do Faraó Merneptah, filho do grande Ramsés II. Nesse documento
comemorativo, o nome Israel é mencionado juntamente com outras várias cidades
importantes de Canaã. O texto sugere que o povo de Israel já estava na “terra
prometida” em meados de 1200 a.C., a data do documento.
• Recente descoberta desenterrou
a prova de que o texto de Jeremias 38:1 foi baseado em fatos históricos
confiáveis. Esse texto menciona os principais ministros do Rei Zedequias
(597-586 a.C), o último rei de Judá: Jucal, filho de Selemias e Gedalias, filho
de Pasur.
• Esse achado está relacionado
com outro artefato desenterrado em 2005 e que também foi causa de muita
celebração, pois foi o primeiro que corroborou o texto bíblico de Jeremias
38:1. Na ocasião, foi encontrado o selo de Jucal, filho de Selemias (Yehukal
ben Selemyahu).
• E tem mais: os nomes impressos
sobre eles estão completos e em perfeitas condições de serem lidos. A
informação torna-se mais impressionante, já que estamos falando de documentos
de 2600 anos atrás!
• Arqueólogos alemães
encontraram os restos do palácio da lendária rainha de Sabá na localidade de
Axum, na Etiópia, e revelaram assim um dos maiores mistérios da Antigüidade,
segundo anunciou a Universidade de Hamburgo.
• Uma pesquisadora holandesa identificou
como pertencente a Jezabel (personagem bíblica do AT) um sinete pertencente a
ela - um dos raros casos em que um personagem bíblico deixa traços diretos de
sua existência. A análise que confirmou a associação de Jezabel com o sinete,
que é feito de opala e está repleto de desenhos e inscrições, foi feita por
Marjo Korpel, especialista da Universidade de Utrecht.
• O especialista na civilização
assíria Michael Jursa descobriu uma pequena tabuleta de argila na qual o
general Nebo-Sarsequim é citado, informou hoje o Museu Britânico. Segundo a
Bíblia, ele tomou parte no ataque a Jerusalém.
• Um tablete foi publicado por
Pettinato em 1976, e revelou algo surpreendente: A inscrição falava sobre cinco
cidades: Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar. Exatamente a mesma seqüência que
aparece em Gênesis 14:2 e 8!
• Uma das histórias mais
impressionantes que lemos nas páginas da Bíblia é a do cerco de Senaqueribe,
rei do Império Assírio, em Jerusalém, que naquela ocasião era regida por
Ezequias (2Rs 18:13–19:37; 2Cr 32:1-23; Is 36:1-37, 38). Em 1830, nas ruínas da
antiga capital assíria chamada Nínive, Taylor encontrou um prisma sexagesimal
de quase 40 cm, escrito em cuneiforme acadiano, que, diga-se de passagem, era
uma língua extremamente complexa, com aproximadamente 5 mil sinais! Nesse
documento arqueológico, que é o mais bem preservado dos documentos assírios,
temos a seguinte inscrição: “Quanto a Ezequias do
país de Judá, que não se tinha submetido ao meu jugo, sitiei e conquistei 46
cidades que lhe pertenciam. [...] Quanto a ele, encerrei-o em Jerusalém, sua
cidade real, como um pássaro na gaiola...”. Essa peça está hoje no Museu
Britânico, em Londres.
• Num dos últimos minutos da
vida de Sansão, quando os filisteus o fizeram de palhaço para sua diversão dentro
do templo do deus Dagom, Sansão derrubou as duas colunas centrais do prédio e
soterrou a todos. Dois templos foram encontrados pelos arqueólogos em Ecrom.
Ambos tinham o teto sustentado por dois pilares centrais!
Mais achados arqueológicos:
• O assim chamado “Prisma de
Taylor”, um prisma hexagonal de argila queimada, faz referência à batalha
travada entre Senaqueribe e o rei hebreu Ezequias, no início do século VII
antes de Cristo, uma batalha tão importante que foi narrada em três lugares
diferentes da Bíblia: 2ª Reis 19, 2ª Crônicas 32 e Isaías 37:38. Este artefato
também se encontra depositado no Museu Britânico.
• O tablete 11 do épico de
Gilgamés, descoberto em 1872, por George Smith, que provou a antigüidade do
relato do dilúvio. O tanque de Gibeão (mencionado em II Samuel 2:13 e Jeremias
41:12), foi descoberto em 1833, por Edward Robinson.
• O selo de Baruque, descoberto
em 1975, prova a existência do secretário e confidente do profeta Jeremias.
• Só existem as bases da
fundação da Torre de Babel. Aparentemente, uma parte da torre resistiu até a
época de Alexandre Magno. Quando ele chegou ao local, decidiu reconstruir a
torre. Os seus homens cavaram e retiraram as ruínas, começando a preparação de
um novo edifício. No entanto, Alexandre morreu nesse intervalo. Se agora
visitarmos a região de Babilônia, no Iraque, encontraremos o buraco no qual a
torre existiu.
• Escavações arqueológicas em
Beth-shemesh e em Tell Beit Mirsim, Israel, encontraram três alças de vasos de
barro impressas com um selo que dizia: “Pertence a
Eliaquim, mordomo de Joaquim” (o décimo nono rei de Israel).
• Em 1880, dois meninos
perceberam uma inscrição cheia de lodo e tiveram a idéia de chamar o professor
Conrad Schick, um arqueólogo que estava passando uns dias na cidade. Quando ele
pesquisou a inscrição achada pelos meninos, ficou surpreso com o que eles
haviam descoberto: era um texto da época do rei Ezequias que contava como o
túnel foi construído. A Bíblia também fala desse túnel (II Crônicas 32:2-4) e o
achado dos meninos confirmou a história contada na Palavra de Deus.
• Foram comprovados, no Egito,
uma curta época onde os tijolos foram feitos sem palha. Também foram
comprovadas, por documentos, a morte dos primogênitos e as outras pragas
descritas em Êxodo.
• Foi comprovado um
arrependimento para monoteísmo, em Nínive, conforme relatado no livro de Jonas.
• Foi comprovada a existência de
Dario (como isso foi duvidado pelos céticos, séculos atrás!).
• Foram comprovadas todas as sequências
de reis de todas as nações citadas e das quais provas puderam ser coletadas.
• O faraó Sheshonk (ou Sisaque)
reunificou o reino e estabeleceu uma política de encher os cofres vazios do
Egito. De acordo com 2ª Crônicas 12:1-12, esse faraó invadiu o reino de Judá no
ano 925 a.C. Ali é nos dito que ele levou para o Egito tesouros do Templo,
escudos de ouro da época de Salomão e muitos bens da casa do rei. Curiosamente,
numa das paredes do templo de Amon, em Karnak, pode ser vista hoje uma série de
relevos e inscrições sobre as campanhas militares de Sheshonk. Uma parte da
inscrição menciona um certo Judah Melekh (Rei de Judá), e provavelmente seja
uma referência a Roboão. Mais uma história bíblica confirmada pelas pás dos
arqueólogos!
• Escavações na Jordânia sugerem
que a extração de cobre em escala industrial no antigo reino de Edom – região
que, segundo a Bíblia, teria sido vassala dos reis de Israel – coincide, em seu
auge, com a época do filho de Davi. Em outras palavras: as célebres "minas
do rei Salomão" podem ter existido do outro lado do rio Jordão.
• E não é só isso: escavações
numa fortaleza próxima também sugerem uma construção na era salomônica, durante
o século 10 a.C. Segundo o relato bíblico, Salomão usou vastas quantidades de
bronze (cuja matéria-prima, ao lado do estanho, era o cobre) na construção do
templo de Jerusalém. Também teria continuado o domínio estabelecido por seu pai
Davi sobre Edom e financiado uma frota de navios mercantes que saíam do litoral
edomita em busca de produtos de luxo.
• A equipe de Avraham Biran, arqueólogo
do Hebrew Union College, em Jerusalém, encontrou em Tel Dan, no norte de
Israel, o fragmento de uma estela (pedra) contendo o registro histórico de um
guerra entre os reis da Síria, Israel e Judá. Nesse documento, o reino de
Israel é chamado "Casa de Israel", enquanto o reino de Judá é chamado
de "Casa de Davi"! Foi a confirmação de mais este personagem
histórico, dando um fim àqueles que achavam que as histórias da Bíblia e seus
personagens eram pura lenda.
• Arqueólogos israelenses
encontraram em Jerusalém um selo de cerca de 2.500 anos de antiguidade que,
segundo especialistas, confirmaria a teoria que indica que a Bíblia pode ser
tomada como fonte de documentação histórica. Em caracteres hebreus arcaicos, o
selo estampa o nome da família Tema, que de acordo com o Livro de Neemias
estava entre os exilados que retornaram a Judéia no ano 537 a.C. após o fim do
cativeiro na Babilônia, atual Iraque. Na Esplanada das Mesquitas se encontra o
Muro das Lamentações, junto ao qual Benjamín Mazar deixou à descoberta grandes
superfícies de uma jazida arqueológica da época do Segundo Templo (516-70 d.C.)
e em cujas cercanias sua neta encontrou o selo.
Procurar em Neemias 7:55 os filhos de Barcos, os filhos de Sísera, os
filhos de Tema.
• Foram descobertas as ruínas
das muralhas de Jericó e, de modo sem nenhum similar no mundo, em sua inteireza
elas estão caídas para fora! Ora, o único modo de derrubar era batendo e
empurrando com enormes aríetes, mas inimigos sempre estão do lado de fora quando
fazem isso tentando vencer uma guerra, portanto derrubam para dentro, e
habitantes duma cidade nunca derrubam seus próprios muros de modo nenhum.
Portanto, as ruínas sem similar confirmam o relato bíblico!
• Sodoma e Gomorra eram duas
cidades, que foram destruídas por Deus (quando choveu fogo e enxofre) por causa
da grande iniquidade cometida por aqueles povos (nem ao menos dez justos
puderam ser achados em Sodoma). Já no século XXI, depósitos de enxofre e
asfalto (ou betume) têm sido encontrados naquela região. Esta é mais uma das
provas da veracidade não só de Deus, mas também das histórias contidas na
Bíblia. Possivelmente ocorreu um terremoto e relâmpagos provocaram a ignição
dos gases liberados, provocando uma chuva de fogo e fumaça.
Historicamente
Confiável
São muitos os críticos da Bíblia
em nossos dias. As razões usadas por eles para negar o relato bíblico vão desde
a incapacidade de existirem eventos sobrenaturais até as supostas contradições
cronológicas. Um dos argumentos mais comuns é a afirmação de que o ambiente
histórico da narrativa bíblica é diferente do ambiente reconstruído pela
Arqueologia. Será isso verdade?
Vejamos, por exemplo, o valor
dos escravos na região do Antigo Oriente Próximo. Durante o período do Império
Acádio (c. 2370-2190 a.C.), o preço de um servo ficava entre 10 a 15 siclos. Já
no segundo milênio a.C., no período da antiga Babilônia (c. 1800-1700 a.C.), o
valor era de 20 siclos, de acordo com o Código do rei Hamurabi e as leis da
antiga cidade de Mari. As inscrições encontradas nas escavações nas cidades de
Nuzi e Ugarit revelaram que por volta do XIV e XIII século a.C., a escravidão
sofreu uma “inflação”, seu custo subiu para 30 ciclos. Quinhentos anos depois,
no período assírio, era em torno 50 a 60 ciclos e, por fim, no período persa
(IV e V séc. a.C.), algo em torno de 90 a 120 ciclos.
Quando comparamos esses valores
com as informações bíblicas disponíveis, vemos um sincronismo surpreendente.
Quando José foi vendido pelos irmãos, eles receberam 20 ciclos de prata (cf.
Gên. 37:28), o mesmo preço do Antigo Oriente Próximo no XVIII século a.C. Na
porção que descreve a aliança de Deus com Israel, uma das leis envolve o valor
de um escravo, que era de 30 ciclos de prata (cf. Êxo. 21:32), refletindo assim
a tradição do XIV e XIII século a.C. Finalmente, quando Menahem, rei de Israel,
pagou tributo ao rei assírio Tiglate Pileser (o Pul bíblico), considerou cada
israelita no valor de 50 ciclos de prata (cf. II Reis 15:20), o valor da época.
Se os personagens do Antigo
Testamento foram inventados na época em que os judeus estavam em Babilônia ou
no período persa, porque então o preço de José não era 90 ciclos? E por que o
preço no êxodo não era o da época persa? Ao invés de tentar explicar, é mais
fácil aceitar que a tradição bíblica reflete de forma precisa o ambiente
histórico da época que ela narra.
...E a Bíblia tinha razão!
O relato bíblico da saída do
povo de Israel do Egito pode ser comprovado cientificamente. Segundo um
documentário da televisão britânica BBC, os resultados de pesquisas científicas
e os achados e estudos de egiptólogos e arqueólogos desmentem a afirmação de
que o povo de Israel jamais esteve no Egito. Contrariamente às teses de alguns
teólogos, que afirmam que o livro de Êxodo só foi escrito entre o sétimo e o
terceiro séculos antes de Cristo, os pesquisadores consideram perfeitamente
possível que o próprio Moisés tenha relatado os fatos descritos em Êxodo – o
trabalho escravo do povo hebreu no Egito, a divisão do Mar Vermelho e a
peregrinação do povo pelo deserto do Sinai.
Eles encontraram indícios de que
hebreus radicados no Egito conheciam a escrita semita já no século 13 antes de
Cristo. Moisés, que havia recebido uma educação muito abrangente na corte de
Faraó, teria sido seu sábio de maior destaque. E isso teria dado a ele as
condições para escrever o relato bíblico sobre a saída do Egito, conforme
afirmou também um documentário do canal cultural franco-alemão ARTE. Segundo o
documentário, algumas inscrições encontradas em palácios reais egípcios e em
uma mina, bem como a descrição detalhada da construção da cidade de Ramsés,
edificada por volta de 1220 a.C. no delta do Nilo, comprovariam que os hebreus
realmente viveram no Egito no século 13 antes de Cristo. A cidade de Ramsés só
existiu por dois séculos e depois caiu no esquecimento, portanto, o relato só
poderia vir de uma testemunha ocular.
Os Manuscritos do Mar Morto
No ano de 1948 foram encontrados
antigos rolos dentro de uma caverna na região do Mar Morto. Aqueles manuscritos
continham completamente todo o Antigo Testamento como haviam sido escritos na
época e, para humilhar aqueles que apostavam o contrário, o conteúdo neles
presente era rigorosamente o mesmo de hoje! Até mesmo a tradução do hebraico ou
do grego para a nossa língua havia sido feita com grande sucesso.
Essa descoberta foi extremamente
importante, pois forneceu um instrumento muito mais antigo para verificarmos a
exatidão do Texto Massorético, que se provou extremamente exato. Além de provar
a verdade presente nas Escrituras, essas descobertas também ajudaram a fazer
profundas transformações no meio cristão, que vai além do simples fato de saber
que a Bíblia não é uma fraude.
O Gênesis
Os correspondentes literários
antigos mais próximos de Gênesis 1-38 provêm da Mesopotâmia. Enuma elish,
história de como o deus Marduque ascendeu à posição suprema no panteão
babilônico, é semelhante em alguns aspectos (embora seja totalmente mitológico e
politeísta) ao relato da criação de Gênesis 1. Características de certas listas
reais em Súmer assemelham-se marcantemente à genealogia de Gênesis 5. A décima
primeira tábua da Epopéia de Gilgamés é bem semelhante, em seu deliamento
histórico, à narrativa do dilúvio registrada em Gênesis 6 a 8. Na Epopéia de
Atrahasis, fatos semelhantes a vários dos principais acontecimentos de Gênesis
de 1 a 8 são narrados na mesma ordem.
Aliás, a epopéia destaca o mesmo
tema básico do relato babilônico: criação – rebelião – dilúvio. Tábuas de barro
descobertas recentemente no antigo sítio arqueológico (c. 2500-2300 a.C.) de
Ebla (atual Tell Mardikh), no norte da Síria, podem também conter
correspondências fascinantes. Dois outros conjuntos importantes de documentos
demonstram os reflexos da Mesopotâmia nos 38 primeiros capítulos de Gênesis.
Aprendemos nas cartas de Mari,
datadas no período patriarcal, que os nomes dos patriarcas (incluindo-se Abrão,
Jacó e Jó) eram típicos da época. As cartas também ilustram claramente a liberdade
que havia de viajar entre as várias partes do mundo amorreu em que os
patriarcas viviam. As tábuas de Nuzi, embora sejam de alguns séculos
posteriores, esclarecem ainda mais os costumes patriarcais, que tendiam a
sobreviver praticamente intactos por muitos séculos.
O direito de herança de um
membro adotado na família, mesmo que escravo (v. 15:1-4), a obrigação que a
esposa estéril tinha de dar filhos ao marido por meia da serva (v. 16:2-4), as
proibição contra a expulsão dessa serva e de seu filho (v. 21:10-11), a
autoridade das declarações orais no direito do antigo Oriente Médio, como o
último desejo, preferido no leito de morte (v. 27:1-4,22,23,33) – esses e
outros costumes, contratos sociais e estipulações legais são ilustrados de modo
claro e vívido nos documentos da Mesopotâmia.
Conclusão
Há muito mais a ser considerado
sobre a arqueologia bíblica, pois os arqueólogos têm cada vez mais confirmado
cada evento da Bíblia, deixando cada vez mais céticos espantados. Alguns sites
que atualizam essas descobertas podem ser conferidos aqui, aqui, aqui e aqui. No programa “Evidências”, da TV Novo Tempo, o
arqueólogo Dr. Rodrigo Silva traz semanalmente novas descobertas e evidências
que corroboram com a veracidade da Bíblia. Seu site pode ser acessado clicando aqui.
Diante de tudo isso, a pergunta
que fica é: a Bíblia é um documento historicamente confiável? À luz das
evidências, podemos dizer sem dúvida que sim. É preciso ter muito mais fé para não acreditar
na Bíblia do que para acreditar nela.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)
- Veja uma lista completa de livros meus clicando aqui.
- Acesse o meu canal no YouTube clicando aqui.
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