sábado, 27 de dezembro de 2014

As provas arqueológicas da veracidade da Bíblia


Achados Arqueológicos

As descobertas arqueológicas feitas desde a metade do século XVIII têm demonstrado a confiabilidade e plausibilidade da narrativa bíblica. Alguns exemplos:

• A descoberta do arquivo de Ebla no norte da Síria nos anos 70 tem mostrado que os escritos bíblicos concernentes aos Patriarcas são de todo viáveis. Documentos escritos em tabletes de argila de cerca de 2300 a.C., mostram que os nomes pessoais e de lugares mencionados nos registros históricos sobre os patriarcas são genuínos.

• O nome "Canaã" estava em uso em Ebla – um nome que críticos já afirmaram não ser utilizado naquela época e, portanto, incorretamente empregado nos primeiros capítulos da Bíblia.  

• A palavra "tehom" ("o abismo") usada em Gênesis 1:2 era considerada como uma palavra recente, demonstrando que a história da criação foram escrita bem mais tarde do que o afirmado tradicionalmente. "Tehom", entretanto, era parte do vocabulário usado em Ebla, cerca de 800 anos antes de Moisés.

• Costumes antigos, refletidos nas histórias dos patriarcas, também foram descritos em tabletes de argila encontrados em Nuzi e Mari. Os Hititas eram considerados como uma lenda bíblica até que sua capital e registros foram encontrados em Bogazkoy, Turquia.

• Muitos pensavam que as referências à grande riqueza de Salomão eram grandemente exageradas. Registros recuperados mostram que a riqueza na antiguidade estava concentrada como o rei e que a prosperidade de Salomão é inteiramente possível.

• Também já foi afirmado que nenhum rei assírio chamado Sargon, como registrado em Isaías 20:1, existiu porque não havia nenhuma referência a este nome em outros registros. O palácio de Sargon foi então descoberto em Khorsabad, Iraque. O evento mencionado em Isaías 20 estava inclusive registrado nos muros do palácio. Ainda mais, fragmentos de um obelisco comemorativo da vitória foram encontrados na própria cidade de Asdode.

• A arqueologia tem reconstruído as informações históricas do livro de Daniel. Toda a história desse profeta hebreu se passa na cidade de Babilônia. Os críticos da Bíblia afirmavam que se Babilônia realmente houvesse existido, não passaria de um pequeno clã. A arqueologia demonstrou o oposto. Os resultados dos estudos do arqueólogo alemão Robert Koldewey, feitos entre 1899 e 1917, provaram que Babilônia era um grande centro econômico e político no Antigo Oriente Médio na metade do 1º milênio a.C. (600 a.C.).

• Outro ponto de questionamento era sobre a existência ou não de Nabucodonosor, rei de Babilônia na época do profeta Daniel. Mais uma vez a arqueologia resolveu a questão trazendo à luz muitos tabletes que foram encontrados nas ruínas escavadas por Koldewey com o nome Nabu-Kudurru-Usur, ou seja, Nabucodonosor!

• Outro rei cuja existência estava em dúvida era Belsazar, rei da Babilônia, nomeado em Daniel 5. O último rei da Babilônia havia sido Nabonidus conforme a história registrada. Tabletes foram encontrados mais tarde mostrando que Belsazar era filho de Nabonidus e co-regente da Babilônia. Assim, ele podia oferecer a Daniel "o terceiro lugar no reino" (Daniel. 5:16) se ele lesse a escrita na parede.

• Até os amigos de Daniel estão documentados nos tabletes cuneiformes da antiga Babilônia. Foi descoberto um prisma de argila, publicado em 1931, contendo o nome dos oficiais de Nabucodonosor. Três nomes nos interessam: Hanunu (Hananias), Ardi-Nabu (Abed Nego) e Mushallim-Marduk (Mesaque). Incrível! Os mesmos nomes dos companheiros de Daniel mencionados nos capítulos 1, 2 e 3 de seu livro!

• Em 1845, Layard, descobre Ninrod (Callach), que na Bíblia se chama Cale (Gênesis 10:11). Pouco depois, Henry Creswicke, descobre a capital Assíria de Nínive e a celebre biblioteca do Rei Assurbanipal (Jonas 1:2). O Obelisco Negro de Salmananser III (datado em 841 a.C), apresenta o rei de Israel Jeú apresentando tributo àquele monarca assírio.

• Tabletes recuperados junto às ruínas do Portão de Istar da Babilônia confirmam o relato da generosidade real para com Joaquim, que de prisioneiro passou a jantar com a família real, como consta no livro de Jeremias 52:31-34. Aqui nós vemos a natureza de "testemunha ocular" do registro bíblico frequentemente confirmada pelas descobertas arqueológicas.

• Podemos utilizar um documento egípcio que sugere um colorido autêntico para a história bíblica. Trata-se da Estela do Faraó Merneptah, filho do grande Ramsés II. Nesse documento comemorativo, o nome Israel é mencionado juntamente com outras várias cidades importantes de Canaã. O texto sugere que o povo de Israel já estava na “terra prometida” em meados de 1200 a.C., a data do documento.

• Recente descoberta desenterrou a prova de que o texto de Jeremias 38:1 foi baseado em fatos históricos confiáveis. Esse texto menciona os principais ministros do Rei Zedequias (597-586 a.C), o último rei de Judá: Jucal, filho de Selemias e Gedalias, filho de Pasur.

• Esse achado está relacionado com outro artefato desenterrado em 2005 e que também foi causa de muita celebração, pois foi o primeiro que corroborou o texto bíblico de Jeremias 38:1. Na ocasião, foi encontrado o selo de Jucal, filho de Selemias (Yehukal ben Selemyahu).

• E tem mais: os nomes impressos sobre eles estão completos e em perfeitas condições de serem lidos. A informação torna-se mais impressionante, já que estamos falando de documentos de 2600 anos atrás!

• Arqueólogos alemães encontraram os restos do palácio da lendária rainha de Sabá na localidade de Axum, na Etiópia, e revelaram assim um dos maiores mistérios da Antigüidade, segundo anunciou a Universidade de Hamburgo.

• Uma pesquisadora holandesa identificou como pertencente a Jezabel (personagem bíblica do AT) um sinete pertencente a ela - um dos raros casos em que um personagem bíblico deixa traços diretos de sua existência. A análise que confirmou a associação de Jezabel com o sinete, que é feito de opala e está repleto de desenhos e inscrições, foi feita por Marjo Korpel, especialista da Universidade de Utrecht.

• O especialista na civilização assíria Michael Jursa descobriu uma pequena tabuleta de argila na qual o general Nebo-Sarsequim é citado, informou hoje o Museu Britânico. Segundo a Bíblia, ele tomou parte no ataque a Jerusalém.

• Um tablete foi publicado por Pettinato em 1976, e revelou algo surpreendente: A inscrição falava sobre cinco cidades: Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar. Exatamente a mesma seqüência que aparece em Gênesis 14:2 e 8!

• Uma das histórias mais impressionantes que lemos nas páginas da Bíblia é a do cerco de Senaqueribe, rei do Império Assírio, em Jerusalém, que naquela ocasião era regida por Ezequias (2Rs 18:13–19:37; 2Cr 32:1-23; Is 36:1-37, 38). Em 1830, nas ruínas da antiga capital assíria chamada Nínive, Taylor encontrou um prisma sexagesimal de quase 40 cm, escrito em cuneiforme acadiano, que, diga-se de passagem, era uma língua extremamente complexa, com aproximadamente 5 mil sinais! Nesse documento arqueológico, que é o mais bem preservado dos documentos assírios, temos a seguinte inscrição: “Quanto a Ezequias do país de Judá, que não se tinha submetido ao meu jugo, sitiei e conquistei 46 cidades que lhe pertenciam. [...] Quanto a ele, encerrei-o em Jerusalém, sua cidade real, como um pássaro na gaiola...”. Essa peça está hoje no Museu Britânico, em Londres.

• Num dos últimos minutos da vida de Sansão, quando os filisteus o fizeram de palhaço para sua diversão dentro do templo do deus Dagom, Sansão derrubou as duas colunas centrais do prédio e soterrou a todos. Dois templos foram encontrados pelos arqueólogos em Ecrom. Ambos tinham o teto sustentado por dois pilares centrais!


Mais achados arqueológicos:

• O assim chamado “Prisma de Taylor”, um prisma hexagonal de argila queimada, faz referência à batalha travada entre Senaqueribe e o rei hebreu Ezequias, no início do século VII antes de Cristo, uma batalha tão importante que foi narrada em três lugares diferentes da Bíblia: 2ª Reis 19, 2ª Crônicas 32 e Isaías 37:38. Este artefato também se encontra depositado no Museu Britânico.

• O tablete 11 do épico de Gilgamés, descoberto em 1872, por George Smith, que provou a antigüidade do relato do dilúvio. O tanque de Gibeão (mencionado em II Samuel 2:13 e Jeremias 41:12), foi descoberto em 1833, por Edward Robinson.

• O selo de Baruque, descoberto em 1975, prova a existência do secretário e confidente do profeta Jeremias.

• Só existem as bases da fundação da Torre de Babel. Aparentemente, uma parte da torre resistiu até a época de Alexandre Magno. Quando ele chegou ao local, decidiu reconstruir a torre. Os seus homens cavaram e retiraram as ruínas, começando a preparação de um novo edifício. No entanto, Alexandre morreu nesse intervalo. Se agora visitarmos a região de Babilônia, no Iraque, encontraremos o buraco no qual a torre existiu.

• Escavações arqueológicas em Beth-shemesh e em Tell Beit Mirsim, Israel, encontraram três alças de vasos de barro impressas com um selo que dizia: “Pertence a Eliaquim, mordomo de Joaquim” (o décimo nono rei de Israel).

• Em 1880, dois meninos perceberam uma inscrição cheia de lodo e tiveram a idéia de chamar o professor Conrad Schick, um arqueólogo que estava passando uns dias na cidade. Quando ele pesquisou a inscrição achada pelos meninos, ficou surpreso com o que eles haviam descoberto: era um texto da época do rei Ezequias que contava como o túnel foi construído. A Bíblia também fala desse túnel (II Crônicas 32:2-4) e o achado dos meninos confirmou a história contada na Palavra de Deus.

• Foram comprovados, no Egito, uma curta época onde os tijolos foram feitos sem palha. Também foram comprovadas, por documentos, a morte dos primogênitos e as outras pragas descritas em Êxodo.

• Foi comprovado um arrependimento para monoteísmo, em Nínive, conforme relatado no livro de Jonas.

• Foi comprovada a existência de Dario (como isso foi duvidado pelos céticos, séculos atrás!).

• Foram comprovadas todas as sequências de reis de todas as nações citadas e das quais provas puderam ser coletadas.

• O faraó Sheshonk (ou Sisaque) reunificou o reino e estabeleceu uma política de encher os cofres vazios do Egito. De acordo com 2ª Crônicas 12:1-12, esse faraó invadiu o reino de Judá no ano 925 a.C. Ali é nos dito que ele levou para o Egito tesouros do Templo, escudos de ouro da época de Salomão e muitos bens da casa do rei. Curiosamente, numa das paredes do templo de Amon, em Karnak, pode ser vista hoje uma série de relevos e inscrições sobre as campanhas militares de Sheshonk. Uma parte da inscrição menciona um certo Judah Melekh (Rei de Judá), e provavelmente seja uma referência a Roboão. Mais uma história bíblica confirmada pelas pás dos arqueólogos!
  
• Escavações na Jordânia sugerem que a extração de cobre em escala industrial no antigo reino de Edom – região que, segundo a Bíblia, teria sido vassala dos reis de Israel – coincide, em seu auge, com a época do filho de Davi. Em outras palavras: as célebres "minas do rei Salomão" podem ter existido do outro lado do rio Jordão.

• E não é só isso: escavações numa fortaleza próxima também sugerem uma construção na era salomônica, durante o século 10 a.C. Segundo o relato bíblico, Salomão usou vastas quantidades de bronze (cuja matéria-prima, ao lado do estanho, era o cobre) na construção do templo de Jerusalém. Também teria continuado o domínio estabelecido por seu pai Davi sobre Edom e financiado uma frota de navios mercantes que saíam do litoral edomita em busca de produtos de luxo.

• A equipe de Avraham Biran, arqueólogo do Hebrew Union College, em Jerusalém, encontrou em Tel Dan, no norte de Israel, o fragmento de uma estela (pedra) contendo o registro histórico de um guerra entre os reis da Síria, Israel e Judá. Nesse documento, o reino de Israel é chamado "Casa de Israel", enquanto o reino de Judá é chamado de "Casa de Davi"! Foi a confirmação de mais este personagem histórico, dando um fim àqueles que achavam que as histórias da Bíblia e seus personagens eram pura lenda.

• Arqueólogos israelenses encontraram em Jerusalém um selo de cerca de 2.500 anos de antiguidade que, segundo especialistas, confirmaria a teoria que indica que a Bíblia pode ser tomada como fonte de documentação histórica. Em caracteres hebreus arcaicos, o selo estampa o nome da família Tema, que de acordo com o Livro de Neemias estava entre os exilados que retornaram a Judéia no ano 537 a.C. após o fim do cativeiro na Babilônia, atual Iraque. Na Esplanada das Mesquitas se encontra o Muro das Lamentações, junto ao qual Benjamín Mazar deixou à descoberta grandes superfícies de uma jazida arqueológica da época do Segundo Templo (516-70 d.C.) e em cujas cercanias sua neta encontrou o selo.  Procurar em Neemias 7:55 os filhos de Barcos, os filhos de Sísera, os filhos de Tema.

• Foram descobertas as ruínas das muralhas de Jericó e, de modo sem nenhum similar no mundo, em sua inteireza elas estão caídas para fora! Ora, o único modo de derrubar era batendo e empurrando com enormes aríetes, mas inimigos sempre estão do lado de fora quando fazem isso tentando vencer uma guerra, portanto derrubam para dentro, e habitantes duma cidade nunca derrubam seus próprios muros de modo nenhum. Portanto, as ruínas sem similar confirmam o relato bíblico!

• Sodoma e Gomorra eram duas cidades, que foram destruídas por Deus (quando choveu fogo e enxofre) por causa da grande iniquidade cometida por aqueles povos (nem ao menos dez justos puderam ser achados em Sodoma). Já no século XXI, depósitos de enxofre e asfalto (ou betume) têm sido encontrados naquela região. Esta é mais uma das provas da veracidade não só de Deus, mas também das histórias contidas na Bíblia. Possivelmente ocorreu um terremoto e relâmpagos provocaram a ignição dos gases liberados, provocando uma chuva de fogo e fumaça.


 Historicamente Confiável

São muitos os críticos da Bíblia em nossos dias. As razões usadas por eles para negar o relato bíblico vão desde a incapacidade de existirem eventos sobrenaturais até as supostas contradições cronológicas. Um dos argumentos mais comuns é a afirmação de que o ambiente histórico da narrativa bíblica é diferente do ambiente reconstruído pela Arqueologia. Será isso verdade?

Vejamos, por exemplo, o valor dos escravos na região do Antigo Oriente Próximo. Durante o período do Império Acádio (c. 2370-2190 a.C.), o preço de um servo ficava entre 10 a 15 siclos. Já no segundo milênio a.C., no período da antiga Babilônia (c. 1800-1700 a.C.), o valor era de 20 siclos, de acordo com o Código do rei Hamurabi e as leis da antiga cidade de Mari. As inscrições encontradas nas escavações nas cidades de Nuzi e Ugarit revelaram que por volta do XIV e XIII século a.C., a escravidão sofreu uma “inflação”, seu custo subiu para 30 ciclos. Quinhentos anos depois, no período assírio, era em torno 50 a 60 ciclos e, por fim, no período persa (IV e V séc. a.C.), algo em torno de 90 a 120 ciclos.

Quando comparamos esses valores com as informações bíblicas disponíveis, vemos um sincronismo surpreendente. Quando José foi vendido pelos irmãos, eles receberam 20 ciclos de prata (cf. Gên. 37:28), o mesmo preço do Antigo Oriente Próximo no XVIII século a.C. Na porção que descreve a aliança de Deus com Israel, uma das leis envolve o valor de um escravo, que era de 30 ciclos de prata (cf. Êxo. 21:32), refletindo assim a tradição do XIV e XIII século a.C. Finalmente, quando Menahem, rei de Israel, pagou tributo ao rei assírio Tiglate Pileser (o Pul bíblico), considerou cada israelita no valor de 50 ciclos de prata (cf. II Reis 15:20), o valor da época.

Se os personagens do Antigo Testamento foram inventados na época em que os judeus estavam em Babilônia ou no período persa, porque então o preço de José não era 90 ciclos? E por que o preço no êxodo não era o da época persa? Ao invés de tentar explicar, é mais fácil aceitar que a tradição bíblica reflete de forma precisa o ambiente histórico da época que ela narra.


...E a Bíblia tinha razão!

O relato bíblico da saída do povo de Israel do Egito pode ser comprovado cientificamente. Segundo um documentário da televisão britânica BBC, os resultados de pesquisas científicas e os achados e estudos de egiptólogos e arqueólogos desmentem a afirmação de que o povo de Israel jamais esteve no Egito. Contrariamente às teses de alguns teólogos, que afirmam que o livro de Êxodo só foi escrito entre o sétimo e o terceiro séculos antes de Cristo, os pesquisadores consideram perfeitamente possível que o próprio Moisés tenha relatado os fatos descritos em Êxodo – o trabalho escravo do povo hebreu no Egito, a divisão do Mar Vermelho e a peregrinação do povo pelo deserto do Sinai.

Eles encontraram indícios de que hebreus radicados no Egito conheciam a escrita semita já no século 13 antes de Cristo. Moisés, que havia recebido uma educação muito abrangente na corte de Faraó, teria sido seu sábio de maior destaque. E isso teria dado a ele as condições para escrever o relato bíblico sobre a saída do Egito, conforme afirmou também um documentário do canal cultural franco-alemão ARTE. Segundo o documentário, algumas inscrições encontradas em palácios reais egípcios e em uma mina, bem como a descrição detalhada da construção da cidade de Ramsés, edificada por volta de 1220 a.C. no delta do Nilo, comprovariam que os hebreus realmente viveram no Egito no século 13 antes de Cristo. A cidade de Ramsés só existiu por dois séculos e depois caiu no esquecimento, portanto, o relato só poderia vir de uma testemunha ocular.


Os Manuscritos do Mar Morto

No ano de 1948 foram encontrados antigos rolos dentro de uma caverna na região do Mar Morto. Aqueles manuscritos continham completamente todo o Antigo Testamento como haviam sido escritos na época e, para humilhar aqueles que apostavam o contrário, o conteúdo neles presente era rigorosamente o mesmo de hoje! Até mesmo a tradução do hebraico ou do grego para a nossa língua havia sido feita com grande sucesso.

Essa descoberta foi extremamente importante, pois forneceu um instrumento muito mais antigo para verificarmos a exatidão do Texto Massorético, que se provou extremamente exato. Além de provar a verdade presente nas Escrituras, essas descobertas também ajudaram a fazer profundas transformações no meio cristão, que vai além do simples fato de saber que a Bíblia não é uma fraude.


O Gênesis

Os correspondentes literários antigos mais próximos de Gênesis 1-38 provêm da Mesopotâmia. Enuma elish, história de como o deus Marduque ascendeu à posição suprema no panteão babilônico, é semelhante em alguns aspectos (embora seja totalmente mitológico e politeísta) ao relato da criação de Gênesis 1. Características de certas listas reais em Súmer assemelham-se marcantemente à genealogia de Gênesis 5. A décima primeira tábua da Epopéia de Gilgamés é bem semelhante, em seu deliamento histórico, à narrativa do dilúvio registrada em Gênesis 6 a 8. Na Epopéia de Atrahasis, fatos semelhantes a vários dos principais acontecimentos de Gênesis de 1 a 8 são narrados na mesma ordem.

Aliás, a epopéia destaca o mesmo tema básico do relato babilônico: criação – rebelião – dilúvio. Tábuas de barro descobertas recentemente no antigo sítio arqueológico (c. 2500-2300 a.C.) de Ebla (atual Tell Mardikh), no norte da Síria, podem também conter correspondências fascinantes. Dois outros conjuntos importantes de documentos demonstram os reflexos da Mesopotâmia nos 38 primeiros capítulos de Gênesis.

Aprendemos nas cartas de Mari, datadas no período patriarcal, que os nomes dos patriarcas (incluindo-se Abrão, Jacó e Jó) eram típicos da época. As cartas também ilustram claramente a liberdade que havia de viajar entre as várias partes do mundo amorreu em que os patriarcas viviam. As tábuas de Nuzi, embora sejam de alguns séculos posteriores, esclarecem ainda mais os costumes patriarcais, que tendiam a sobreviver praticamente intactos por muitos séculos.

O direito de herança de um membro adotado na família, mesmo que escravo (v. 15:1-4), a obrigação que a esposa estéril tinha de dar filhos ao marido por meia da serva (v. 16:2-4), as proibição contra a expulsão dessa serva e de seu filho (v. 21:10-11), a autoridade das declarações orais no direito do antigo Oriente Médio, como o último desejo, preferido no leito de morte (v. 27:1-4,22,23,33) – esses e outros costumes, contratos sociais e estipulações legais são ilustrados de modo claro e vívido nos documentos da Mesopotâmia.


Conclusão

Há muito mais a ser considerado sobre a arqueologia bíblica, pois os arqueólogos têm cada vez mais confirmado cada evento da Bíblia, deixando cada vez mais céticos espantados. Alguns sites que atualizam essas descobertas podem ser conferidos aqui, aqui, aqui e aqui. No programa “Evidências”, da TV Novo Tempo, o arqueólogo Dr. Rodrigo Silva traz semanalmente novas descobertas e evidências que corroboram com a veracidade da Bíblia. Seu site pode ser acessado clicando aqui.

Diante de tudo isso, a pergunta que fica é: a Bíblia é um documento historicamente confiável? À luz das evidências, podemos dizer sem dúvida que sim. É preciso ter muito mais fé para não acreditar na Bíblia do que para acreditar nela.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)


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