À luz de todas as comprovações
para o início do Universo espaço-tempo, o Iniciador deve estar fora do Universo
espaço-tempo. Quando se sugere que Deus é o Iniciador, os ateus rapidamente
fazem a antiga pergunta: "Então quem criou Deus? Se tudo precisa de uma
causa, então Deus também precisa de uma causa!".
Como já vimos, a lei da
causalidade é o fundamento da ciência. A ciência é a busca pelas causas, e essa
busca é baseada em nossas observações coerentes e uniformes de que tudo o que
tem um começo teve uma causa. O fato é que a pergunta "Quem criou
Deus?" destaca com que seriedade levamos a lei da causalidade. Toma-se
como certo que praticamente tudo precisa de uma causa. Então por que Deus não
precisa de uma causa? Porque a posição dos ateus não compreende a lei da
causalidade. A lei da causalidade não diz que tudo precisa de uma causa. Ela diz que tudo o que venha a existir precisa de uma causa. Deus não veio a
existir, ninguém fez Deus. Ele não é feito. Como ser eterno, Deus não tem um
começo e, assim, ele não precisou de uma causa.
"Mas, espere um
pouco", vão protestar os ateus. "Se você pode ter um Deus eterno,
então eu posso ter um Universo eterno! Além do mais, se o Universo é eterno,
então ele não teve uma causa." Sim, é logicamente possível que o Universo
seja eterno e que, portanto, não tenha tido uma causa. De fato, só existem duas
possibilidades: ou o Universo é eterno, ou alguma coisa fora do Universo é eterna
(uma vez que algo inegável existe hoje, então alguma coisa deve ter existido
sempre).
Só temos duas opções: o Universo
ou algo que tenha causado o Universo. O problema para o ateu é que, enquanto é logicamente possível que o Universo seja
eterno, isso parece não ser realmente
possível. Todas as evidências científicas e filosóficas (segunda lei da
termodinâmica, princípio da relatividade de Einstein, radiação do Big-Bang, o
universo em expansão, diminuição da radioatividade e o argumento cosmológico
kalam) nos dizem que o Universo não pode ser eterno. Assim, descartando uma das
duas opções, ficamos apenas com a outra: alguma coisa fora do Universo é
eterna.
Ao chegar a esse ponto, existem
apenas duas possibilidades para qualquer coisa que exista: 1) ou essa coisa
sempre existiu e, portanto, não possui uma causa, ou 2) ela teve um início e
foi causada por alguma outra coisa (ela não pode ser sua própria causa, porque
teria de ter existido antes para poder causar alguma coisa). De acordo com essa
comprovação decisiva, o Universo teve um início, e, portanto, isso deve ter
sido causado por alguma outra coisa — algo fora de si mesmo. Note que essa
conclusão é compatível com as religiões teístas, mas não está baseada nessas
religiões: está baseada em razão e provas.
Então, qual é a Causa Primeira?
Alguém pode pensar que você precisa confiar numa Bíblia ou em algum outro tipo
de assim chamada revelação religiosa para responder a essa pergunta, mas, outra
vez, não precisamos de nenhum livro sagrado para descobrir isso. Albert
Einstein estava certo quando disse: "A ciência sem a religião é aleijada;
a religião sem a ciência é cega". A religião pode tanto ser informada
quanto confirmada pela ciência, como acontece no caso do argumento cosmológico,
ou seja, podemos descobrir algumas características da Causa Primeira
simplesmente com base na evidência que discutimos neste capítulo. Dessa
evidência, sabemos que a Causa Primeira deve ser:
• Auto-existente,
atemporal, não espacial e imaterial (uma vez que a Causa Primeira criou o
tempo, o espaço e a matéria, a Causa Primeira deve obrigatoriamente estar fora
do tempo, do espaço e da matéria). Em outras palavras, não tem limites ou é
infinita.
• Inimaginavelmente
poderosa para criar todo o Universo do nada.
• Supremamente inteligente para
planejar o Universo com precisão tão incrível.
• Pessoal,
com o objetivo de optar por converter um estado de nulidade em um Universo
tempo-espaço-matéria (uma força impessoal não tem capacidade de tomar
decisões).
Essas características da Causa
Primeira são exatamente as características teístas atribuídas a Deus. Mais uma
vez, essas características não são baseadas na religião ou em experiências
subjetivas de alguém. Foram tiradas da comprovação científica que acabamos de
analisar e nos ajudam a ver uma seção importantíssima da tampa da caixa do
quebra-cabeça que chamamos de vida.
Por: Norman Geisler e Frank Turek.
(Extraído do livro: “Não tenho fé suficiente para ser ateu”)
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Nós somos eternos morre o corpo fisico e libera a alma pelo 5 mandamento de TOMÉ a alma nada mais é que a energia,que carrega o corpo,e energia nunca acaba,e cada uma é diferente da outra,a prova esta em nossa digital,uma é diferente da outra,pode nascer gêmeos que não é igual,por aí que voce analisa SOMOS TODOS ETERNOS,UM ABRAÇO PAULO SANTANA.
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