quarta-feira, 1 de abril de 2015

Cristãos oprimem as minorias e são intolerantes?


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O trecho abaixo é extraído de meu livro: "Deus é um Delírio?"
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As chamadas “minorias”, que os marxistas e neo-ateus dizem defender, são muito mais protegidas e privilegiadas do que a religião. Um acontecimento recente que demonstrou bem isso foi o debate à Presidência da República, transmitido pela Rede Record, no dia 26/09/2014. Respondendo a uma pergunta sobre casamento gay, o candidato Levy Fidelix foi massacrado pela mídia, em especial por ter dito que “aparelho excretor não reproduz” (como se isso não fosse óbvio) e que queria ver os gays bem longe dele[1].

Não se falou em outra coisa no dia seguinte. O debate como um todo foi completamente ofuscado por esta declaração. Em todas as redes sociais, televisão e principalmente em sites populares na internet o candidato foi massacrado e satanizado; os ativistas gays protestaram em frente a sua casa, o xingaram pelo Twitter e o ameaçaram de morte[2], e ele foi prontamente processado por homofobia. No debate seguinte a candidata comunista afirmou que ele deveria ter saído algemado e preso do debate (normal, pois comunistas já estão acostumados com a censura). Meses mais tarde ele foi condenado pela Justiça a pagar uma indenização de nada a menos que 1 milhão de reais, que foram direcionados aos militantes gays para a promoção da agenda LGBT[3]. Quando foi que você viu alguém que ofendeu os cristãos ser condenado a pagar 1 milhão de reais e esse dinheiro ser direcionado às igrejas para a promoção do Cristainismo? Nunca[4].

Não há dúvidas de que o candidato se exaltou e passou dos limites, mas experimente trocar a palavra “homossexuais” por “crentes”, “religiosos” ou “pastores”. Quantas vezes você já ouviu as pessoas dizerem que querem ver os crentes bem longe delas, ou que os religiosos precisam ser tratados, ou que os pastores tem que se enfiar na igreja e não perturbar a vida dos outros? Coisas assim são tão normais que são consideradas rotineiras, e o próprio Dawkins disse coisas bem próximas disso – e algumas até bem piores. Contudo, há um silêncio sepulcral da mídia quando o assunto em questão é voltado aos religiosos, enquanto, por contraste, quando o tema é homossexualismo todos os holofotes se acendem e parece que não há outro problema no mundo senão a fala daquele candidato “homofóbico”.

A própria candidata comunista e ateia que o processou e que tentou impugnar sua candidatura disse algo muito pior dias depois, ao responder a um repórter que lhe perguntou: “Em um cenário pós-apocalíptico você tem que repovoar a Terra e tem Pr. Everaldo ou Levy Fidelix. Quem você escolheria para perpetuar a espécie?”. E a isto ela respondeu: “Esta espécie é melhor não perpetuar”[5]. Para deixarmos as coisas claras aqui, Levy afirmou que queria ver os gays longe dele, enquanto a comunista disse que queria que os religiosos (ali representados pelo Levy e pelo pastor) não existissem. Qual é pior?

Logicamente, o que a candidata comunista derrotada nas urnas afirmou é mais grave. Mas nada aconteceu. Apenas riram, e nada foi feito a respeito. Nenhuma manifestação da mídia, nenhum processo, nenhuma ameaça, nenhum protesto, nada. Agora imagine se algum candidato dissesse (ainda que de brincadeira) que “a espécie de homossexuais é melhor não perpetuar”. Pronto: seria o início do caos, e mais uma vez esperaríamos ver os ativistas gays preparados para estardalhar que o candidato é “homofóbico”, que “merece ser preso” ou que “tem que morrer”.

Infelizmente, é esta a “democracia” em que vivemos. Uma democracia onde há dois pesos e duas medidas. Uma democracia onde algo direcionado a uma minoria é supervalorizado e potencializado ao máximo, e onde a mesma coisa direcionada à maioria é completamente desprezada e ignorada. Não são poucas as pessoas que acham que o simples fato de ser contra o casamento gay é ser “homofóbico”. Em contrapartida, não há quem diga que ser contra a família tradicional é ser “cristofóbico” ou “evangelicofóbico” (dois termos deliberadamente inventados, assim como o anterior).

Ou seja: ser a favor do casamento gay é simplesmente opinião, é o exercício da democracia, é a liberdade de pensamento... mas ser contra o casamento gay é ser homofóbico, reacionário e preconceituoso. Não faz muito tempo em que um tal de Ratamero, ativista do movimento LGBT, disse em plena Câmara:

“E é por isso que eu insisto, e vou insistir e vou escrever onde é que tiver que escrever, e eu vou gritar onde eu puder gritar. Eles tem projetos fundamentalistas religiosos, estes desgraçados, eles tem um poder político de projeto que está se consolidando (...) o casamento igualitário vai dar muito trabalho, porque a desgraça dessa palavra [família] está eivada de sentimento cristão (...) nós temos que acabar com isso (...) e eu estou disposto a pegar em armas, se preciso for”[6]

Ele disse isso publicamente, em plena Câmara, diante de todos os holofotes e na presença de vários deputados, jornalistas e convidados, xingando os religiosos, ofendendo descaradamente a família e falando sobre pegar em armas para atacar os cristãos (o mesmo que foi feito em massa no século passado e que resultou em genocídio), e sabem o que foi que a mídia fez? Nada. Nada nos jornais, nada na televisão, nada nos rádios, nada nos grandes sites da internet que estão acostumados e treinados a atacar os religiosos e a fé cristã (Yahoo, iG, UOL, Terra, etc), absolutamente nada. Um silêncio sepulcral, para causar espanto a qualquer um.

Agora imagine se no lugar dos religiosos estivessem os homossexuais, e que um indivíduo como o Pr. Marco Feliciano, o Silas Malafaia ou um Levy Fidelix tivesse dito isso:

“E é por isso que eu insisto, e vou insistir e vou escrever onde é que tiver que escrever, e eu vou gritar onde eu puder gritar. Eles tem projetos ‘revolucionários’ de esquerda, estes desgraçados, eles tem um poder político de projeto que está se consolidando (...) manter a família tradicional vai dar muito trabalho, porque a desgraça dessa palavra [homossexualismo] está eivada de sentimento gay (...) nós temos que acabar com isso (...) e eu estou disposto a pegar em armas, se preciso for”

Eu não tenho dúvidas de que não demoraria mais que dez minutos para que isso fosse manchete em todos os jornais, notícia do dia durante muitas semanas na televisão, enfoque em toda a internet, e que o indivíduo em questão que dissesse isso seria perseguido, massacrado pela mídia, demonizado pelo povo, considerado um monstro da pior espécie e, é claro, é óbvio e é lógico: um homofóbico. O Pr. Marco Feliciano foi massacrado pela mídia por muito menos que isso. Mas como era um ativista gay e contra os religiosos cristãos, não tem problema. Relax. Até hoje quase ninguém sabe deste episódio, sinal da absoluta omissão da mídia em relação ao preconceito contra os cristãos.

Então nós vemos que quando um religioso (Levy) fala sobre “enfrentar esta minoria” ideologicamente, ele é um preconceituoso homofóbico da pior espécie, que merece ser preso e pagar um milhão de reais, e quando um ativista gay fala sobre “pegar em armas” para matar fisicamente os cristãos “fundamentalistas” ele é aplaudido por Jean Wyllys (que acenava positivamente com a cabeça ao longo de todo o discurso de ódio de Ratamero) e por todos os outros que estavam ao seu redor, como podemos ver claramente no vídeo. E depois dizem que os cristãos que são os intolerantes e preconceituosos, e a religião que é “protegida”!

Luciano Ayan cita apenas alguns acontecimentos recentes que mostram quem é realmente protegido pela mídia e quem são os verdadeiros intolerantes[7]:

1.      Pastor LGBT Marcos Retamero dizendo que ia pegar em armas contra religiosos (já vimos antes).

2.      Criação da PL 122, já derrubada, querendo proibir a crítica aos gays.

3.      Tentativa de se proibir que as crianças sejam identificadas como do sexo masculino ou feminino.

4.      Lésbicas se beijando em um culto de Marco Feliciano[8].

5.      Movimento LGBT invadindo o Congresso para coagir Feliciano de maneira fascista.

6.      Ativistas LGBT cuspindo e ofendendo religiosos no pais vizinho, Argentina, porque queriam invadir a igreja para vandalizar e os religiosos não deixaram[9].

7.      Inserção de crucifixo no ânus em uma encenação para ofender religiosos na visita do papa ao Brasil[10].

8.      Coação fascista dentro de um avião lançada sobre Marco Feliciano[11].

9.      Uso de selfie feita por ativista LGBT para atacar o pastor Silas Malafaia[12].

10. Toda campanha de preconceito lançada contra religiosos nesta eleição de 2014 para atacar os evangélicos que apoiaram Marina Silva[13].

11. Diversos discursos de ódio tentando lançar a culpa sobre religiosos quando homossexuais morriam vítimas de um outro homossexual (diziam que o crime era “homofóbico, por culpa dos religiosos”).

12. E muito, muito mais. É só pesquisar que todos os dias surgem exemplos.

A isto podemos acrescentar os homossexuais que dançaram de calcinha na Assembleia Legislativa de São Paulo em 2007 sem nenhum impedimento[14], o pastor que foi preso após pregar contra as práticas homossexuais e considerá-las pecaminosas[15], o bêbado que foi multado em quase 15 mil reais por chamar um homossexual de “veado”[16], a igreja evangélica que teve seus outdoors com versículos bíblicos violentamente removidos pela “justiça”[17], a Parada Gay que usou imagens de santos católicos em situações homoeróticas[18], o concurso gay nos EUA que zombou de Jesus elegendo seu “sósia mais gostoso”[19], os ativistas gays que se amarraram nus em público em uma cruz em frente a uma igreja[20], os travestis que lançaram um calendário ilustrado com imagens de travestis em referência a símbolos religiosos[21], o movimento homossexual que atacou a pedradas os participantes da pacífica Cruzada pela Família em Curitiba[22], dentre diversos outros casos similares que poderíamos passar o dia todo escrevendo.

No final do ano passado uma ativista do Femen (grupo mais extremista dentro do movimento feminista, que por essa razão é frequentemente apelidado de “feminazi”) exibiu os seios no presépio da Praça São Pedro, no Vaticano. A mulher tirou a camiseta e mostrou os seios, onde se lia "God is woman" (Deus é mulher), e tentou roubar a imagem do menino Jesus, tirando-a do presépio[23]. Mas, para a mídia e para Dawkins – que inocentemente nada sabem sobre nenhum destes episódios – os intolerantes não são as ativistas do Femen, nem a militância gay, mas são os cristãos, é claro.

Uma tática muito comum utilizada pelos ativistas é contrapor tudo isso aos índices de homossexuais assassinados em nosso país, que o Grupo Gay da Bahia afirmou ser de 266 homossexuais em 2011. Então eles alarmam: “Vejam isso, 266 gays foram assassinados!!! Homofóbicooooos!!!!!”. E, é claro, a cereja do bolo neste truque é atribuir todos estes 266 homicídios aos cristãos-convervadores-fundamentalistas-homofóbicos.

Não é nem preciso dizer que o simples uso de um raciocínio lógico já é suficiente para desmascarar esta técnica. O jornalista Paulo Eduardo Martins o fez muito bem em uma discussão com outra jornalista no programa “Jornal da Massa”, exibido no Paraná[24]. Vamos aos fatos: este mesmo Grupo Gay da Bahia afirma que a população homossexual no Brasil é de cerca de 10%. Em 2011, o Brasil tinha aproximadamente 190 milhões de habitantes (=19 milhões de homossexuais, dos quais 266 foram assassinados em 2011). No Brasil, como um todo, de 190 milhões de pessoas, houve 43.900 assassinados. Os assassinatos de gays, portanto, representam 0,6% deste total.

Se a média geral fosse aplicada para os homossexuais, deveriam ter sido assassinados no Brasil 4.390 homossexuais, mas foram assassinados 266, ou seja, uma média infinitamente menor. Aplicando a estatística da ONU, que faz relação entre homicídio e população, no Brasil há 22,7 casos de homicídio para cada grupo de 100 mil habitantes. Dentro do universo gay, este número cai para apenas 1,4 em cada 100 mil habitantes. E ainda querem dizer que o Brasil é um país “homofóbico” que sai por aí caçando homossexuais! Nós não estamos usando estatísticas de igreja, nem de setores eclesiásticos ou conservadores, mas estamos usando os dados oficiais oferecidos pelo próprio Grupo Gay da Bahia, que esmagam por completo as alegações deles mesmos.

Se não há uma “heterofobia” pelo fato de 43.634 heterossexuais terem sido assassinados em 2011, por que haveria uma “homofobia” pelo fato de 266 homossexuais terem sido assassinados neste mesmo período? Será que nenhum ativista pensou na ideia de que estes 266 assassinados, ou grande parte deles, tenham sido assassinados por outras razões que não o crime de “homofobia”? Homossexuais são seres humanos da mesma forma que os heterossexuais, e são assassinados pelas mesmas razões que os heterossexuais são assassinados (ex: latrocínio, vingança, discussão, drogas, impulso ou motivos fúteis[25]), mas na cabeça dos ativistas a única coisa que leva um homossexual a ser assassinado é a “homofobia”.

E mesmo nos raros casos onde um gay é assassinado por homofobia (pessoas que matam um homossexual pela única razão de que o indivíduo é homossexual), o que os fazem pensar que os assassinos são cristãos motivados pela ideologia cristã? Até hoje eu não vi sequer um único caso onde o assassino homofóbico tivesse sido um cristão de igreja, que matou um gay motivado pelo discurso de um pastor ou padre. Absolutamente nenhum.

Se houvesse um único caso como este, ainda que fosse uma exceção, os ativistas gays iriam divulgar para todos os lados e a mídia iria fazer tamanho barulho que no fim das contas o ato isolado iria sobrar para todos nós cristãos. Mas não existe nenhum caso registrado de algo assim. Na verdade, o que as pesquisas independentes por diferentes entidades indicam é que em quase metade dos casos de homossexuais assassinados o assassino é outro homossexual, motivado principalmente por vingança ou por uma crise de ciúmes, quando um rouba o parceiro do outro.

Grupos realmente homofóbicos que atacam gays na rua são uma minoria insignificante, geralmente constituído por neo-nazistas, que também perseguem outras minorias como judeus e negros. Eles também não têm nada a ver com os cristãos (Hitler, o maior ícone do nazismo, era ateu[26]). Mas, para Dawkins e para os ativistas da causa da LGBT, qualquer assassinato de um homossexual recai sobre os cristãos e sua ideologia pautada pela Bíblia. Ridículo, para dizer pouco. É como disse o prof. Olavo de Carvalho:

“O cinismo máximo dessa gente é alardear choramingando a violência pública contra os gays, estatisticamente irrisória, e alegá-la justamente contra a comunidade mais perseguida e mais ameaçada do Universo, que já forneceu algumas centenas de milhões de vítimas aos rituais sangrentos dos construtores de ‘mundos melhores’”[27]

Em contraste, o que vemos é a agressão covarde de ativistas gays contra os manifestantes pacíficos da Cruzada pela Família em Curitiba/PR, atingindo os jovens cristãos com pedradas[28], isso sem falar das típicas agressões verbais que os comunistas histéricos já estão habituados a fazer, repetindo como papagaios frases como: “Facista! Homofóbico! Reacionário!”, sem sequer saber o significado de fascismo, que foi um movimento de esquerda[29] (mas não exigiremos que vândalos como aqueles agressores tenham estudado para descobrir isso) que defendia um Estado grande (onde será que eu já ouvi isso?), sendo o próprio Mussolini um socialista antes de se tornar fascista (lembre isso ao seu amigo comunista antes dele vomitar asneiras sobre a “direita fascista”)[30].

O que foi que a mídia disse sobre isso? Nada. Absolutamente nada. Um silêncio sepulcral. Agora imagine se o quadro se invertesse. Imagine se na Parada Gay, por exemplo, ativistas cristãos invadissem o local, gritassem histericamente palavras de ódio contra os gays, os chamassem de fascistas e os atacassem com pedras. Seria impossível não pensar no dia seguinte com este acontecimento na manchete de todos os jornais, e nos cristãos atacados pela mídia como intolerantes, preconceituosos, homofóbicos e coisas bem piores. A realidade sempre mostra de que lado há a verdadeira intolerância.

É sempre bom ressaltar que nós não estamos dizendo que os intolerantes são os gays, mas sim os ativistas gays. Há uma notável diferença entre um e outro, pois nem todos os homossexuais se identificam com o ativismo militante dos LGBT e com a sua agenda. Muitos devem se lembrar do ex-deputado Clodovil, homossexual assumido e o mais famoso na sua época, mas que não compartilhava dos mesmos ideais dos ativistas gays, razão pela qual foi vaiado por eles em um de seus discursos[31].

Isso obviamente causou perturbação e revolta nos ativistas, que o chamaram de “homofóbico”[32]. Sim, é isso mesmo que você leu. Um homossexual sendo acusado de homofobia. É este o nível que os ativistas chegam para criminalizar qualquer um que não concorde com as opiniões e com as pautas deles. “Não concorda comigo? É homofóbico. Ah, mas você é um gay? Não importa”.

Que a tolerância cristã é infinitas vezes maior do que a tolerância dos militantes gays, isso é a coisa mais óbvia e patente do mundo. Tente falar mal de um pastor, de uma igreja, de um padre ou de uma religião. Sabe o que acontecerá? Nada. Milhares de pessoas fazem isso todos os dias e jamais alguém foi punido por isso. Mas tente fazer o mesmo com um militante gay, e você será linchado, execretado, perseguido pelos ativistas e chamado de “fascista” e “homofóbico” – mesmo se este “falar mal” for apenas uma piada! O comediante Danilo Gentili, o melhor humorista do Brasil, sabe bem o que é isso. Ele testemunha em seu site:

“Pesquisem e encontrarão a granel: eu fazendo inúmeras piadas com evangélicos e católicos (os principais opositores ideológicos ao movimento gayzista). Esses, classificados como intolerantes por Jean Wyllys, JAMAIS me acusaram de ‘cristãofobia’ ou invocaram apedrejamento moral contra mim quando, por incontáveis vezes, fiz piadas com eles, suas crenças, seus líderes, seus costumes, tanto em redes sociais como na TV aberta. Quem é realmente fanático e intolerante aqui? Pelo menos no que diz respeito a liberdade de expressão, percebo que Jean Wyllys dá de 10 a 0 num crente comum quando o quesito é fanatismo. Amigos: piada com cristão é chutar cachorro morto. Não pega nada. Já fiz muitas (e pesadas) e passei ileso. Macho mesmo é quem faz piada com ONG e político da causa esquerdista. Isso sim é profanar o sagrado por aqui. Tente fazer piada com as incoerência do movimento gayzista, racista, feminista. Aí você colocou a mão no vespeiro. Ousado é quem faz isso”[33]

Dawkins ainda diz em seu livro:

“O ‘direito de ser cristão’ parece, nesse caso, significar o ‘direito de meter o bedelho na vida privada dos outros’. O caso jurídico a favor da discriminação de homossexuais está sendo montado como uma reação contra uma suposta discriminação religiosa! E a lei parece respeitar a atitude. Não dá para se safar dizendo: ‘Se você tentar me impedir de insultar homossexuais, estará violando minha liberdade de preconceito’. Mas dá para se safar dizendo: ‘Isso viola minha liberdade de religião’. Qual é a diferença, pensando bem? A religião, mais uma vez, supera tudo”

Dawkins não entende ou faz questão de distorcer deliberadamente o posicionamento cristão em relação a este assunto. Nenhum cristão é a favor da discriminação de homossexuais, nem querem “meter o bedelho na vida privada dos outros”. Quer ser homossexual? Seja. É problema seu. Nenhum cristão jamais impediu nem poderá impedir isso, da mesma forma que nenhum cristão vai impedir que alguém goste de bailes funk, ou de festas rave, ou que alguém cometa adultério, ou que se vicie em bebida alcoólica, em cigarro, nas drogas ou na pornografia – embora sejamos contra todas estas práticas.

É desonesto e até criminoso dizer que os cristãos querem ter o “direito de insultar homossexuais”. Dawkins deveria provar isso ou ser preso por calúnia. Cristãos seguem a Bíblia, que diz para amar e respeitar a todos os seres humanos (Mt.22:39) e a não xingar ninguém (Mt.12:34), e isso obviamente inclui os homossexuais também. Cristãos não querem o “direito de insultar os gays”, conforme o espantalho criado por Dawkins, mas sim o direito de liberdade de opinião e de crença religiosa garantido na Constituição Federal tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos, segundo a qual podemos dizer, conforme a Bíblia, que o homossexualismo é pecado.

Se os ativistas gays se sentem “insultados” por considerarmos o homossexualismo pecado e querem criminalizar os cristãos por “discriminação” em função disso, então que os que bebem cerveja, que os que veem filmes impróprios, que os que adoram ídolos, que os que tem relações extra-conjugais, que os que gostam de xingar os outros e que os que assistem novela da Globo também processem os cristãos, pois eles também creem que todas estas coisas são pecado, seja por afirmação ou por implicação. Se tudo o que a Bíblia considera pecado ela discrimina, então todas as pessoas devem ser “discriminadas” por alguma razão, já que “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm.3:23). É óbvio que a consideração de algo como pecado não implica na discriminação do praticante, dentro da visão cristã.

Por fim, Dawkins também afirma que os cristãos são a favor da discriminação aos homossexuais. Mais uma vez não há como saber se ele é realmente desonesto ou somente um ignorante, pois os cristãos não são a favor da discriminação aos gays, mas sim contra a criminalização da opinião. Os projetos de lei que estão para serem aprovados tanto nos Estados Unidos como no Brasil não são projetos de criminalização da homofobia, mas de criminalização da opinião – são leis da mordaça.

Os cristãos já são totalmente contra os insultos aos homossexuais e qualquer forma de agressão física, e de fato já existem leis para punir estas formas de preconceito. O problema é que estes projetos de lei vão muito além disso, criminalizando inclusive por questões filosóficas. A PL 122, por exemplo, pune “qualquer ação constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica”[34]. Então, se um gay ouvir um pastor pregando pela Bíblia que o homossexualismo é pecado e que é promiscuidade aos olhos de Deus, e se achar “constrangido moralmente ou filosoficamente” com isso, o cristão vai preso.

Os projetos de lei também querem colocar o “crime de homofobia” no mesmo patamar do crime de racismo, isto é, igualar raça (cor de pele) e comportamento (homossexualismo). Essa é a maior demência desde a invenção do comunismo. Imagine como o nosso país seria no dia em que estas leis fossem aprovadas. Se você está com sua filha pequena em um restaurante, por exemplo, e decide trocar de mesa ou sair do estabelecimento porque na mesa ao lado vê dois homens barbudos trocando beijo de língua, você pode pegar de três a cinco anos de prisão, da mesma forma que seria caso se recusasse a comer com um canal heterossexual de negros, algo que seria considerado racismo.

Se um canal de homossexuais se beija dentro de uma igreja ou no pátio dela, e o pastor ou padre pede para eles se retirarem, ele pode ser preso por homofobia, da mesma forma que seria preso por racismo caso não quisesse ver uma moça e um moço negros se beijando, mas permitisse que os casais brancos se beijassem. Até mesmo se você for homem e disser que não gosta de outro homem e que somente aceitaria se relacionar com uma mulher, tome cuidado, pois você pode ser considerado “homofóbico” da mesma forma que seria considerado “racista” se dissesse que não gosta de negras e que não aceitaria se relacionar com uma.

É por isso que considerar “homofobia” aquilo que é racismo (i.e, colocar os dois no mesmo grau, como foi defendido por dois candidatos à presidência neste ano) é uma completa demência, pois significa igualar um comportamento com uma questão racial – é o mesmo que misturar alhos com bugalhos. Antes que alguém diga que eu exagero quando cito de exemplo que seria “homofobia” dizer que não se relacionaria de modo nenhum com alguém do mesmo sexo (que seria uma conseqüência lógica de se igualar homofobia ao racismo), cabe lembrar de um comercial de cuecas da Lupo com Neymar em 2013, que virou alvo da fúria dos ativistas LGBT. Razão? Leiamos este comentário hilário de um artigo que acusa Neymar de “homofobia”:

“A antipatia à homossexualidade ficou evidenciada no instante em que um homem pede pela ‘cueca sexy do Neymar’ e o jogador foge e evita se mostrar com a roupa íntima para ele, cena que contrasta com as exibições dele para as mulheres que pediam os produtos da empresa, mesmo elas não sendo do padrão de beleza ‘jovem gostosa com rosto de miss’. Se Neymar, até por já ter namorada, não esboçava segundas intenções para as mulheres que pediram cuecas e meias nem tinha medo de ser cantado por elas, por que então fugiu do rapaz cliente, mesmo tendo em mente que o simples ato de se exibir como manequim com a cueca para ele não implicaria interesse sexual de nenhum dos lados? Essa é a pergunta que inspirou o alerta de homofobia dos militantes da causa LGBT”[35]

Eu não sei se você entendeu direito o recado, mas eu vou traduzir: se você se recusa a mostrar sua roupa íntima a um marmanjo, é um homofóbico. Ou você aceita se exibir com roupa íntima para outro homem, ou você odeia gays. Neymar (ou algum representante da Lupo) poderia ser criminalizado por “homofobia” se a PL 122 estivesse vigente. Simplesmente patético. Se é assim no Brasil mesmo sem uma lei de criminalização da opinião, imagine como seria com as leis em vigor. O coitado do Neymar poderia ser simplesmente preso... porque não quis se exibir com roupa íntima para outro homem.

Recentemente também, certa marca de preservativos virou alvo de ataques da comunidade LGBT, pela única razão de que em seu comercial na TV só havia casais heterossexuais se beijando. Nos comentários do vídeo oficial no YouTube, os ativistas escreviam coisas como: “Pelo jeito, o importante mesmo é ser heteronormativo”, e também: “Estreou mal... uma propaganda só para héteros? É isso mesmo? Acho que a Durex deveria rever seus conceitos!”[36]. O mais bizarro de tudo isso é que o dono do canal ainda tinha que ficar se explicando! Então é assim: se você é dono de uma marca de preservativos e quer fazer uma propaganda na TV, coloque dois gays se beijando, ou você é homofóbico e – cuidado – “heteronormativo”!

Seguindo por esta mesma linha de raciocínio (onde a questão racial está no mesmo nível daquilo que eles chamam de “gênero”), deveriam também dar cotas aos homossexuais (da mesma forma e pelas mesmas razões que dão cotas aos negros). Para quem acha que isto é demasiado absurdo para ser cogitado, saiba que já há projetos tramitando na Câmara precisamente com a finalidade de dar cotas a professores gays, isto é, obrigar as escolas públicas a contratar um professor que se declare homossexual!

Já hoje, sem essas leis nefastas serem aprovadas ainda, há casos assustadores de verdadeiras inversões de valores, como um episódio ocorrido há alguns anos e que foi escondido da grande mídia, sendo trazido à tona apenas por alguns poucos sites e pelo ilustre, saudoso e mítico deputado Jair Bolsonaro (mais conhecido como Bolsomito), que disse:

“Há poucos meses, em São Paulo, em uma pizzaria, estava ali uma mãe, e de repente sua filha de seis anos chega ali apavorada, dizendo: ‘mamãe, tem um homem no banheiro’. Um homem dentro do banheiro feminino, que depois ficaram sabendo que era travesti. Para mim um homem que tem um pênis não pode entrar em um banheiro feminino. A menina viu aquilo e ficou apavorada. A mãe entrou em contato com o dono da pizzaria, e o dono da pizzaria advertiu o cara. Resumindo: o secretário de Justiça do Estado de São Paulo entrou em contato com o travesti para solidarizar-se com ele e mandou punir o dono da pizzaria! Isso está certo? Isso é uma inversão de valores! A mãe tem que admitir isso? (...) Se fosse comigo, e isso acontecesse com a minha esposa, quando eu visse o cara com a calça arriada e o ‘peru’ de fora, eu não quero saber se ele é homossexual, eu iria cobrir de porrada; depois é que eu iria saber se ele era homossexual ou não”[37]

No mundo de fantasias da esquerda onde é mulher quem quer ser mulher ao invés de ser mulher quem nasceu mulher, qualquer marmanjo barbudo pode invadir o banheiro feminino e se alguém reclamar é cadeia nele – no que ousou reclamar, e não no marmanjo barbudo, é claro. É esse tipo de bizarrice que seria ainda mais incentivado e protegido pela aprovação das leis da mordaça e da criminalização da opinião contrária, que, obviamente, foram feitas especificamente para enfraquecer a comunidade cristã, e não para “proteger” os gays da violência – contra isso já tem lei.

Essa é a “brecha” que os ativistas encontraram para criminalizar a opinião alheia e considerar “homofobia” qualquer pensamento contrário à sua agenda. Os cristãos seriam então generalizadamente considerados “homofóbicos” e marginalizados, a não ser que renegassem suas crenças baseadas na Palavra de Deus. É a mesma perseguição histórica que os cristãos sofrem desde o início, quando eram obrigados a renegar suas crenças e adorar o imperador romano, ou seriam condenados às feras ou à fogueira. Mudam-se os meios, alteram-se as táticas, desenvolvem-se as artimanhas, mas o objetivo final é sempre o mesmo.

Qualquer observador atento consegue logo perceber que, para os marxistas, a promoção do homossexualismo nunca foi um fim em si mesmo, como se eles amassem os gays. Nunca ninguém perseguiu e matou tanto homossexual quanto os socialistas nos países “revolucionários” do século passado. Eles hoje defendem, ou fingem defender, porque é o meio que eles encontraram para derrubar o Cristianismo e marginalizar os cristãos – este sim um objetivo claro desde Marx até a geração atual.

Eles sabem que o Cristianismo ensina que o homossexualismo é pecado, e também sabem que os cristãos são a favor da família, contra o casamento gay. Então a técnica é de promover o homossexualismo com a finalidade de incitar a revolta popular contra os “retrógados” cristãos que são contra esta prática. Inflamando o povo contra os cristãos, criando leis que os marginalizam e que condenam suas opiniões, eles conseguem superar o último obstáculo ao ateísmo marxista no mundo: a Igreja[38].

O homossexualismo também vira pretexto para a perseguição cultural aos cristãos, instaurada, em primeiro lugar, nas escolas, para já formar logo cedo um batalhão de jovens anticristãos fanáticos e tomados pelo mesmo ódio à religião que Dawkins possui. Já vimos como que Nicky Morgan, secretária da Educação britânica, usou a promoção aos “direitos gays” como o pretexto para incentivar os professores a minar a fé dos alunos e para que “em nome da igualdade” as escolas abominem o Cristianismo ao ponto de até as universidades cristãs serem forçadas a ensinar valores anticristãos, ou a fecharem as portas – em ambos os casos, significa o fim da fé.

Que a promoção ao homossexualismo difundida pelos marxistas é mero pretexto ou fachada, é coisa tão óbvia que basta uma análise simples da história para demonstrar isso. Os únicos Estados oficialmente ateus que já existiram foram os que mais massacraram homossexuais na história. Eles nunca tiveram um pingo de piedade na hora de executar os gays, mas impregnaram a mais terrível e cruel perseguição anti-gay que este mundo já viu. Fidel Castro explicitamente dizia que o homossexualismo era um mal em si mesmo, assim como dizia Lenin. Este último disse também que o homossexualismo é anormal e que “não há lugar para eles no partido, na consciência de classe e na luta proletária”[39].

Outro ditador comunista ateu, Josef Stalin, considerava o homossexualismo um resquício da decadência burguesa, um sinal de fraqueza moral e uma ameaça à saúde social e política da nação[40]. Os gays foram obrigados a aderir a programas de reeducação que envolvia trabalhos forçados, terapia de conversão, drogas psicotrópicas e confinamento em hospitais psiquiátricos. Na Cuba comunista os homossexuais foram perseguidos e confinados em campos de concentração[41].

Na China, o homossexualismo era tolerado até a chegada do comunismo ateu no país, em 1911. Desde então eles passaram a considerar o homossexualismo uma doença mental e uma perversão capitalista que tinha que ser eliminada por todos os meios possíveis. Quem era suspeito de homossexualismo era preso, castrado, executado ou forçado a se casar com uma pessoa do sexo oposto. O homossexualismo só deixou de ser considerado uma doença mental na China em 2001, e mesmo assim ainda hoje há muitas restrições e proibições em relação à prática.

Em todos os estados ateus comunistas as associações de homossexuais foram banidas, a publicação de algo voltado ao gênero foi proibida, os gays foram denunciados, demitidos de seus empregos, encarcerados, castrados e assassinados. O famoso comunista Máximo Gorki chegou até mesmo a dizer em seu famoso Humanismo Proletário: "exterminem os homossexuais, e o fascismo desaparecerá"[42]. Essa frase cai em tom ainda mais irônico quando vemos os ateus comunistas afirmando em alto e bom som que ser contra os homossexuais é coisa de fascista.

É este o exemplo de tolerância ao homossexualismo que os Estados ateus tiveram a oferecer no tempo em que estiveram no poder. Execuções, perseguição, tirania, violência, opressão. Talvez seja essa a razão pela qual eles tentam hoje em dia passar tanto a ideia de que “defendem os gays” – para tentar apagar o histórico terrível que pesa contra eles. Há algum tempo atrás eu vi um ativista gay balançando uma bandeira de seu movimento LGBT e vestindo uma camisa do Che Guevara – um porco assassino que executou milhares de gays. Infelizmente casos assim surgem pela desinformação do povo em geral, que vê nos cristãos a real “ameaça” aos homossexuais[43]. Como bem disse Danilo Gentili, “um gay ser socialista seria como um judeu ser nazista”[44].

Comparado aos estados ateus, os estados mais cristãos do mundo demonstram um nível extraordinário de tolerância com a comunidade LGBT, mesmo não concordando com todas as suas pautas. Os gays na América cristã não são proibidos de serem homossexuais, não são presos por serem gays, não são castrados, não são forçados a fazer terapia, não são confinados em hospitais até deixarem de ser gays, não são conduzidos para campos de concentração, não são executados em praça pública pelo Estado. Mas Dawkins não elogia a tolerância cristã nem faz qualquer nota de repúdio à intolerância ateísta, invertendo os papéis do opressor para satisfazer ao seu gosto e bel-prazer.

É também enormemente significativo que a religião que mais cresce no mundo hoje é o Islã, e isso não por eles converterem muitos adeptos de outras religiões, mas porque a proporção de filhos que eles têm é enormemente superior à proporção de filhos que os europeus ou americanos tem. Enquanto a taxa de fertilidade na Europa é de 1,38 filhos por casal, a dos casais muçulmanos ultrapassa a de oito filhos. De todo o crescimento europeu nas últimas duas décadas, 90% foi em função da imigração islâmica.

Seguindo este crescimento, as estimativas mais recentes mostram que a Europa será muçulmana até 2070. Em alguns países isso ocorrerá antes. O governo alemão admitiu que a Alemanha será um estado muçulmano até 2050. Em poucas décadas, a Europa que conhecemos hoje deixará de existir. Essa é uma realidade que todos nós, cristãos ou ateus, temos que admitir. Esta mesma taxa de crescimento ocorre na América. Em 1970, havia 100 mil muçulmanos nos Estados Unidos. Em 2009, já eram 9 milhões[45]. Na Inglaterra, o nome “Maomé” já se tornou o mais popular entre os recém-nascidos[46].

Onde quero chegar com isso? Uma vez eu vi alguém dizer que quando o Islamismo dominar o mundo os ativistas gays vão sentir saudades do Cristianismo, assim como sentiram quando os ateus dominaram determinados países no século passado. Acho que ele está certo. O que os países islâmicos fazem com os homossexuais é o equivalente mais próximo à perseguição imposta pelos países ateus contra eles. Em países como o Irã, homossexuais são executados em praça pública, pela única razão de serem homossexuais. Não é sem razão que o ex-presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou em 2007 que em seu país não havia gays[47]. Quem vai querer se declarar gay em um país desses?

Então, temos de um lado os estados ateus, que foram os mais cruéis perseguidores de gays que este mundo já viu, e do outro lado os estados muçulmanos, que são o equivalente mais próximo, embora não cheguem a tanto. O que se mantém no equilíbrio e na tolerância é exatamente o lado cristão, que representa um avanço esplêndido tanto em relação aos estados ateus quanto em relação aos estados muçulmanos em seu tratamento com os homossexuais.

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)

(Trecho extraído do meu livro: "Deus é um Delírio?")


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[4] E olhe que isso tudo foi feito sem que o PL 122 ou algum outro projeto de “criminalização da homofobia” fosse aprovado. Imagine o que aconteceria se estes projetos fascistas já estivessem em vigor!
[26] Antes que os ateus se enfureçam com esta afirmação, recomendo a leitura do capítulo 7 deste livro, que, entre outras coisas, trata sobre a crença particular de Hitler. Uma pequena demonstração pode ser vista nesta declaração do líder nazista: “O pior golpe que já atingiu a humanidade foi a chegada do Cristianismo. O bolchevismo é o filho ilegítimo do Cristianismo. Ambos são invenções dos judeus. A mentira deliberada na forma de religião foi introduzida no mundo pelo Cristianismo (...) O mundo da antiguidade era tão puro, leve e sereno porque não conhecia duas grandes escórias: a varíola e o Cristianismo. Falando francamente, não temos motivo para desejar que os italianos e os espanhóis se libertem da droga do Cristianismo. Sejamos o único povo imunizado contra a doença”. Qualquer semelhança com o discurso de Dawkins sobre o Cristianismo é mera coincidência. É claro.
[27] Olavo de Carvalho, Má Conselheira, Diário do Comércio, 30 de maio de 2011.
[30] O prof. Olavo de Carvalho escreveu: “Não por coincidência, a acusação de fascismo provém sempre daquela corrente que se consolidou no poder na Rússia com a ajuda nazista, que vendeu a Espanha aos franquistas em troca de favores anglo-franceses, que amparou tantos militarismos nacionalistas em toda parte, que no Brasil se aliou à ditadura de Vargas e em Cuba, sim, em Cuba, apoiou a ascensão de Fulgêncio Batista e depois usurpou os lucros de sua destituição engendrada pelos americanos. Tudo isso é fato histórico conhecido, ao menos de quem estudou” (O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota, p. 390). Os marxistas sempre seguiram ao pé da letra a máxima do revolucionário socialista Lenin: “Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é”.
[32] Quem disse isso, como vocês já devem imaginar, foi o deputado (mais conhecido como ex-BBB) Jean Wyllys: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/jean-wyllys-clodovil-tinha-homofobia-internalizada
[35] Disponível em: http://consciencia.blog.br/2013/06/por-que-o-comercial-da-lupo-com-neymar-contem-homofobia.html. Divirtam-se também com os outros comentários da página.
[38] Quando digo “Igreja”, me refiro ao sentido bíblico de Igreja, como sendo a reunião de todos os verdadeiros cristãos em todas as partes do mundo, independentemente de denominação religiosa, e não “Igreja” no sentido de instituição ou denominação (placas), que pode, de fato, se perverter e se desviar da fé genuína, como já ocorreu muitas vezes no passado e continua acontecendo hoje em muitas delas. Isso significa que a Igreja (cristãos verdadeiros) vai ser contra o casamento gay porque a Bíblia é contra o casamento gay, ainda que alguma instituição chamada “Igreja” (como a Presbiteriana, Anglicana, Católica Ortodoxa ou Romana) venha a se tornar a favor disso um dia.
[39] Clara Zetklin, Lenin e o Movimento Feminino – 1934.
[40] Jennifer Evans, The moral state : men, mining, and masculinity in the early GDR. In: "German History", 23 (2005) 3, pp. 355-370.
[41] Reinaldo Arenas, Before Night Falls. Penguin Books.
[42] Humanismo Proletário de 1934; citado também por Siegfried Tornow, "Maennliche Homosexualitaet und Politik in Sowjet-Russland," in Homosexualitaet und Wissenschaft II, Berlin: Verlag Rosa Winkel 1992, p. 281.
[43] O povo em geral está tão anestesiado a estas verdades que quando o travesti Talita Oliveira se manifestou contra o regime ateu-comunista e em favor dos cristãos (ressaltando este aspecto histórico que aqui foi brevemente abordado) foi ameaçado de morte pelos ativistas gays e pelos comunistas. Disponível em: http://lucianoayan.com/2014/10/10/travesti-talita-oliveira-denuncia-perseguicao-a-homossexuais-em-paises-socialistas-e-e-ameacada-de-morte-por-militantes-lgbt-eu-ja-tinha-avisado-isso/
[45] Não me deterei mais sobre este assunto para não desvirtuar o tema abordado, mas para quem quiser mais informações sobre o crescimento do Islã e as previsões sobre o futuro recomendo este vídeo que resume tudo em seis minutos: http://www.youtube.com/watch?v=bI9SougMNH8

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