O trecho abaixo é extraído do livro: "As Provas da Existência de Deus", de autoria minha e de Emmanuel Dijon, disponível gratuitamente para download
Em 1859, Charles Darwin disse que, se pudesse ser demonstrada
a existência de qualquer órgão irredutivelmente complexo, sua teoria se
desmoronaria por completo[1].
Hoje, 150 anos depois, com o avanço da ciência, temos conhecimento de muitos sistemas irredutivelmente
complexos, que Darwin nem sonhava em sua época, e que de fato refutam a teoria
darwinista. Um cientista que aceitou o desafio de Darwin foi Michael Behe, que
escreveu o livro: “A
Caixa Preta de Darwin”.
Ele disse:
“Com irredutivelmente
complexo quero dizer um sistema único composto de várias partes compatíveis,
que interagem entre si e que contribuem para sua função básica, caso em que a
remoção de uma das partes faria com que o sistema deixasse de funcionar de
forma eficiente. Um sistema irredutivelmente complexo não pode ser produzido
diretamente mediante modificações leves, sucessivas de um sistema precursor de
um sistema irredutivelmente complexo ao qual falte uma parte é, por definição,
não funcional. Um sistema biológico irredutivelmente complexo, se por acaso
existir tal coisa, seria um fortíssimo desafio à evolução darwiniana”[2]
Um dos exemplos de um sistema bioquímico irredutivelmente
complexo que atesta a existência de um design inteligente é o do flagelo
bacteriano, que é um motor rotor movido por um fluxo de ácidos com uma cauda
tipo chicote, que gira entre 20.000 a 100.000 vezes por minuto e cujo movimento
rotatório permite que a bactéria navegue através de seu ambiente aquoso.
Michelson Borges afirma:
“Behe demonstra que essa
maquinaria intrincada, incluindo um rotor (o elemento que imprime a rotação),
motor molecular, um estator (o elemento estacionário), juntas de vedação,
buchas e um eixo-motor exigem a interação coordenada de pelo menos quarenta
proteínas complexas (que formam o núcleo irredutível do flagelo bacteriano) e
que a ausência de qualquer uma delas resultaria na perda completa da função do
motor. Ele argumenta que o mecanismo darwinista enfrenta graves obstáculos em
tentar explicar esses sistemas irredutivelmente complexos”[3]
Para Geisler e Turek, “as descobertas de Behe são
fatais para o darwinismo. A complexidade irredutível significa que uma nova
vida não pode vir a existir por meio do método darwinista de pequenas e
sucessivas mudanças durante um longo período de tempo”[4].
O próprio Behe definiu isso nas seguintes palavras:
“A ideia darwinista da
evolução molecular não está baseada na ciência. Não há explicação na literatura
científica – em periódicos ou em livros – que descreva a evolução molecular de
qualquer sistema bioquímico real e complexo que tenha ocorrido ou que até mesmo
possa vir a ocorrer. Existem afirmações de que tal evolução aconteceu, mas
absolutamente nenhuma delas é apoiada por experimentos pertinentes ou por
cálculos. Uma vez que não há autoridade na qual basear as afirmações de
conhecimento, pode-se verdadeiramente dizer que a afirmação da evolução
molecular darwinista é simplesmente arrogância”[5]
É claro que os evolucionistas iriam levantar oposição às
provas científicas de Behe, mas, como ele próprio afirmou dez anos após sua
publicação da “Caixa
Preta de Darwin”: “uma década após minha publicação, o argumento
criacionista a favor do design é mais forte do que nunca... as perspectivas
futuras de êxito do design são excelentes, porque elas se apóiam não em
preferências de qualquer pessoa ou de qualquer grupo, mas em dados. A ascensão
da hipótese do design inteligente não é devido a nada que eu ou qualquer outro
indivíduo tenha escrito ou dito, mas ao grande avanço da ciência em entender a
vida. Mesmo apenas cinqüenta anos atrás era bem mais fácil acreditar que a
evolução darwiniana pudesse explicar a base da vida, porque tão pouco era
conhecido”[6].
Iremos levantar as principais objeções ateístas ao D.I
(design inteligente) e analisaremos se elas são plausíveis ou não.
Em 2010, no debate que houve no México entre três teístas
e três ateus (que contou com a presença de Dawkins e Craig), o ateu Richard
Dawkins afirmou que “os porquês são perguntas tolas”[7].
Tal declaração, na verdade, é por si mesma o retrocesso do conhecimento, pois a
ciência trabalha com progressos, e sem os “porquês” nada seria possível.
A ideia de recorrer a um criador no método científico
nunca anulou a ciência, muito pelo contrário. Quando ouço esse tipo de frase
elaborada, me vem logo à mente cientistas como Copérnico, Galileu, Kepler,
Newton e muitos outros, que criam na existência de Deus[8].
Mas suponhamos que a alegação de que “a religião atrasa o progresso cientifico” seja verdadeira. Será que
isso torna o naturalismo uma posição superior?
Dadas as implicações naturalistas, mesmo nesta hipótese,
o D.I ainda se encontra numa posição que permite o progresso científico,
enquanto o naturalismo não. A inconsistência desta falácia naturalista nos leva
a observar o problema, é que nenhum ateu terá como alegar um progresso
científico sem o qual a racionalidade não esteja inserida no mesmo; e, já que a
ciência naturalista se assume como fruto do acaso irracional, não há razão nem
propósito em nada ou em qualquer ponto de vista naturalista, a não ser que eles
mesmos reconheçam um desígnio na sua teoria.
Mas, fazendo isso, estariam na verdade adotando o mesmo método
que é por eles repudiado, inclusive científico, pois, como costumam dizer os
próprios naturalistas, ciência e irracionalidade são completamente incompatíveis.
A palavra ciência literalmente significa “conhecimento”, e origina-se do verbo latinoscio (saber). Qual seria, então, a justificativa lógica para
as suposições e consequentemente o progresso da ciência se os nossos
pensamentos são meramente produtos de reações químicas do cérebro?
O próprio fato de os ateus dizerem que o design é falso
pressupõe se a lógica pode ser válida ou não, e, assim, presume um padrão de
lógica. Consequentemente, para que a própria ciência seja sólida, ela terá que
se alicerçar na razão. E, se todo raciocínio depende de uma entidade pensante, o
ateu naturalista não terá como defender nada no campo cientifico e filosófico
atribuindo tudo o que existe a irracionalidade.
Portanto, a célebre frase:
“Darwin
tornou possível ser um ateu intelectualmente satisfeito”, é totalmente
incompatível com o próprio darwinismo.
A historiadora francesa Régine Pernoud, especialista em
estudos medievais, desmentiu cientificamente a mentalidade errônea de que a
Idade Média tenha sido um tempo de trevas, cuja responsabilidade recaia sobre a
religião.
O seu livro “Luz sobre a Idade Média” lhe conferiu o prêmio “Fémina-Vacaresco” de crítica de história, e
em 1978 foi publicado em português o seu livro: “A Idade Média, o que não nos ensinaram”, pela Editora Agir, SP. Régine
Pernound declara que o cultivo do Direito Romano contribuiu poderosamente para
desfazer as instituições e os costumes da Idade Média Ascendente, o
renascimento do Direito Romano fundamentou o menosprezo da mulher e outros
males que retornaram a partir do século XVI, e que já tinham sido superados
pela cristandade.
Na verdade, os mil anos da Idade Média foi uma fase
valiosa e rica da história da humanidade, onde a nossa civilização ocidental
foi moldada pelo Cristianismo. A era moderna não surgiu a partir do nada, mas
os seus valores foram cultivados na Idade Média, e da Idade Média ao mundo
moderno.
O historiador agnóstico Will Durant (1950) afirmou:
“A
causa básica da regressão cultural não foi o Cristianismo, mas o barbarismo,
não a religião. O empobrecimento e ruína das cidades, mosteiros, bibliotecas,
escolas, tornaram impossível a vida escolar e científica. Talvez a destruição
tivesse sido pior se a Igreja não tivesse mantido alguma ordem na civilização
decadente”[9]
O século XIII foi também o das grandes universidades,
como a de Paris, Oxford, Bolonha, Sorbone, que, por sinal, foram todas fundadas
pelos cristãos. A primeira Universidade foi a de Bolonha, na Itália, fundada em
1111, tinha dez mil estudantes italianos, lombardos, francos, normandos,
provençais, espanhóis, catalães, ingleses, germanos, etc. Depois veio a Sorbone
de Paris (1157), depois Oxford na Inglaterra, a mesma onde o ateu Richard
Dawkins estudou e se formou, em seguida na Espanha, Compostela (1346),
Valadolid, Salamanca, dentre outras.
Em 1608 contavam-se mais de cem universidades na Europa. Dessas
universidades, mais de oitenta tiveram origem na Idade Média. A Idade Média
ocidental também ocupa um lugar muito importante na história do desenvolvimento
tecnológico, onde há registros de uma série de invenções e descobertas como as
lentes de óculos, a bússola, a roda com aros, o relógio mecânico com pesos e
rodas, a caravela, a imprensa, a ferradura de cavalo, os moinhos de água, de
maré, de vento, etc.
Diante dos fatos, devemos fazer a seguinte pergunta aos
proponentes deste tipo de tese: por que o desenvolvimento ocorreu somente em
área cristã, e não fora desta? Por que, ainda hoje, entre os dez países mais desenvolvidos
do mundo, nove são de tradição cristã? A resposta é simples: é que tanto em
termos morais quanto científicos, sem a religião, nada seria possível.
É muito comum no meio evolucionista o pensamento de que
as críticas aos teóricos do D.I não foram respondidas, e que, portanto, estes
adeptos tiveram que se calar porque suas alegações não têm fundamento. Nada
está mais longe da verdade do que tal alegação. Um dos trabalhos mais recentes
e que tomou uma proporção imensa contra a teoria darwinista foi a do bioquímico
Michael Behe (A caixa preta de Darwin), e um de seus opositores, Kenneth
Miller, biólogo da Brown University, fez três principais objeções ao seu
trabalho.
Miller alega que o argumento de Behe é baseado no que a
comunidade científica desconhece, enquanto deveria ser baseado no que sabemos.
O problema é que os darwinistas desconhecem o meio naturalista de como o
flagelo teria surgido, e o que se sabe até agora é que o modelo apresentado por
Miller não passa de uma mera especulação.
Sua segunda objeção, e não menos falha quanto a primeira,
é que Behe estaria invocando Deus para explicar aquilo que a ciência ainda
desconhece, muito embora o atributo da onisciência não fosse uma qualidade
aderida pela ciência. Miller quer convencer a todos que o desconhecido é na
verdade uma causa puramente natural. Ele alega que se raciocina da seguinte
premissa:
“Droga,
ninguém descobriu como o flagelo surgiu”, a conclusão: “Puxa,
um designer cósmico deve ter feito Isso”!
A inferência do design não é desconhecida, como pensa
Miller. Agentes inteligentes constroem estruturas irredutivelmente complexas o
tempo todo, e quando falamos de estruturas complexas estamos nos referindo a
modelos criados com os quais não seria possível sua funcionalidade sem todas as
peças necessárias (navios, computadores, aviões, etc). Na verdade, toda vez que
descobrimos esse tipo de estrutura e podemos remontar à sua fonte, chegamos
sempre a uma inteligência (Thomas Edison, Graham Bell, Santos Dumont e outros).
O fato é que encontramos a complexidade irredutível
também em seres vivos, o que é um grande problema para os darwinistas, pois
eles não têm a menor ideia de como sistemas biológicos com essas
características surgiram pela primeira vez. A humanidade não possui nenhuma
experiência direta de qualquer causa puramente irracional que esteja sempre
produzindo um novo tipo de sistema ou dispositivo irredutivelmente complexo.
Neste ponto, os darwinistas como Miller insistem que
todos nós devemos ter fé na teoria darwinista moderna, devemos ir em frente,
mesmo sabendo que não existe nenhuma resposta atribuída ao acaso. Charles
Lyell, um dos fundadores da geologia moderna, disse que os cientistas
históricos devem procurar explicar os eventos passados comparando-os com o que
acontece no presente. Ou seja: procurar uma causa ativa no presente e com
consequência no passado.
Apesar da afirmação contrária de Miller, o D.I não é um
argumento da ignorância, mas do conhecimento comum. Quando se atribui design às
estruturas biológicas complexas que precisam de todas as suas peças para
funcionar, estamos fazendo o que fazem os cientistas históricos.
Miller insiste que o motor do flagelo bacteriano não é
irredutivelmente complexo, e o mecanismo darwinista poderia tê-lo construído,
um pequeno passo de cada vez. Para ilustrar sua afirmação, ele toma a
ilustração da ratoeira de Behe e vira-a de cabeça para baixo, observando que
três dos componentes da ratoeira poderiam compor um clipe de gravata e dois
poderiam funcionar como uma prancheta. Esta é a maneira como a evolução chegou
a um sofisticado motor rotativo, afirma Miller, fazendo uso de uma série de
estruturas biológicas de outros sistemas, para criar o flagelo bacteriano.
Mas Miller ilustrou o óbvio, praticamente toda máquina
complexa contém peças que um bom mecânico poderia usar para outro fim, é por
isso que mecânicos natos detestam jogar fora máquinas quebradas, eles nunca
sabem quando vão precisar reutilizar uma peça para algum novo projeto.
Mesmo assim, observem que quem está fazendo a reciclagem
e a construção não são as partes, não é a graxa, não é a garagem ou o vento que
assobia na garagem, é o mecânico da
garagem, o que nos mostra que essa ilustração de Miller funciona contra sua
própria posição, pois atesta a existência de um projetista, um design inteligente.
Mike Gene aponta outra falha na lógica de Miller:
“O
que é interessante sobre essa lógica é que nós já sabemos que a ratoeira foi
concebida de maneira inteligente. Sabemos também que ela não existiu
inicialmente como uma prancheta, em seguida, como um prendedor de gravata.
Assim, conquanto seja logicamente possível ver a ratoeira como Miller faz, ou
seja, como uma prancheta e um prendedor de gravata modificado, tais percepções
não estão vinculadas à história nem à origem da ratoeira. Assim, esbarra em
relatos imaginários, é um tanto sem sentido. Se conseguimos chegar a essas
explicações com sucesso, quando elas são notoriamente falsas (a ratoeira), como
sabemos que nossa capacidade de fazer o mesmo com realidades como o flagelo não
são também inerentes falhas?”
O evolucionista Theodosius Dobzhansky disse certa vez: “Nada em biologia faz sentido
exceto à luz da evolução”. Mas, na verdade, a teoria de Darwin não oferece uma
visão sobre como o motor do flagelo bacteriano surgiu. Se os darwinistas
tivessem sequer um pressentimento de como esses sistemas surgiram por meio de
processos cegos, Miller não estaria a mais de uma década depois da publicação
de Behe, “A caixa preta de Darwin”,
ainda acenando para uma microseringa, alegando ser ela um possível ancestral
evolutivo do flagelo bacteriano.
E não é dizer que os darwinistas não tenham tentado
encontrar um caminho para o flagelo bacteriano, eles fizeram um longo esforço
combinado para imaginar uma via evolutiva detalhada e verossímil para esse
motor, mas, apesar dos esforços, as histórias evolutivas mais detalhadas
permanecem irremediavelmente vagas, e as partes da história que não são vagas
estão cheias de problemas.
E o flagelo não é um problema isolado para os
darwinistas: a literatura científica mostra uma completa ausência de propostas
concretas e detalhadas sobre como a evolução irracional poderia ter construído
estruturas biológicas complexas que precisam de todas as partes para funcionar.
Franklin Harold, um dos principais microbiologistas do mundo, opôs conjecturas
ao D.I, mas, no entanto, admite:
“Não
existe atualmente qualquer relato darwiniano detalhado da evolução de qualquer
sistema bioquímico ou celular, apenas uma série de especulações fantasiosas”
Quando Miller foi desafiado com essa citação na
conferência Mundial dos Céticos, ele não contestou o mérito da alegação de
Harold, mas apenas asseverou que Harold estava aposentado, que estava velho
demais para compreender os pensamentos da atualidade científica sobre o
assunto. Mas se Harold está tão “por fora”,
o que os editores científicos da Oxford University Press estavam pensando quando
concordaram em publicar seu recente livro: “The Way of Cell”?
Oxford é uma das editoras acadêmicas mais respeitadas do
mundo, e, se Harold fez essa afirmação por ignorância, por que Miller não
aponta simplesmente um caminho evolutivo detalhado de um sistema biológico
complexo para provar que Harold está errado? Miller não o fez porque não existe
nenhum.
Os darwinistas gostam de alegar que não há debate sobre o
darwinismo e o D.I dentro da comunidade científica, mas a realidade é
completamente diferente. Não só existe o debate, como os teóricos do design têm
as evidências ao seu lado. Então, para os que pensam ter destruído a “ratoeira” de Michael Behe, digo-lhes
um grande não! Pois, além da complexidade irredutível, existem ainda outros
sérios problemas.
Vários teóricos estão fazendo pesquisa original que testa
ambas as reivindicações, do materialismo e do design inteligente. O site
ResearchID.org[10]
oferece três exemplos de pesquisas baseadas em identificação científica atual,
onde todos poderão ver as implicações culturais maiores do darwinismo e do D.I.
• Guillermo Gonzalez. Professor do Grove
City College, Guillermo Gonzalez publicou dezenas de artigos científicos
revisados por pares e teve seu trabalho apresentado na capa da revista
Scientific American. Esses artigos não comprovam o D.I, mas muitos dos dados
que o autor recolheu se relacionam direta ou indiretamente ao argumento do
design que ele e seu co-autor Jay W. Richards apresentam em “The
Privileged Planet: How Our Place in the Cosmos is Designed for Discovery”. O argumento é passível de
testes, e Gonzalez o tem posto à prova simplesmente fazendo o que ele
normalmente faz, e também encoraja os cientistas que pretendem prosseguir em
linhas de pesquisas no crescente campo da astro-biologia, investigação que
teria relação direta com o argumento do design do “The Privileged
Planet”.
• O Instituto biológico. Bill Gates,
fundador da Microsoft, uma vez comentou: “O
DNA é como um programa de computador, mas muito, muito mais avançado do que
qualquer software jamais criado”[11].
Em Redmond, Washington, nas proximidades da sede da Microsoft, há um
laboratório de pesquisas liderado pelo bioquímico Douglas Axe, que fez seu
doutorado na Cal Tech e pós-doutorado em Cambridge. Axe pesquisou máquinas de
proteínas e concebeu uma maneira de testar a que ponto as proteínas funcionais
são sensíveis a minúsculas mudanças no código de software necessário para criar
cada uma delas. Ele publicou suas conclusões em The Journalof Molecular Biology.
Essa pesquisa, aliada à investigação que ele e seus
colegas biólogos estão realizando atualmente, está fornecendo evidências
crescentes de que uma mente – em vez de um processo irracional como afirma a
evolução darwinista –, escreveu o complexo código de software que tornou
possível as estruturas de proteínas e células vivas. Uma parte da equipe de
biólogos tem feito pesquisas de laboratório de proteínas. Os demais, auxiliados
por um arquiteto de software da Microsoft, desenvolveram um modelo de dobramento
e mutação de proteínas tão sofisticado e biologicamente realista que vai tornar
tudo o que se obteve antes obsoleto e antiquado.
O artigo de jornal revisado por pares, descrevendo o
modelo e o código aberto em que os pesquisadores podem utilizar o programa de
simulação de computador em suas pesquisas, está disponível no PLoS ONE, sob o
título “Stylus: A delwith Non – Arbitrary Funcional Constraints”[12].
• O Laboratório de Informática
Evolucionária. Fundado por Robert Marks – reconhecido professor de engenharia elétrica e
computação da Universidade de Baylor – e William Dembski, este laboratório
analisa as necessidades de informação dos processos evolutivos. Estes podem ser
concebidos como alvos de pesquisa. Se os alvos forem suficientemente pequenos (como
o são na biologia, em que partes funcionais do espaço de configuração biológica
são minúsculas), tais pesquisas precisam receber uma grande quantidade de
informação prévia, se quiser ter sucesso.
Em computação evolutiva (por exemplo, algoritmos
genéticos), essa informação em geral assume a forma de uma paisagem de aptidão
cuidadosamente adaptada que determina que organismos virtuais serão naturalmente
selecionados. Além de fazer modelagem computacional extensiva, em especial por
meio do seu programa intitulado “Weasel Ware”,
que desconstrói muitas declarações inflamadas de biólogos evolucionistas a
favor do poder da evolução, o laboratório também se concentra em fundamentos
matemáticos diretos da teoria da informação.
Assim, Dembski e Marks recentemente obtiveram um
resultado notável, mostrando que as buscas evolutivas não podem nunca gerar
mais informações do que as que foram introduzidas de início. Agora podemos
compreender porquê os artigos científicos dos teóricos do design estão sendo
barrados em muitos centros acadêmicos, e isso se deve unicamente pela
continuidade do monopólio. Ou seja: dadas as evidências incontestáveis a favor
do design, os darwinistas procuram se esconder atrás de uma mídia que está em
seu favor, já que a garantia de seus empregos dependem da divulgação de “provas” a favor da teoria
evolucionista, que há muito tempo se encontra em sérios apuros.
Para mais informações adicionais, uma lista de materiais
disponíveis na internet irão ajudá-lo na compreensão da teoria do D.I e do
fracasso da teoria darwiniana. Você pode acessar essas páginas digitando o
título e o autor em serviço de busca como o Google, ou usando a URL disponível
na nota de rodapé deste livro:
• “Cinco perguntas que os evolucionistas
preferem evitar” por William Dembski.[13]
• “Dez questões para perguntar
ao seu professor de Biologia sobre evolução”, por Jonathan
Wells.[14]
• “Dez questões para perguntar
ao seu professor de Biologia sobre o design”, por William
Dembski.[15]
• “As melhores perguntas e
respostas sobre a teoria do design inteligente” pelo
Instituto Discovery.[16]
• “Design e darwinismo”, Wittingshire’s Bag End[17]. Este site contém respostas
fáceis de ler por Jonathan Witt e outros, organizadas em torno de uma série de
questões-chave, incluindo: “O
que é design inteligente?”,
“Quem vê a evidência de
design?”, “Quem vê as falhas no
darwinismo?” e “O design inteligente é uma
conspiração cristã?”
• “A revolução do design:
respondendo as perguntas mais difíceis sobre o design inteligente”,
por William Dembski. Um livro que fornece uma análise clara sobre as várias
questões e objeções que Dembski encontrou em muitas palestras e debates em que
esteve envolvido em universidades de todo o mundo durante os últimos anos.
• Um portal único para D.I está disponível
em: www.intelligentdesign.org
Além de apelar para o materialismo metodológico, os
críticos do D.I empregam vários outros argumentos para pintá-lo como sendo
não-científico. Um dos preferidos e que muitos naturalistas não sabem é o de
insistir que o D.I não se qualifica como ciência porque é a posição de uma
minoria.
Para
William A. Dembski e Jonathan Witt:
“Este pode ser o argumento
mais ridículo”[18]
A ciência não é decidida por maioria de votos, a maioria
dos cientistas pode e tem estado errada sobre questões científicas. Em sua “Structure of Scientific Revolutions”, o historiador e filósofo
da ciência Thomas Kuhn documentou numerosas reversões na ciência, em que
ideias, uma vez confiantemente sustentadas pela comunidade científica, acabaram
por ser descartadas e substituídas.
Há um problema fundamental para invocar o consenso para
ganhar um debate científico, isso fica ainda mais claro quando cientistas
qualificados representam uma opinião minoritária. Vários biólogos altamente
qualificados com registros de realizações impressionantes são completamente a
favor do D.I, e muitos dos físicos mais respeitados do mundo têm sugerido que
consideram o design como a melhor explicação para o ajuste fino das Leis e
constantes da natureza.
Uma pesquisa feita pelo Instituto Finkelstein descobriu
que cerca de 60% dos médicos nos EUA consideram que o D.I teve sua importância
na origem dos seres humanos. Para não dizer que os tais médicos faziam parte de
uma conspiração de cristãos fundamentalistas, o link será disponibilizado na
nota de rodapé deste livro.[19]
• 32% de médicos
judeus rejeitam o darwinismo.
• 81% de médicos
protestantes rejeitam o darwinismo.
• 78% de médicos
católicos rejeitam o darwinismo.
• 72% de médicos
cristãos ortodoxos rejeitam o darwinismo.
• 54% de médicos
hindus rejeitam o darwinismo.
• 43% de médicos
budistas rejeitam o darwinismo (em comparação com 36% que aceitam).
• 86% de médicos
mulçumanos rejeitam o darwinismo.
• 2% de médicos
ateus rejeitam o darwinismo.
• 48% de médicos
espiritualizados, mas sem religião organizada, rejeitam o darwinismo.
O outro argumento que os darwinistas usam é a afirmação
de que o D.I não é ciência porque tem implicações religiosas, filosóficas e
políticas. O problema é que, sendo assim, essa norma também desqualifica o
darwinismo, pois o darwinismo literalmente transpira implicações culturais
maiores, tanto que Dennett chama o darwinismo de “ácido
universal”, e ele de
modo algum está sozinho nesta definição.
De acordo com evolucionista Stephen Jay Gould, “a biologia tirou nosso status como modelos criados à
imagem de Deus; antes de Darwin, pensávamos que um Deus benevolente nos havia
criado”.
Peter Singer, bioético da Universidade de Princenton, observa que precisamos “enfrentar o fato de que somos animais evoluídos e que
portamos as evidências da nossa herança, não só em nossa anatomia e nosso DNA,
mas também em nosso comportamento”[20].
Todos estes homens estão extraindo implicações
religiosas, filosóficas e políticas da teoria darwiniana. O principal defensor
de Darwin, Thomas Huxley, lançou o X Club, um grupo focado em propagar a teoria
da evolução, porque foram atraídos pelas implicações teológicas, filosóficas e
políticas da teoria de Darwin. No primeiro manifesto humanista, logo na
introdução, os autores se identificam como “humanistas religiosos”, e afirmam
que estabelecer tal religião é uma grande necessidade do presente.[21]
Então, deveriam os próprios naturalistas desacreditarem
do seu próprio modelo cientifico por se enquadrar em implicações religiosas.
Outro ponto muito interessante, mas que passa muito desapercebido, é o fato de
que muitos dos que acreditam no design não são em si religiosos nem acreditam
na existência de Jeová ou de qualquer outro Deus.
O filósofo britânico Antony Flew foi considerado o ateu
mais influente do mundo. Já em seus debates no C. S. Lewis’s Socratic Club da
Universidade de Oxford, mais de meio século atrás, ele argumentou que
simplesmente não havia provas suficientes para acreditar em um Criador. Mas,
recentemente, ele investigou o argumento do design na origem da primeira célula
viva, e, nesse processo, deixou o ateísmo para trás. Ele disse:
“Parece-me agora que os
resultados de mais de cinquenta anos de pesquisa de DNA fornecem materiais para
um argumento novo e extremamente poderoso para o design”[22]
Flew rejeitava o Deus da Bíblia, rejeitava a ideia de
qualquer Criador que consignaria as suas criaturas à morte ou recompensa eterna.
Ele afirmava apenas aquilo que ele chamava de o deus dos filósofos de uma
inteligência projetista desconhecida, e mesmo assim, não acreditava nem na vida
após a morte e nem no Deus de nenhum livro sagrado. Em outras palavras, ele era
um deísta, e não um teísta.
A teoria do D.I estabelece que causas inteligentes
detectáveis empiricamente são necessárias para explicar as estruturas
biológicas ricas em informação e a complexidade encontrada na natureza, não
está preocupado com rituais religiosos e suas formas doutrinárias, mas os ateus
naturalistas continuam a propagar algo que nem mesmo conhecem.
Aceitar a existência de um Criador é um ato racional de
causa e efeito, isso é o método científico. Porém, dizer quem é o Criador é uma posição que compete à religião, e nem assim
uma coisa anula a outra, já que a ciência comprova que em todo o Universo e em
toda forma de vida existe as marcas de uma mente racional. Cabe ao religioso
usar os mesmos fatos da ciência a favor da existência de um Ser supremo, mas
que a ciência não estabelece qual.
O ateu e biólogo molecular, Dr. Michael Denton, fez a
seguinte declaração referente ao D.I e a religião:
“A inferência de planejamento
é uma indução puramente a posteriori,
baseada numa aplicação inexoravelmente consistente da lógica e da analogia. A
conclusão pode ter implicações religiosas, mas não depende de pressuposições
religiosas”[23]
Já vimos que as pesquisas dos teóricos do design são
sustentadas empiricamente pelo método cientifico, mas será que o modelo
naturalista tem sido sustentado pelo método científico? É isso o que iremos
analisar a partir de agora.
a) O acaso
fortuito
Alguns vêem o acaso como a ausência de qualquer causa,
como Mortimer Adler afirmou, interpretando o acaso como “o que aconteceu sem nenhuma causa, o absoluto
espontâneo ou fortuito”.
Outros vêem o acaso como “a
grande causa”, apesar
de ser cega e não-inteligente. Mas a definição da palavra acaso depende de como
ele é empregado, dois usos são geralmente confundidos quando falamos sobre a
origem das coisas, o acaso como probabilidade matemática e o acaso como causa
real.
Quando um dado é jogado, as chances são de um em seis que
dará o número seis. A probabilidade é de 1 em 36 que dê seis nos dois dados e 1
em 216 que dê três seis se jogarmos três dados – essas são probabilidades
matemáticas. Dentro do segundo caso, podemos observar que no primeiro “acaso como probabilidade
matemática” não foi o
acaso que fez com que os três dados dessem seis, mas o que inferiu foi a força,
o ângulo do lançamento, a posição inicial na mão, como os dados bateram contra
objetos na sua trajetória e outros resultados da inércia, o acaso não teve
nenhuma influência sobre o processo.
Citando David Hume:
“O acaso, quando examinado
estritamente, é apenas uma palavra negativa, e não significa qualquer poder
real que tenha existência em qualquer parte. Apesar de não haver acaso no
mundo, nossa ignorância da causa real de qualquer evento tem a mesma influência
na compreensão, e gera uma mesma espécie de crença ou opinião”[24]
Herbert Jaki, em “Deus
e os Cosmólogos”,
apresenta um capítulo intitulado “Dados
Viciados”, onde se
refere a Pierre Delbert, que disse: “O acaso só aparece hoje como
lei, a mais geral de todas as leis”.[25]
Isso é mágica, não ciência, pois as Leis científicas lidam com o regular, não o
irregular (o acaso), e as Leis da física não causam nada, apenas descrevem a maneira como as coisas
acontecem regularmente no mundo como resultado de causas físicas.
Da mesma forma, as Leis da matemática não causam nada,
elas apenas insistem em que, se eu colocar 3 cédulas no bolso direito da minha
calça, e em seguida mais 10, terei 13 cédulas no bolso, as Leis da matemática
nunca colocaram cédulas no bolso de ninguém. Como podemos observar, as causas
inteligentes sempre estão presentes, e nunca os resultados são por acaso. Nem
mesmo as alegações naturalistas de misturas químicas “aleatórias”,
sequências numéricas em sorteio de loteria, podem ser atribuídas ao acaso.
Mesmo através da visão rudimentar de uma única célula e
das funções diárias dos seres vivos, ainda assim podemos perceber a enorme
complexidade da vida no seu nível mais inferior. Quando nos dizem que algo
aconteceu, usamos a matemática probabilística para avaliar o acontecimento. O
número de átomos no Universo é de 10 elevado a 80; usando a Lei da
especificidade, a probabilidade de surgir vida das forças naturais sozinhas foi
considerada seriamente tanto por matemáticos como por astrônomos.
Os matemáticos, envolvidos pela natureza estatística do
problema, negaram a possibilidade de mutações mínimas aleatórias produzirem
complexidade e novidade biológica. Usando
computadores, o matemático Marcel Schutzenberger descobriu que as
possibilidades contrárias à melhoraria da informação significativa por mudanças
aleatórias são de 10 elevado a 1000.
Os astrônomos Fred Hoyle e Chandra Wickramasinghe
calcularam a probabilidade de a vida se originar da não-vida em 10 elevado a 40000,
e a probabilidade de complexidade aumentada surgir pelas mutações e pela
seleção natural aproxima-se desse número.[26]
As conclusões científicas devem basear-se na probabilidade. Nas melhor das
hipóteses, as conclusões científicas dependem de um nível de probabilidade de
uma certa causa produzir um determinado efeito.
Se somos forçados a considerar a probabilidade da vida
ter surgido sem causa inteligente, seríamos forçados a nos apartar da esfera da
ciência, algo que os próprios naturalistas declaram não fazer. O número de 10
elevado a 40000 é inimaginavelmente maior do que o número de átomos do universo
conhecido, que é de 10 elevado a 80. Portanto, a probabilidade da vida ter
surgido por acaso é muito menor que a probabilidade de encontrar um determinado
átomo no universo inteiro.
Ora, se os modelos científicos devem ser construídos
sobre os mais altos graus da probabilidade, e 1/101000-40.000 de
potência está na esfera da impossibilidade, então acreditar que isso é
verdadeiro é ir além do escopo da ciência, pois a regra prática da física é que
uma vez que, se a probabilidade de um evento desce abaixo de 1/1050,
ele entrou na esfera do impossível. O biólogo ateu Michael Denton também
enfatiza o problema:
“Os números da ordem de 10
elevado a 15 estão, naturalmente, totalmente além da compreensão”[27]
O Dr. Walter L. Bradley também afirmou:
“Se você tomasse todo o
carbono que existe no Universo e o colocasse na face da terra, permitisse que
ele reagisse quimicamente no ritmo mais rápido possível e o deixasse ficar por
um bilhão de anos, a probabilidade de se criar uma só molécula funcional de
proteína seria de uma em 10 seguido de 60 zeros”[28]
b) Afinidade
química
Tendo sido o acaso fortuito firmemente rejeitado como
explicação para a origem da vida, os cientistas se voltaram para outra teoria,
a de que deve haver alguma atração inata que faria com que os aminoácidos se
ligassem espontaneamente na sequência correta para criar as moléculas de
proteínas de que são feitas as células vivas.
Essa ideia foi popularizada em um livro de 1969, tendo
Dean Kenyon como co-autor de “Biological
predestination”[29],
onde argumentava que o surgimento da vida poderia ter sido predestinado
quimicamente por supostas preferências de ligações químicas. Porém, um programa
de computador criado para analisar cada uma das duzentas e cinquenta proteínas
demonstrou conclusivamente que a sequencia não tinha nada a ver com
preferências químicas. Consequentemente, até mesmo Dean Kenyon rejeitou sua
própria teoria.[30]
c) Semeadura vinda
do espaço
Frustrados com os obstáculos intransponíveis quanto à
evolução química na terra, alguns cientistas, incluindo Crick, um dos
descobridores do DNA, propuseram que as estruturas básicas da vida viriam de
algum outro lugar do espaço. Essa teoria foi amparada pela descoberta de
aminoácidos no famoso meteorito Murchison, que caiu na Austrália em 1969, bem
como em outro meteorito que mergulhou na Antártida há cerca de 3,8 bilhões de
anos.
Crick e Leslie Orgel foram ainda mais longe ao sugerir
que esporos de vida podem ter sido enviados intencionalmente para a terra por
uma civilização avançada, e, talvez, como alguns especulam, com a intenção de
fazer um zoológico ou um depósito de lixo cósmico. Isso não resolveu em nada a
questão, pois Crick apenas transferiu o problema para outro lugar e os mesmos
obstáculos persistem, pois a ordem das sequências dos aminoácidos independe da
atmosfera. Um relatório da conferência internacional de cientistas da origem da
vida realizada em Julho de 1999 disse sobre o assunto:
“Antes do final do segundo
dia da conferência, os pesquisadores tiveram de concordar que a transferência
extraterrestre não poderia ter fornecido todas as moléculas pré-bióticas
necessárias”
O relatório prosseguia dizendo que evolucionistas como
Shapiro tinham estudado o meteorito Murchison e demonstrado que reações
colaterais impediriam eficazmente que quaisquer moléculas pré-bióticas
existentes no meteorito jamais formariam espontaneamente moléculas de vida.[31]
c) Respiradouros
no oceano
Em 1977, cientistas a bordo do submarino de pesquisa
Alvin, oitocentos metros abaixo da superfície do pacífico, a oeste do Equador,
descobriram exóticos respiradouros termais no leito do oceano. Vermes
tubulares, moluscos e bactérias, cuja fonte primária de energia são compostos
de enxofre que saem dos respiradouros, abundavam nas proximidades. Desde então,
dezenas de outros respiradouros têm sido encontrados em vários locais
subaquáticos. Isso levou Jack Corliss, um biólogo marinho que agora trabalha no
Centro de Vôos Espaciais Goddard, da NASA, a sugerir que esses respiradouros
poderiam ter criado o ambiente onde teria sido produzido o início da vida.
Algumas experiências de Miller e Jeffrey Bada na
Universidade da Califórnia, em San Diego, sugeriram que as elevadas temperaturas
desses respiradouros superaquecidos destruiriam os compostos orgânicos
complexos, ao invés de criá-los. Se você obtivesse algumas moléculas que
estavam por ser tornar maiores e mais complexas, elas seriam tão frágeis que
seriam destruídas pelo calor quando fossem recicladas.[32]
d) Vida procedente
da argila
Uma outra hipótese popularizada pela mídia nos últimos
anos foi a sugestão do químico escocês A. G. Cairns Smith de que a vida de
algum modo surgiu de argilas cuja estrutura cristalina tinha suficiente
complexidade para, de algum modo, estimular as substâncias químicas
pré-bióticas a se juntarem[33].
Mas Cairns Smith reconheceu os problemas suscitados por esta ideia, e admitiu
em 1991:
“Ninguém foi capaz de induzir
argila a fazer qualquer coisa que se assemelhe à evolução em um laboratório e
ninguém encontrou na natureza qualquer coisa que se assemelhe a um organismo
baseado na argila coisa que se assemelhe a um organismo baseado na argila”[34]
Como se vê, tentativas após tentativas, os cientistas da
origem da vida acabam de mãos vazias quando tentam teorizar sobre como as
substâncias químicas poderiam evoluir até se tornarem matéria viva.
Os naturalistas acreditam em ancestrais comuns para todos
os seres humanos. Sua teoria (macroevolução) implica na crença de que a
evolução de todas as formas inferiores, por meio de mudanças de uma espécie
para outra, ocorreram no decorrer de vários milhões de anos. O próprio pai da
evolução moderna, Charles Darwin, reconheceu isso como sendo um problema sério
quando escreveu em “A
Origem das Espécies”.
Mas ele esperava que, no futuro, um número bem grande desses “elos perdidos” fosse encontrado para
sustentar aquilo que ele chamou de “teoria
da evolução”.
Se os macroevolucionistas como Darwin e Dawkins estão
corretos a respeito do gradualismo e o acúmulo de pequenas alterações durante
longos períodos de tempo realmente ocorreu, então esse fato histórico deve ser
verificável no registro fóssil. A paleontologia é o estudo das formas de vida
existentes nos tempos pré-históricos conforme representadas pelos restos
fósseis de plantas, animais e outros organismos. Com isso em mente, comecemos
bem do princípio no ponto da história conhecido por período Pré-Cambriano, e
vejamos o que o registro fóssil tem a nos dizer.
Na geologia, o período de tempo Pré-Cambriano é a divisão
de tempo mais antiga e maior pelo qual os estratos da rocha são organizados,
considera-se que essa era inclui o intervalo total de tempo que começou com a
formação da crosta sólida da terra e terminou quando a vida nos mares havia
começado a florescer, é o espaço de tempo que precede o período Cambriano e é
caracterizado pelo aparecimento das formas primitivas de vida.
Há 543 milhões de anos atrás, no início do Cambriano, no
espaço de tempo de não mais que um milhão de anos, criaturas com dentes,
tentáculos, garras e mandíbulas se materializaram com aparições repentinas,
numa eclosão de criatividade nunca antes vista. Durante décadas, os defensores
da teoria da evolução tentaram argumentar que o aparecimento de animais
multicelulares durante o período Cambriano parecia meramente repentino, mas na
verdade havia sido precedido de um longo período de evolução, cujo registro
geológico estava perdido, mas esta explicação agora é insatisfatória.
Desde 1987, descobertas de importantes sítios fósseis na
Groelândia, China, Sibéria, e agora na Namíbia, mostraram que o período da
inovação biológica ocorreu praticamente no mesmo instante de tempo geológico em
todo o mundo. Foi durante o Cambriano que a natureza inventou os projetos de
corpo animal que definem os amplos grupos biológicos conhecidos como filos, que
abrange tudo de classes e ordens a famílias, gêneros e espécies.
Os cientistas pensavam que a evolução dos filos havia
ocorrido durante um período de 75 milhões de anos, e mesmo assim parecia
impossivelmente curto. Então, um grupo de pesquisadores liderados por John
Grotzinger, Samuel Bowring e Andrew Knoll (paleontologista na Universidade de
Harvard), tomou esse problema que já se estendia e intensificou sua crise.
Em primeiro lugar, esse grupo acertou o relógio
geológico, reduzindo o período Cambriano a cerca da metade de sua extensão
anterior. Em seguida, os cientistas anunciaram que o intervalo da principal
inovação evolutiva não abarcava o total de 30 milhões de anos, mas
concentrava-se no primeiro terço. Michael Behe, professor adjunto de bioquímica da Lehigh University,
disse:
“Pesquisas cuidadosas mostram
apenas um conhecimento superficial de fósseis de criaturas pluricelulares em
rochas com mais de 600 milhões de anos. Todavia, em rochas só um pouco mais
jovens se vê uma profusão de animais fossilizados, com uma multidão de projetos
de corpo amplamente diferentes, recentemente o tempo estimado de duração da
ocorrência da explosão foi revisado de 50 milhões para 10 milhões de anos, um
piscar de olhos para o tempo geológico. A redução do tempo estimado forçou os
escritores de manchetes a andar tateando em busca de novos superlativos, Jay
Gould argumentou que a velocidade rápida de aparecimento de novas formas de
vida exige um novo mecanismo diferente da seleção natural para sua explicação”[35]
A distribuição dos fósseis na estratigrafia oferece
evidência suficiente para uma conclusão plausível: não existe base científica,
vinda de uma observação direta da estratigrafia, de que espécies tenham
evoluído. A evidência demonstra que houve variação, um certo grau limitado de
adaptação e extinção entre as espécies. Uma evolução contínua entre as espécies
é o que não é observado na estratigrafia, deixando assim lacunas no chamado
registro fóssil.
O Dr. David
Raup, diretor do “The Field Museum of Natural History” de Chicago, disse:
“Nós estamos agora cerca de
120 anos após Darwin, e o conhecimento do registro fóssil tem sido amplamente
expandido. Nós temos agora cerca de um quarto de milhão de espécies de fósseis,
mas a situação não tem mudado muito. O registro da evolução ainda permanece
surpreendentemente abalado e, ironicamente, nós temos até mesmo menos exemplos
de ‘transição’ evolucionária que
possuíamos durante o tempo de Darwin. Eu quero dizer com isto que alguns casos
clássicos de uma mudança darwiniana no registro fóssil, tal como a evolução do
cavalo na América do Norte, tem sido descartada ou modificada com resultado de
informação mais detalhada, aquilo que parecia ser uma simples progressão exata,
quando relativamente poucos dados eram disponíveis, agora aparenta ser muito mais
complexo e muito menos gradualista. Portanto, o problema de Darwin não tem sido
aliviado durante estes últimos 120 anos, e nós ainda temos um registro que
mostra mudança, mas que dificilmente poderia ser considerado com a consequência
mais racional da seleção natural”[36]
O ponto importante a se lembrar é que o problema fóssil
para o darwinismo piora o tempo todo. Os paleontólogos darwinistas ficam
indignados quando os criacionistas destacam isso, mas o que eles mesmos
escrevem é extraordinariamente revelador. Após assistir a uma conferência
geológica sobre grandes extinções, Gould escreveu um ensaio notável
considerando como a evidência se voltava contra o darwinismo. Ele disse aos
seus leitores que há muito estava intrigado pela falta de evidência, ao longo
do tempo, de desenvolvimento progressivo nos invertebrados com os quais tinha
mais familiaridade:
“Podemos contar fábulas de
desenvolvimento para alguns grupos, mas em momentos honestos devemos admitir
que a história da vida complexa é muito mais uma história de grande variação de
uma série de designs básicos do que uma saga de excelência acumulada”[37]
Não é difícil entender como os evolucionistas estão
sempre a propagar “novas
fontes” como “prova” da evolução e dos elos intermediários, pois
tudo não passa de fábulas, mas a verdade é que qualquer interpretação dessas
formas de vida não passa nos testes empíricos da bioquímica, a qual tem sido
uma forte opositora aos falsos relatos darwinistas.
A história da vida fornecida pelo registro fóssil é
criticamente importante como um teste do darwinismo, porque os ancestrais
comuns e os intermediários transicionais necessários estão consistentemente
ausentes do mundo vivo. Nos mais altos níveis da hierarquia taxionômica, os
grupos atuais são descontínuos, cada criatura pertence a um e somente um filo,
classe, ordem e não há intermediários, o peixe pulmonado ainda é um peixe e o
ornitorrinco com o bico tipo de pato é um mamífero.
Os classificadores pré-darwinistas citaram a ausência de
intermediários como razão conclusiva para rejeitar a evolução biológica. Os
darwinistas, em principio, não negam a descontinuidade fundamental do mundo
vivo, mas a explicam como sendo por causa da extinção de grandes números de
intermediários que uma vez ligaram os grupos discretos aos seus ancestrais
comuns remotos. Pronto! Parece que os darwinistas enfim conseguiram uma “boa” explicação para a ausência dos intermediários,
a extinção de todos eles. Mas seria essa uma boa resposta para apoiar a
evolução?
A resposta é um grande não!
Lembre-se, a afirmação darwinista não é simplesmente que
os organismos partilham de uma base bioquímica comum, ou que suas moléculas bem
como suas características visíveis podem ser classificadas como um padrão de
grupos dentro de grupos, a afirmação darwinista consiste de que em algum
momento estas formas de vida existiram, mas infelizmente não sobraram vestígios
para reconstruir a história.
Mesmo que essa possa parecer uma resposta satisfatória,
um outro fator não deve ser ignorado, o de que as formas de vidas existentes
também nos leva ao passado para avaliar se tal proposta é consistente. Os bioquímicos
têm descoberto que é possível classificar as espécies e os maiores grupos pelo
seu grau de semelhança no nível molecular, e uma coisa que a evidência
molecular confirma é que os grupos da ordem natural são isolados uns dos
outros, o que significa que não são conectados por quaisquer formas
intermediárias sobreviventes.
Uma proteína chamada “cicotromo
c”, que é encontrada
numa grande variedade de espécies, tem sido estudada extensamente. Uma tabela
de referência padrão mostra a porcentagem da diferença sequencial entre o “citocromo c”, de uma bactéria particular
e uma ampla variedade de organismos mais complexos, incluindo mamíferos, aves,
répteis, anfíbios, peixes, insetos e plantas. A sequência de divergência da
forma de bactérias vai de 64% (coelho, tartaruga, pinguim, carpa, larvas de
mosca varejeira) a 69% (girassol). Se a restrição for limitada a animais, de
insetos para o homem, o limite de variação é de 64% a 66%.
Avaliadas pelas comparações de “cicotromo c”,
o gergelim e o bicho-da-seda são tão quase diferentes das bactérias quanto são
os humanos. Na verdade, cada planta e espécie de animal está aproximadamente à
mesma distância molecular de quaisquer espécies de bactérias, e não há traço
sobrevivente de quaisquer intermediário que possa ter preenchido o “espaço” entre as vidas unicelular e
multicelular.
Se as moléculas evoluíram de modo gradual até sua
presente forma, então ao longo do tempo os intermediários devem ter preenchido
aquele espaço. Dessa forma, o problema dos intermediários permanece para os
evolucionistas, pois a bioquímica tem comprovado, através da análise das
proteínas, que não foi uma extinção que causou o “desaparecimento” desses elos, mas que, na
verdade, eles nunca existiram.
Nos quase 150 anos desde que Darwin escreveu, 1,859
milhões de fósseis foram desenterrados, mas os elos perdidos necessários para confirmar a teoria da evolução até
hoje não foram encontrados. Essa evidência contra a teoria evolucionista é
tão forte que o próprio Darwin confessou em sua época que “a singularidade das formas específicas [o registro
fóssil] e o fato de elas não estarem misturadas em inúmeros elos de transição é
uma dificuldade óbvia”[38].
Até mesmo o paleontólogo e evolucionista Stephen Jay Gould reconheceu isso
quando disse: “O registro fóssil causou mais preocupação do que alegria
a Darwin”.[39]
Como foi que Darwin encarou esse problema? Para ele, a
explicação estava no fato de que “apenas uma pequena porção da
superfície da terra já foi geologicamente explorada”[40].
Ele esperava que, no futuro, com mais explorações, sua teoria fosse comprovada
com milhares de fósseis de transição. E, de fato, os paleontólogos e
evolucionistas se esforçaram muito em todo este tempo na busca do tão sonhado “elo perdido”, escavando como nunca
antes.
Mas nestes 150 anos da publicação de Darwin até os nossos
dias já descobriram mais de 1 milhão e
800 mil fósseis desenterrados, e mesmo assim o tão sonhado “elo perdido” dos evolucionistas continua perdido! Ao invés de acharem
os tais “elos de
transição”, as
evidências levaram o famoso ateu Richard Dawkins a dizer em pleno ano de 2009: “precisamos de mais fósseis”[41]!
Além da evidência do registro fóssil ser esmagadora
contra o evolucionismo, ainda descobriram-se que alguns fósseis historicamente
considerados transicionais na verdade não eram fósseis transicionais. Os mais
famosos deles são:
• O Homem de
Pitdown. Foi uma referência nos livros de ciência durante anos como
uma suposta “prova” da macroevolução, mas acabou
sendo desmascarado como fraude, muitos creem que foi falsificado pelo próprio
Darwin.[42]
• O Homem de
Nebraska. Era uma reconstituição a partir de um dente, que na
verdade era de um porco extinto, e mesmo assim foi usado como evidência no
julgamento Scopes (1925) para apoiar o ensino da evolução nas escolas públicas![43]
• O Homem de
Pequim. Muitos questionaram sua validade, baseada em estudos
anteriores ao desaparecimento dos pedaços de ossos. Um problema sério é que
essa criatura foi morta com um objeto pontiagudo, uma causa de morte altamente
improvável para um pré-humano.[44]
• O Homem de
Neandertal. Sua postura curvada foi atribuída a uma deformidade
óssea resultante de uma deficiência de vitaminas que os habitantes das cavernas
sofriam por falta de luz solar. No mais, ele era um homem tão comum quanto
qualquer um de nós.[45]
• O Calecanto.
Nenhum calecanto foi encontrado com pés evoluindo nele, na verdade foram
encontrados calecantos vivos no presente, e são idênticos aos do registro
fóssil de alguns milhões de anos atrás.
Os evolucionistas às vezes falam da evolução do avião ou
do carro, de modelos simples a mais complexos mais tarde; contudo, nem avião e
nem carro evoluem por processos naturais, mas por uma interferência
inteligente. Formas de vidas diferentes podem ser semelhantes externamente ou
até mesmo nos componentes básicos de seus códigos genéticos, mas ainda assim
são partes de sistemas completamente distintos.
Assim como é necessário inteligência para criar Hamlet a
partir de palavras selecionadas de um idioma, também é necessário inteligência
para selecionar e organizar informação genética a fim de produzir uma variedade
de espécies que se encaixam num biosistema. Da mesma forma, transformar um
peixe num réptil, ou um réptil num pássaro, envolve mudanças drásticas e simultâneas
em todos os sistemas biológicos do animal, e a evolução gradual não pode
explicar isso, o mesmo se aplica ao sistema do código genético muito mais
complexo.
Segundo o darwinismo, a seleção natural nada mais é do
que uma força guiadora tão poderosa que pode iniciar com uma célula bacteriana
e de modo gradual construir seus descendentes ao longo de bilhões de anos a fim
de produzir maravilhas como árvores, flores, formigas, aves e seres humanos.
Na medida em que o diferencial de sobrevivência continua,
a característica por fim se espalha através da espécie, e pode se tornar a base
para mais melhoras cumulativas em sucessivas gerações. Dando-se tempo
suficiente, suficientes mutações do “tipo
certo”, órgãos
extremamente complexos e padrões de comportamento adaptativos podem assim ser
produzidos em pequenas etapas cumulativas, sem qualquer assistência de uma
mente inteligente.
Isto é, tudo isso poderia ocorrer se a teoria fosse
verdadeira, mas como Darwin não podia apontar exemplos fortes e impressionantes
da seleção natural em ação, teve de confiar excessivamente em um argumento de
analogia, a seleção artificial. A seleção artificial não é de forma básica o
mesmo tipo de coisa da seleção natural, mas algo fundamentalmente diferente. Os
criadores humanos produzem variações entre ovelhas e pombos para propósitos
ausentes na natureza, incluindo o mero prazer de ver quanta variação pode ser
obtida.
O que a seleção natural mostra, na verdade, é que há
limites definidos à quantidade de variação que até os mais altamente
habilidosos criadores podem alcançar. O cruzamento de animais não tem produzido
novas espécies, no sentido comumente aceito de novas comunidades cruzadoras que
são inférteis quando cruzadas com o grupo parental.
Os darwinistas salientam com orgulho as experiências
laboratoriais com as moscas-das-frutas, mas essas experiências não têm
produzido nada a não ser as moscas-das-frutas! A falta de tempo poderia seria
uma desculpa razoável se não houvesse outro fator conhecido limitando a mudança
que pode ser produzida pela seleção, mas na verdade a mudança seletiva é
limitada pela variabilidade inerente no pool genético.
Após um número de gerações, a capacidade para as
variações se esgota. Pode concebivelmente ser renovado pela mutação, mas se (e
quão frequente) isso ocorre, tratarei em seguida.
As mutações têm sido apresentadas como uma prova da
macroevolução, por ser ela a principal causa de aparecimento de material
genético diferenciado do original. Segundo o conhecimento empírico sobre
mutações que ocorrem espontaneamente na natureza, as mesmas aparecem apenas dentro do processo de
microevolução, dentro de uma estrutura já existente. Por anos tem sido
ensinado que a hemoglobina A mudou, através de várias mutações, em
b-hemoglobina A. Para isto, segundo os cientistas, seriam necessárias 120
mutações pontuais. Dr. George Wald, falando sobre a sua pesquisa disse:
“Não foi preciso um grande
esforço de minha parte para descobrir que a mudança conhecida de um único
aminoácido, na mutação da hemoglobina, não afetasse seriamente a função daquela
hemoglobina”[46]
Outro exemplo que procura usar a mutação como evidência
do “salto evolutivo” é a suposta evolução dos
tubarões. Devido a algumas similaridades, as lampreias são consideradas a forma
de vida da qual os tubarões teriam evoluído, e a ideia desta suposta evolução
vem principalmente da grande quantidade de dentes que estes dois animais
possuem. Mas as lampreias têm uma boca afunilada com dentes pontiagudos
alinhados em círculos concêntricos, sua língua também é coberta por dentes, enquanto
os tubarões possuem dentes que não estão presos nos maxilares, trocando cerca
de 1.800 dentes por ano.
A distância anatômica entre os dois organismos é muito
grande, e, segundo pesquisadores evolucionistas, as mudanças para que uma
transformação como essa ocorresse levaria cerca de 70 milhões de anos para
serem consolidadas, e não existe uma única evidência no registro fóssil de que
uma transformação assim tenha ocorrido.[47]
Mutações chamadas positivas também são apresentadas como
evidências de um mecanismo macroevolutivo, e alguns exemplos são os peixes
cegos e insetos sem asas. Estes exemplos, porém, representam a eliminação de
membros ou funções do corpo destes organismos, tais evidências não contribuem
em nada para a validação da macroevolução, pois a “vantagem”
adquirida por estes seres vivos se deve a uma perda, e não a um ganho.
Dra. Lynn Margulis, do departamento de biologia da
Universidade de Massachusetts, membro da National Academy of Science dos
Estados Unidos, disse:
“Não tenho encontrado nenhuma
evidência de que essas transformações [evolucionistas] possam ocorrer através
do acúmulo de mudanças graduais”[48]
As mutações não podem ser a causa da macroevolução porque,
embora elas alterem o código genético, elas não codificam novas estruturas e
funções, e nem criam informação genética, mas apenas selecionam, eliminam,
duplicam, trocam ou recombinam informação genética que já existe. Além do mais,
uma suposta evolução darwiniana possui uma limitação que está relacionada com
as mutações.
Um estudo do aumento de resistência das bactérias demonstrou
que, de 120 possíveis trajetórias de mutações, 102 não são acessíveis à seleção
natural proposta por Darwin, e a maioria restante possui uma probabilidade
extremamente pequena de acontecer.[49]
A previsão macroevolutiva de mudança lenta em períodos muito longos de tempo
(gradualismo) provou-se falsa no que se refere aos primórdios da aparição da
vida e novas formas de vida. Desde os tempos de Darwin, a disciplina da
paleontologia não oferece nenhuma evidência observável que apoie a
macroevolução.
Quando uma nova “espécie” surge, o pool genético
empobrece, e este empobrecimento continua ocorrendo dentro de cada “nova espécie” ou “raça”
que surge. No início haveria múltiplas divisões de uma mesma espécie, causando
o empobrecimento do pool genético, que diretamente levaria a uma diminuição da
variabilidade. Em outras palavras, quanto maior o grau de adaptação, menor o
número de variações, e quanto menor o grau de adaptação, maior o número de
variações, este resultado observado é contrário ao descrito pela teoria da
evolução proposta por Darwin, pois a tendência natural da especiação é a extinção.
Por: Emmanuel Dijon.
(Trecho extraído do livro: "As Provas da Existência de Deus")
- Veja uma lista completa de livros meus clicando aqui.
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[2] BEHE,
Michael. A Caixa Preta de Darwin: o
desafio da bioquímica à teoria da evolução. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1997, p. 48.
[3]
BORGES, Michelson. Cientista que aceitou
desafio de Darwin vem ao Brasil. Disponível em: <http://www.criacionismo.com.br/2012/10/cientista-que-aceitou-desafio-de-darwin.html>.
[4]
TUREK, Frank; GEISLER, Norman. Não tenho
fé suficiente para ser ateu. Editora Vida: 2006.
[5] Intelligent Design Theory as a Tool
for Analyzing Biochemical Systems, in: William DEMBSKl, ed.
Mere Creation: Science, Faith, and Intelligent Design. Downers Grave,
InterVarsity Press, 1998, p. 183.
[6] BEHE, Michael. Darwin's Black Box,
10th Anniversary Edition.
[7] O
debate pode ser conferido neste link: <http://www.youtube.com/watch?v=p6tIee8FwX8>.
Acesso em: 22/01/2014.
[8]
Veremos uma lista bem mais aprofundada de cientistas no Apêndice 1 deste livro.
[12] Stylus:
Um sistema para Experimentação Evolutiva Baseado em um Modelo de
Proteína/Proteone com Restrições Funcionais Não Arbitrárias.
[13] William
Dembski, ”Five Questions”. Disponível em: <designInference.comwww.designinference.com/documents/2004.04.Five_Questions_Ev.pdf>.
[14] Jonathan
Wells, “Ten Questions to Ask Your Biology Teacher About Evolutions”, Icons of
Evolution. Disponível em: <www.iconsofevolution.com/tools/questions.php3>.
Veja também: Jonathan Wells, “Inherit the Spin”, Center for Science &
Culture, 15 de janeiro de 2002. Disponível em: <www.discovery.org/a/1106>.
[15]
William Dembski, “Ten Questions”, DesignInference.com. Disponível em:
<www.designinference.com/documents/2004.01.Ten_Questions_ID.pdf>.
[16] “Top Questions and Ansewers About
Intelligent Design”, Center for Science & Culture, 8 de setembro de 2005.
Disponível em: <www.discovery.org/a/2348>.
[17] Jonathan Witt, “Design and
darwinism”, Wittingshire’s Bag End. Disponível em:
<http://wittingshire-bagend.blogspot.com/2005/02/design-and-darwinism.html>.
[18] Design
inteligente sem censura, p.29.
[19]
<http://web.archive.org/web/20061017043539/www.hcdi.net/polls/J5776/>.
Clique em Q7 na margem esquerda.
[20]
Peter Singer, A Darwianleft: politics,
Evolutions, and cooperation.
[22] Antony
Flew, “Interview with Gary Habermas”, Philosophia Christi, Winter 2004.
Disponível em: <www.biola.edu/antonyflew>.
[24] David
Hume, Investigação sobre o entendimento humano, seção 6.
[28] Lee
Strobel, Em defesa da fé, p 138.
[30] A
statistical examination of self-ordering of amino acids in proteins, de Randall
A. Kok, John A. Taylor & Walter L. Bradley, publicadoem Origins of life and
Evolution of the Biosphere 18 (1988).
[32] Walter
L. Bradley, Em defesa da fé, p 145.
[33] Veja:
Genetic Take over and the mineral origins of Life, New York: Cambridge
University press, 1982.
[34] Information
and the origin of life, The creation hypothesis, Downers Grove, Illinois: Inter
Varsity Press, 1994, p 194.
[35] A
caixa preta de Darwin, p 27.
[36] David
M. Raup, Conflicts Between Darwin and Paleontology, Field Museum of Natural
History Bulletin, Vol. 50, número 1, janeiro de 1979, p. 25.
[37] Phillip
E. Johnson, Darwin no banco dos réus, p. 66.
[39] GOULD, Stephen Jay. The Panda’s Thumb.
[41] DAWKINS, Richard. The Greatest Show on Earth.
[46] George
Wald, Mathematical Challenges to the Darwiana Interpretation of Evolution,
editores Paul S. Moorhead e Martin M. Kaplan, publicação do simpósio no Wistar
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[47] Philip
Donoghue e Mark Purnell, Genome Duplication, Extinctionand Vertebrade Evolution,
Trends in Ecologyand Evolution, Vol. 20, Issue 6, junho de 2005, p. 312-319;
[48] Lee M. Spetner, Notby chance,
Shattering the Modern Theory of Evolution, Judaica Pr, 1998.
[49] Daniel
M. Weinreich, Nigel F. Delaney, Marka. DePristo e Daniel L. Hartl, Darwinian
Evolution Can Follow Only Very Few Mutational Paths fo Fitter Proteins,
Science, Vol. 312, número 5770, p. 111-114.
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