quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

A Teoria da Evolução e o Design Inteligente


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O trecho abaixo é extraído do livro: "As Provas da Existência de Deus", de autoria minha e de Emmanuel Dijon, disponível gratuitamente para download
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Em 1859, Charles Darwin disse que, se pudesse ser demonstrada a existência de qualquer órgão irredutivelmente complexo, sua teoria se desmoronaria por completo[1]. Hoje, 150 anos depois, com o avanço da ciência, temos conhecimento de muitos sistemas irredutivelmente complexos, que Darwin nem sonhava em sua época, e que de fato refutam a teoria darwinista. Um cientista que aceitou o desafio de Darwin foi Michael Behe, que escreveu o livro: “A Caixa Preta de Darwin”. Ele disse:

Com irredutivelmente complexo quero dizer um sistema único composto de várias partes compatíveis, que interagem entre si e que contribuem para sua função básica, caso em que a remoção de uma das partes faria com que o sistema deixasse de funcionar de forma eficiente. Um sistema irredutivelmente complexo não pode ser produzido diretamente mediante modificações leves, sucessivas de um sistema precursor de um sistema irredutivelmente complexo ao qual falte uma parte é, por definição, não funcional. Um sistema biológico irredutivelmente complexo, se por acaso existir tal coisa, seria um fortíssimo desafio à evolução darwiniana[2]

Um dos exemplos de um sistema bioquímico irredutivelmente complexo que atesta a existência de um design inteligente é o do flagelo bacteriano, que é um motor rotor movido por um fluxo de ácidos com uma cauda tipo chicote, que gira entre 20.000 a 100.000 vezes por minuto e cujo movimento rotatório permite que a bactéria navegue através de seu ambiente aquoso. Michelson Borges afirma:

Behe demonstra que essa maquinaria intrincada, incluindo um rotor (o elemento que imprime a rotação), motor molecular, um estator (o elemento estacionário), juntas de vedação, buchas e um eixo-motor exigem a interação coordenada de pelo menos quarenta proteínas complexas (que formam o núcleo irredutível do flagelo bacteriano) e que a ausência de qualquer uma delas resultaria na perda completa da função do motor. Ele argumenta que o mecanismo darwinista enfrenta graves obstáculos em tentar explicar esses sistemas irredutivelmente complexos[3]

Para Geisler e Turek, as descobertas de Behe são fatais para o darwinismo. A complexidade irredutível significa que uma nova vida não pode vir a existir por meio do método darwinista de pequenas e sucessivas mudanças durante um longo período de tempo[4]. O próprio Behe definiu isso nas seguintes palavras:

A ideia darwinista da evolução molecular não está baseada na ciência. Não há explicação na literatura científica – em periódicos ou em livros – que descreva a evolução molecular de qualquer sistema bioquímico real e complexo que tenha ocorrido ou que até mesmo possa vir a ocorrer. Existem afirmações de que tal evolução aconteceu, mas absolutamente nenhuma delas é apoiada por experimentos pertinentes ou por cálculos. Uma vez que não há autoridade na qual basear as afirmações de conhecimento, pode-se verdadeiramente dizer que a afirmação da evolução molecular darwinista é simplesmente arrogância[5]

É claro que os evolucionistas iriam levantar oposição às provas científicas de Behe, mas, como ele próprio afirmou dez anos após sua publicação da “Caixa Preta de Darwin”: uma década após minha publicação, o argumento criacionista a favor do design é mais forte do que nunca... as perspectivas futuras de êxito do design são excelentes, porque elas se apóiam não em preferências de qualquer pessoa ou de qualquer grupo, mas em dados. A ascensão da hipótese do design inteligente não é devido a nada que eu ou qualquer outro indivíduo tenha escrito ou dito, mas ao grande avanço da ciência em entender a vida. Mesmo apenas cinqüenta anos atrás era bem mais fácil acreditar que a evolução darwiniana pudesse explicar a base da vida, porque tão pouco era conhecido[6].

Iremos levantar as principais objeções ateístas ao D.I (design inteligente) e analisaremos se elas são plausíveis ou não.



Em 2010, no debate que houve no México entre três teístas e três ateus (que contou com a presença de Dawkins e Craig), o ateu Richard Dawkins afirmou que “os porquês são perguntas tolas”[7]. Tal declaração, na verdade, é por si mesma o retrocesso do conhecimento, pois a ciência trabalha com progressos, e sem os “porquês” nada seria possível.

A ideia de recorrer a um criador no método científico nunca anulou a ciência, muito pelo contrário. Quando ouço esse tipo de frase elaborada, me vem logo à mente cientistas como Copérnico, Galileu, Kepler, Newton e muitos outros, que criam na existência de Deus[8]. Mas suponhamos que a alegação de que “a religião atrasa o progresso cientifico” seja verdadeira. Será que isso torna o naturalismo uma posição superior?

Dadas as implicações naturalistas, mesmo nesta hipótese, o D.I ainda se encontra numa posição que permite o progresso científico, enquanto o naturalismo não. A inconsistência desta falácia naturalista nos leva a observar o problema, é que nenhum ateu terá como alegar um progresso científico sem o qual a racionalidade não esteja inserida no mesmo; e, já que a ciência naturalista se assume como fruto do acaso irracional, não há razão nem propósito em nada ou em qualquer ponto de vista naturalista, a não ser que eles mesmos reconheçam um desígnio na sua teoria.

Mas, fazendo isso, estariam na verdade adotando o mesmo método que é por eles repudiado, inclusive científico, pois, como costumam dizer os próprios naturalistas, ciência e irracionalidade são completamente incompatíveis. A palavra ciência literalmente significa “conhecimento”, e origina-se do verbo latinoscio (saber). Qual seria, então, a justificativa lógica para as suposições e consequentemente o progresso da ciência se os nossos pensamentos são meramente produtos de reações químicas do cérebro?

O próprio fato de os ateus dizerem que o design é falso pressupõe se a lógica pode ser válida ou não, e, assim, presume um padrão de lógica. Consequentemente, para que a própria ciência seja sólida, ela terá que se alicerçar na razão. E, se todo raciocínio depende de uma entidade pensante, o ateu naturalista não terá como defender nada no campo cientifico e filosófico atribuindo tudo o que existe a irracionalidade.

Portanto, a célebre frase:

“Darwin tornou possível ser um ateu intelectualmente satisfeito, é totalmente incompatível com o próprio darwinismo.

A historiadora francesa Régine Pernoud, especialista em estudos medievais, desmentiu cientificamente a mentalidade errônea de que a Idade Média tenha sido um tempo de trevas, cuja responsabilidade recaia sobre a religião.

O seu livro “Luz sobre a Idade Média” lhe conferiu o prêmio “Fémina-Vacaresco” de crítica de história, e em 1978 foi publicado em português o seu livro: “A Idade Média, o que não nos ensinaram”, pela Editora Agir, SP. Régine Pernound declara que o cultivo do Direito Romano contribuiu poderosamente para desfazer as instituições e os costumes da Idade Média Ascendente, o renascimento do Direito Romano fundamentou o menosprezo da mulher e outros males que retornaram a partir do século XVI, e que já tinham sido superados pela cristandade.

Na verdade, os mil anos da Idade Média foi uma fase valiosa e rica da história da humanidade, onde a nossa civilização ocidental foi moldada pelo Cristianismo. A era moderna não surgiu a partir do nada, mas os seus valores foram cultivados na Idade Média, e da Idade Média ao mundo moderno.

O historiador agnóstico Will Durant (1950) afirmou:

A causa básica da regressão cultural não foi o Cristianismo, mas o barbarismo, não a religião. O empobrecimento e ruína das cidades, mosteiros, bibliotecas, escolas, tornaram impossível a vida escolar e científica. Talvez a destruição tivesse sido pior se a Igreja não tivesse mantido alguma ordem na civilização decadente[9]

O século XIII foi também o das grandes universidades, como a de Paris, Oxford, Bolonha, Sorbone, que, por sinal, foram todas fundadas pelos cristãos. A primeira Universidade foi a de Bolonha, na Itália, fundada em 1111, tinha dez mil estudantes italianos, lombardos, francos, normandos, provençais, espanhóis, catalães, ingleses, germanos, etc. Depois veio a Sorbone de Paris (1157), depois Oxford na Inglaterra, a mesma onde o ateu Richard Dawkins estudou e se formou, em seguida na Espanha, Compostela (1346), Valadolid, Salamanca, dentre outras.

Em 1608 contavam-se mais de cem universidades na Europa. Dessas universidades, mais de oitenta tiveram origem na Idade Média. A Idade Média ocidental também ocupa um lugar muito importante na história do desenvolvimento tecnológico, onde há registros de uma série de invenções e descobertas como as lentes de óculos, a bússola, a roda com aros, o relógio mecânico com pesos e rodas, a caravela, a imprensa, a ferradura de cavalo, os moinhos de água, de maré, de vento, etc.

Diante dos fatos, devemos fazer a seguinte pergunta aos proponentes deste tipo de tese: por que o desenvolvimento ocorreu somente em área cristã, e não fora desta? Por que, ainda hoje, entre os dez países mais desenvolvidos do mundo, nove são de tradição cristã? A resposta é simples: é que tanto em termos morais quanto científicos, sem a religião, nada seria possível.



É muito comum no meio evolucionista o pensamento de que as críticas aos teóricos do D.I não foram respondidas, e que, portanto, estes adeptos tiveram que se calar porque suas alegações não têm fundamento. Nada está mais longe da verdade do que tal alegação. Um dos trabalhos mais recentes e que tomou uma proporção imensa contra a teoria darwinista foi a do bioquímico Michael Behe (A caixa preta de Darwin), e um de seus opositores, Kenneth Miller, biólogo da Brown University, fez três principais objeções ao seu trabalho.

Miller alega que o argumento de Behe é baseado no que a comunidade científica desconhece, enquanto deveria ser baseado no que sabemos. O problema é que os darwinistas desconhecem o meio naturalista de como o flagelo teria surgido, e o que se sabe até agora é que o modelo apresentado por Miller não passa de uma mera especulação.

Sua segunda objeção, e não menos falha quanto a primeira, é que Behe estaria invocando Deus para explicar aquilo que a ciência ainda desconhece, muito embora o atributo da onisciência não fosse uma qualidade aderida pela ciência. Miller quer convencer a todos que o desconhecido é na verdade uma causa puramente natural. Ele alega que se raciocina da seguinte premissa:

Droga, ninguém descobriu como o flagelo surgiu, a conclusão: Puxa, um designer cósmico deve ter feito Isso!

A inferência do design não é desconhecida, como pensa Miller. Agentes inteligentes constroem estruturas irredutivelmente complexas o tempo todo, e quando falamos de estruturas complexas estamos nos referindo a modelos criados com os quais não seria possível sua funcionalidade sem todas as peças necessárias (navios, computadores, aviões, etc). Na verdade, toda vez que descobrimos esse tipo de estrutura e podemos remontar à sua fonte, chegamos sempre a uma inteligência (Thomas Edison, Graham Bell, Santos Dumont e outros).

O fato é que encontramos a complexidade irredutível também em seres vivos, o que é um grande problema para os darwinistas, pois eles não têm a menor ideia de como sistemas biológicos com essas características surgiram pela primeira vez. A humanidade não possui nenhuma experiência direta de qualquer causa puramente irracional que esteja sempre produzindo um novo tipo de sistema ou dispositivo irredutivelmente complexo.

Neste ponto, os darwinistas como Miller insistem que todos nós devemos ter fé na teoria darwinista moderna, devemos ir em frente, mesmo sabendo que não existe nenhuma resposta atribuída ao acaso. Charles Lyell, um dos fundadores da geologia moderna, disse que os cientistas históricos devem procurar explicar os eventos passados comparando-os com o que acontece no presente. Ou seja: procurar uma causa ativa no presente e com consequência no passado.

Apesar da afirmação contrária de Miller, o D.I não é um argumento da ignorância, mas do conhecimento comum. Quando se atribui design às estruturas biológicas complexas que precisam de todas as suas peças para funcionar, estamos fazendo o que fazem os cientistas históricos.

Miller insiste que o motor do flagelo bacteriano não é irredutivelmente complexo, e o mecanismo darwinista poderia tê-lo construído, um pequeno passo de cada vez. Para ilustrar sua afirmação, ele toma a ilustração da ratoeira de Behe e vira-a de cabeça para baixo, observando que três dos componentes da ratoeira poderiam compor um clipe de gravata e dois poderiam funcionar como uma prancheta. Esta é a maneira como a evolução chegou a um sofisticado motor rotativo, afirma Miller, fazendo uso de uma série de estruturas biológicas de outros sistemas, para criar o flagelo bacteriano.

Mas Miller ilustrou o óbvio, praticamente toda máquina complexa contém peças que um bom mecânico poderia usar para outro fim, é por isso que mecânicos natos detestam jogar fora máquinas quebradas, eles nunca sabem quando vão precisar reutilizar uma peça para algum novo projeto.

Mesmo assim, observem que quem está fazendo a reciclagem e a construção não são as partes, não é a graxa, não é a garagem ou o vento que assobia na garagem, é o mecânico da garagem, o que nos mostra que essa ilustração de Miller funciona contra sua própria posição, pois atesta a existência de um projetista, um design inteligente. Mike Gene aponta outra falha na lógica de Miller:

O que é interessante sobre essa lógica é que nós já sabemos que a ratoeira foi concebida de maneira inteligente. Sabemos também que ela não existiu inicialmente como uma prancheta, em seguida, como um prendedor de gravata. Assim, conquanto seja logicamente possível ver a ratoeira como Miller faz, ou seja, como uma prancheta e um prendedor de gravata modificado, tais percepções não estão vinculadas à história nem à origem da ratoeira. Assim, esbarra em relatos imaginários, é um tanto sem sentido. Se conseguimos chegar a essas explicações com sucesso, quando elas são notoriamente falsas (a ratoeira), como sabemos que nossa capacidade de fazer o mesmo com realidades como o flagelo não são também inerentes falhas?

O evolucionista Theodosius Dobzhansky disse certa vez: Nada em biologia faz sentido exceto à luz da evolução. Mas, na verdade, a teoria de Darwin não oferece uma visão sobre como o motor do flagelo bacteriano surgiu. Se os darwinistas tivessem sequer um pressentimento de como esses sistemas surgiram por meio de processos cegos, Miller não estaria a mais de uma década depois da publicação de Behe, “A caixa preta de Darwin”, ainda acenando para uma microseringa, alegando ser ela um possível ancestral evolutivo do flagelo bacteriano.

E não é dizer que os darwinistas não tenham tentado encontrar um caminho para o flagelo bacteriano, eles fizeram um longo esforço combinado para imaginar uma via evolutiva detalhada e verossímil para esse motor, mas, apesar dos esforços, as histórias evolutivas mais detalhadas permanecem irremediavelmente vagas, e as partes da história que não são vagas estão cheias de problemas.

E o flagelo não é um problema isolado para os darwinistas: a literatura científica mostra uma completa ausência de propostas concretas e detalhadas sobre como a evolução irracional poderia ter construído estruturas biológicas complexas que precisam de todas as partes para funcionar. Franklin Harold, um dos principais microbiologistas do mundo, opôs conjecturas ao D.I, mas, no entanto, admite:

Não existe atualmente qualquer relato darwiniano detalhado da evolução de qualquer sistema bioquímico ou celular, apenas uma série de especulações fantasiosas

Quando Miller foi desafiado com essa citação na conferência Mundial dos Céticos, ele não contestou o mérito da alegação de Harold, mas apenas asseverou que Harold estava aposentado, que estava velho demais para compreender os pensamentos da atualidade científica sobre o assunto. Mas se Harold está tão “por fora”, o que os editores científicos da Oxford University Press estavam pensando quando concordaram em publicar seu recente livro: “The Way of Cell”?

Oxford é uma das editoras acadêmicas mais respeitadas do mundo, e, se Harold fez essa afirmação por ignorância, por que Miller não aponta simplesmente um caminho evolutivo detalhado de um sistema biológico complexo para provar que Harold está errado? Miller não o fez porque não existe nenhum.

Os darwinistas gostam de alegar que não há debate sobre o darwinismo e o D.I dentro da comunidade científica, mas a realidade é completamente diferente. Não só existe o debate, como os teóricos do design têm as evidências ao seu lado. Então, para os que pensam ter destruído a “ratoeira” de Michael Behe, digo-lhes um grande não! Pois, além da complexidade irredutível, existem ainda outros sérios problemas.

Vários teóricos estão fazendo pesquisa original que testa ambas as reivindicações, do materialismo e do design inteligente. O site ResearchID.org[10] oferece três exemplos de pesquisas baseadas em identificação científica atual, onde todos poderão ver as implicações culturais maiores do darwinismo e do D.I.

Guillermo Gonzalez. Professor do Grove City College, Guillermo Gonzalez publicou dezenas de artigos científicos revisados por pares e teve seu trabalho apresentado na capa da revista Scientific American. Esses artigos não comprovam o D.I, mas muitos dos dados que o autor recolheu se relacionam direta ou indiretamente ao argumento do design que ele e seu co-autor Jay W. Richards apresentam em “The Privileged Planet: How Our Place in the Cosmos is Designed for Discovery”. O argumento é passível de testes, e Gonzalez o tem posto à prova simplesmente fazendo o que ele normalmente faz, e também encoraja os cientistas que pretendem prosseguir em linhas de pesquisas no crescente campo da astro-biologia, investigação que teria relação direta com o argumento do design do “The Privileged Planet”.

O Instituto biológico. Bill Gates, fundador da Microsoft, uma vez comentou: O DNA é como um programa de computador, mas muito, muito mais avançado do que qualquer software jamais criado[11]. Em Redmond, Washington, nas proximidades da sede da Microsoft, há um laboratório de pesquisas liderado pelo bioquímico Douglas Axe, que fez seu doutorado na Cal Tech e pós-doutorado em Cambridge. Axe pesquisou máquinas de proteínas e concebeu uma maneira de testar a que ponto as proteínas funcionais são sensíveis a minúsculas mudanças no código de software necessário para criar cada uma delas. Ele publicou suas conclusões em The Journalof Molecular Biology.

Essa pesquisa, aliada à investigação que ele e seus colegas biólogos estão realizando atualmente, está fornecendo evidências crescentes de que uma mente – em vez de um processo irracional como afirma a evolução darwinista –, escreveu o complexo código de software que tornou possível as estruturas de proteínas e células vivas. Uma parte da equipe de biólogos tem feito pesquisas de laboratório de proteínas. Os demais, auxiliados por um arquiteto de software da Microsoft, desenvolveram um modelo de dobramento e mutação de proteínas tão sofisticado e biologicamente realista que vai tornar tudo o que se obteve antes obsoleto e antiquado.

O artigo de jornal revisado por pares, descrevendo o modelo e o código aberto em que os pesquisadores podem utilizar o programa de simulação de computador em suas pesquisas, está disponível no PLoS ONE, sob o título “Stylus: A delwith Non – Arbitrary Funcional Constraints”[12].

O Laboratório de Informática Evolucionária. Fundado por Robert Marks –  reconhecido professor de engenharia elétrica e computação da Universidade de Baylor – e William Dembski, este laboratório analisa as necessidades de informação dos processos evolutivos. Estes podem ser concebidos como alvos de pesquisa. Se os alvos forem suficientemente pequenos (como o são na biologia, em que partes funcionais do espaço de configuração biológica são minúsculas), tais pesquisas precisam receber uma grande quantidade de informação prévia, se quiser ter sucesso.

Em computação evolutiva (por exemplo, algoritmos genéticos), essa informação em geral assume a forma de uma paisagem de aptidão cuidadosamente adaptada que determina que organismos virtuais serão naturalmente selecionados. Além de fazer modelagem computacional extensiva, em especial por meio do seu programa intitulado “Weasel Ware”, que desconstrói muitas declarações inflamadas de biólogos evolucionistas a favor do poder da evolução, o laboratório também se concentra em fundamentos matemáticos diretos da teoria da informação.

Assim, Dembski e Marks recentemente obtiveram um resultado notável, mostrando que as buscas evolutivas não podem nunca gerar mais informações do que as que foram introduzidas de início. Agora podemos compreender porquê os artigos científicos dos teóricos do design estão sendo barrados em muitos centros acadêmicos, e isso se deve unicamente pela continuidade do monopólio. Ou seja: dadas as evidências incontestáveis a favor do design, os darwinistas procuram se esconder atrás de uma mídia que está em seu favor, já que a garantia de seus empregos dependem da divulgação de “provas” a favor da teoria evolucionista, que há muito tempo se encontra em sérios apuros.

Para mais informações adicionais, uma lista de materiais disponíveis na internet irão ajudá-lo na compreensão da teoria do D.I e do fracasso da teoria darwiniana. Você pode acessar essas páginas digitando o título e o autor em serviço de busca como o Google, ou usando a URL disponível na nota de rodapé deste livro:

“Cinco perguntas que os evolucionistas preferem evitar” por William Dembski.[13]

“Dez questões para perguntar ao seu professor de Biologia sobre evolução”, por Jonathan Wells.[14]

“Dez questões para perguntar ao seu professor de Biologia sobre o design”, por William Dembski.[15]

“As melhores perguntas e respostas sobre a teoria do design inteligente” pelo Instituto Discovery.[16]

Design e darwinismo, Wittingshire’s Bag End[17]. Este site contém respostas fáceis de ler por Jonathan Witt e outros, organizadas em torno de uma série de questões-chave, incluindo: “O que é design inteligente?”, “Quem vê a evidência de design?”, “Quem vê as falhas no darwinismo?” e “O design inteligente é uma conspiração cristã?”

“A revolução do design: respondendo as perguntas mais difíceis sobre o design inteligente”, por William Dembski. Um livro que fornece uma análise clara sobre as várias questões e objeções que Dembski encontrou em muitas palestras e debates em que esteve envolvido em universidades de todo o mundo durante os últimos anos.

Um portal único para D.I está disponível em: www.intelligentdesign.org



Além de apelar para o materialismo metodológico, os críticos do D.I empregam vários outros argumentos para pintá-lo como sendo não-científico. Um dos preferidos e que muitos naturalistas não sabem é o de insistir que o D.I não se qualifica como ciência porque é a posição de uma minoria.

Para William A. Dembski e Jonathan Witt:

Este pode ser o argumento mais ridículo[18]

A ciência não é decidida por maioria de votos, a maioria dos cientistas pode e tem estado errada sobre questões científicas. Em sua “Structure of Scientific Revolutions”, o historiador e filósofo da ciência Thomas Kuhn documentou numerosas reversões na ciência, em que ideias, uma vez confiantemente sustentadas pela comunidade científica, acabaram por ser descartadas e substituídas.

Há um problema fundamental para invocar o consenso para ganhar um debate científico, isso fica ainda mais claro quando cientistas qualificados representam uma opinião minoritária. Vários biólogos altamente qualificados com registros de realizações impressionantes são completamente a favor do D.I, e muitos dos físicos mais respeitados do mundo têm sugerido que consideram o design como a melhor explicação para o ajuste fino das Leis e constantes da natureza.

Uma pesquisa feita pelo Instituto Finkelstein descobriu que cerca de 60% dos médicos nos EUA consideram que o D.I teve sua importância na origem dos seres humanos. Para não dizer que os tais médicos faziam parte de uma conspiração de cristãos fundamentalistas, o link será disponibilizado na nota de rodapé deste livro.[19]

32% de médicos judeus rejeitam o darwinismo.
81% de médicos protestantes rejeitam o darwinismo.
78% de médicos católicos rejeitam o darwinismo.
72% de médicos cristãos ortodoxos rejeitam o darwinismo.
54% de médicos hindus rejeitam o darwinismo.
43% de médicos budistas rejeitam o darwinismo (em comparação com 36% que aceitam).
86% de médicos mulçumanos rejeitam o darwinismo.
2% de médicos ateus rejeitam o darwinismo.
48% de médicos espiritualizados, mas sem religião organizada, rejeitam o darwinismo.

O outro argumento que os darwinistas usam é a afirmação de que o D.I não é ciência porque tem implicações religiosas, filosóficas e políticas. O problema é que, sendo assim, essa norma também desqualifica o darwinismo, pois o darwinismo literalmente transpira implicações culturais maiores, tanto que Dennett chama o darwinismo de “ácido universal”, e ele de modo algum está sozinho nesta definição.

De acordo com evolucionista Stephen Jay Gould, a biologia tirou nosso status como modelos criados à imagem de Deus; antes de Darwin, pensávamos que um Deus benevolente nos havia criado. Peter Singer, bioético da Universidade de Princenton, observa que precisamos enfrentar o fato de que somos animais evoluídos e que portamos as evidências da nossa herança, não só em nossa anatomia e nosso DNA, mas também em nosso comportamento[20].

Todos estes homens estão extraindo implicações religiosas, filosóficas e políticas da teoria darwiniana. O principal defensor de Darwin, Thomas Huxley, lançou o X Club, um grupo focado em propagar a teoria da evolução, porque foram atraídos pelas implicações teológicas, filosóficas e políticas da teoria de Darwin. No primeiro manifesto humanista, logo na introdução, os autores se identificam como humanistas religiosos, e afirmam que estabelecer tal religião é uma grande necessidade do presente.[21]

Então, deveriam os próprios naturalistas desacreditarem do seu próprio modelo cientifico por se enquadrar em implicações religiosas. Outro ponto muito interessante, mas que passa muito desapercebido, é o fato de que muitos dos que acreditam no design não são em si religiosos nem acreditam na existência de Jeová ou de qualquer outro Deus.

O filósofo britânico Antony Flew foi considerado o ateu mais influente do mundo. Já em seus debates no C. S. Lewis’s Socratic Club da Universidade de Oxford, mais de meio século atrás, ele argumentou que simplesmente não havia provas suficientes para acreditar em um Criador. Mas, recentemente, ele investigou o argumento do design na origem da primeira célula viva, e, nesse processo, deixou o ateísmo para trás. Ele disse:

Parece-me agora que os resultados de mais de cinquenta anos de pesquisa de DNA fornecem materiais para um argumento novo e extremamente poderoso para o design[22]

Flew rejeitava o Deus da Bíblia, rejeitava a ideia de qualquer Criador que consignaria as suas criaturas à morte ou recompensa eterna. Ele afirmava apenas aquilo que ele chamava de o deus dos filósofos de uma inteligência projetista desconhecida, e mesmo assim, não acreditava nem na vida após a morte e nem no Deus de nenhum livro sagrado. Em outras palavras, ele era um deísta, e não um teísta.

A teoria do D.I estabelece que causas inteligentes detectáveis empiricamente são necessárias para explicar as estruturas biológicas ricas em informação e a complexidade encontrada na natureza, não está preocupado com rituais religiosos e suas formas doutrinárias, mas os ateus naturalistas continuam a propagar algo que nem mesmo conhecem.

Aceitar a existência de um Criador é um ato racional de causa e efeito, isso é o método científico. Porém, dizer quem é o Criador é uma posição que compete à religião, e nem assim uma coisa anula a outra, já que a ciência comprova que em todo o Universo e em toda forma de vida existe as marcas de uma mente racional. Cabe ao religioso usar os mesmos fatos da ciência a favor da existência de um Ser supremo, mas que a ciência não estabelece qual.

O ateu e biólogo molecular, Dr. Michael Denton, fez a seguinte declaração referente ao D.I e a religião:

A inferência de planejamento é uma indução puramente a posteriori, baseada numa aplicação inexoravelmente consistente da lógica e da analogia. A conclusão pode ter implicações religiosas, mas não depende de pressuposições religiosas[23] 



Já vimos que as pesquisas dos teóricos do design são sustentadas empiricamente pelo método cientifico, mas será que o modelo naturalista tem sido sustentado pelo método científico? É isso o que iremos analisar a partir de agora.


a) O acaso fortuito

Alguns vêem o acaso como a ausência de qualquer causa, como Mortimer Adler afirmou, interpretando o acaso como “o que aconteceu sem nenhuma causa, o absoluto espontâneo ou fortuito”. Outros vêem o acaso como “a grande causa”, apesar de ser cega e não-inteligente. Mas a definição da palavra acaso depende de como ele é empregado, dois usos são geralmente confundidos quando falamos sobre a origem das coisas, o acaso como probabilidade matemática e o acaso como causa real.

Quando um dado é jogado, as chances são de um em seis que dará o número seis. A probabilidade é de 1 em 36 que dê seis nos dois dados e 1 em 216 que dê três seis se jogarmos três dados – essas são probabilidades matemáticas. Dentro do segundo caso, podemos observar que no primeiro “acaso como probabilidade matemática” não foi o acaso que fez com que os três dados dessem seis, mas o que inferiu foi a força, o ângulo do lançamento, a posição inicial na mão, como os dados bateram contra objetos na sua trajetória e outros resultados da inércia, o acaso não teve nenhuma influência sobre o processo.

Citando David Hume:

O acaso, quando examinado estritamente, é apenas uma palavra negativa, e não significa qualquer poder real que tenha existência em qualquer parte. Apesar de não haver acaso no mundo, nossa ignorância da causa real de qualquer evento tem a mesma influência na compreensão, e gera uma mesma espécie de crença ou opinião[24]

Herbert Jaki, em “Deus e os Cosmólogos”, apresenta um capítulo intitulado “Dados Viciados”, onde se refere a Pierre Delbert, que disse: O acaso só aparece hoje como lei, a mais geral de todas as leis.[25] Isso é mágica, não ciência, pois as Leis científicas lidam com o regular, não o irregular (o acaso), e as Leis da física não causam nada, apenas descrevem a maneira como as coisas acontecem regularmente no mundo como resultado de causas físicas.

Da mesma forma, as Leis da matemática não causam nada, elas apenas insistem em que, se eu colocar 3 cédulas no bolso direito da minha calça, e em seguida mais 10, terei 13 cédulas no bolso, as Leis da matemática nunca colocaram cédulas no bolso de ninguém. Como podemos observar, as causas inteligentes sempre estão presentes, e nunca os resultados são por acaso. Nem mesmo as alegações naturalistas de misturas químicas “aleatórias”, sequências numéricas em sorteio de loteria, podem ser atribuídas ao acaso.

Mesmo através da visão rudimentar de uma única célula e das funções diárias dos seres vivos, ainda assim podemos perceber a enorme complexidade da vida no seu nível mais inferior. Quando nos dizem que algo aconteceu, usamos a matemática probabilística para avaliar o acontecimento. O número de átomos no Universo é de 10 elevado a 80; usando a Lei da especificidade, a probabilidade de surgir vida das forças naturais sozinhas foi considerada seriamente tanto por matemáticos como por astrônomos.

Os matemáticos, envolvidos pela natureza estatística do problema, negaram a possibilidade de mutações mínimas aleatórias produzirem complexidade e novidade biológica.  Usando computadores, o matemático Marcel Schutzenberger descobriu que as possibilidades contrárias à melhoraria da informação significativa por mudanças aleatórias são de 10 elevado a 1000.

Os astrônomos Fred Hoyle e Chandra Wickramasinghe calcularam a probabilidade de a vida se originar da não-vida em 10 elevado a 40000, e a probabilidade de complexidade aumentada surgir pelas mutações e pela seleção natural aproxima-se desse número.[26] As conclusões científicas devem basear-se na probabilidade. Nas melhor das hipóteses, as conclusões científicas dependem de um nível de probabilidade de uma certa causa produzir um determinado efeito.

Se somos forçados a considerar a probabilidade da vida ter surgido sem causa inteligente, seríamos forçados a nos apartar da esfera da ciência, algo que os próprios naturalistas declaram não fazer. O número de 10 elevado a 40000 é inimaginavelmente maior do que o número de átomos do universo conhecido, que é de 10 elevado a 80. Portanto, a probabilidade da vida ter surgido por acaso é muito menor que a probabilidade de encontrar um determinado átomo no universo inteiro.

Ora, se os modelos científicos devem ser construídos sobre os mais altos graus da probabilidade, e 1/101000-40.000 de potência está na esfera da impossibilidade, então acreditar que isso é verdadeiro é ir além do escopo da ciência, pois a regra prática da física é que uma vez que, se a probabilidade de um evento desce abaixo de 1/1050, ele entrou na esfera do impossível. O biólogo ateu Michael Denton também enfatiza o problema:

Os números da ordem de 10 elevado a 15 estão, naturalmente, totalmente além da compreensão[27]

O Dr. Walter L. Bradley também afirmou:

Se você tomasse todo o carbono que existe no Universo e o colocasse na face da terra, permitisse que ele reagisse quimicamente no ritmo mais rápido possível e o deixasse ficar por um bilhão de anos, a probabilidade de se criar uma só molécula funcional de proteína seria de uma em 10 seguido de 60 zeros[28]


b) Afinidade química

Tendo sido o acaso fortuito firmemente rejeitado como explicação para a origem da vida, os cientistas se voltaram para outra teoria, a de que deve haver alguma atração inata que faria com que os aminoácidos se ligassem espontaneamente na sequência correta para criar as moléculas de proteínas de que são feitas as células vivas.

Essa ideia foi popularizada em um livro de 1969, tendo Dean Kenyon como co-autor de “Biological predestination”[29], onde argumentava que o surgimento da vida poderia ter sido predestinado quimicamente por supostas preferências de ligações químicas. Porém, um programa de computador criado para analisar cada uma das duzentas e cinquenta proteínas demonstrou conclusivamente que a sequencia não tinha nada a ver com preferências químicas. Consequentemente, até mesmo Dean Kenyon rejeitou sua própria teoria.[30]


c) Semeadura vinda do espaço

Frustrados com os obstáculos intransponíveis quanto à evolução química na terra, alguns cientistas, incluindo Crick, um dos descobridores do DNA, propuseram que as estruturas básicas da vida viriam de algum outro lugar do espaço. Essa teoria foi amparada pela descoberta de aminoácidos no famoso meteorito Murchison, que caiu na Austrália em 1969, bem como em outro meteorito que mergulhou na Antártida há cerca de 3,8 bilhões de anos.

Crick e Leslie Orgel foram ainda mais longe ao sugerir que esporos de vida podem ter sido enviados intencionalmente para a terra por uma civilização avançada, e, talvez, como alguns especulam, com a intenção de fazer um zoológico ou um depósito de lixo cósmico. Isso não resolveu em nada a questão, pois Crick apenas transferiu o problema para outro lugar e os mesmos obstáculos persistem, pois a ordem das sequências dos aminoácidos independe da atmosfera. Um relatório da conferência internacional de cientistas da origem da vida realizada em Julho de 1999 disse sobre o assunto:

Antes do final do segundo dia da conferência, os pesquisadores tiveram de concordar que a transferência extraterrestre não poderia ter fornecido todas as moléculas pré-bióticas necessárias

O relatório prosseguia dizendo que evolucionistas como Shapiro tinham estudado o meteorito Murchison e demonstrado que reações colaterais impediriam eficazmente que quaisquer moléculas pré-bióticas existentes no meteorito jamais formariam espontaneamente moléculas de vida.[31]


c) Respiradouros no oceano

Em 1977, cientistas a bordo do submarino de pesquisa Alvin, oitocentos metros abaixo da superfície do pacífico, a oeste do Equador, descobriram exóticos respiradouros termais no leito do oceano. Vermes tubulares, moluscos e bactérias, cuja fonte primária de energia são compostos de enxofre que saem dos respiradouros, abundavam nas proximidades. Desde então, dezenas de outros respiradouros têm sido encontrados em vários locais subaquáticos. Isso levou Jack Corliss, um biólogo marinho que agora trabalha no Centro de Vôos Espaciais Goddard, da NASA, a sugerir que esses respiradouros poderiam ter criado o ambiente onde teria sido produzido o início da vida.

Algumas experiências de Miller e Jeffrey Bada na Universidade da Califórnia, em San Diego, sugeriram que as elevadas temperaturas desses respiradouros superaquecidos destruiriam os compostos orgânicos complexos, ao invés de criá-los. Se você obtivesse algumas moléculas que estavam por ser tornar maiores e mais complexas, elas seriam tão frágeis que seriam destruídas pelo calor quando fossem recicladas.[32]


d) Vida procedente da argila

Uma outra hipótese popularizada pela mídia nos últimos anos foi a sugestão do químico escocês A. G. Cairns Smith de que a vida de algum modo surgiu de argilas cuja estrutura cristalina tinha suficiente complexidade para, de algum modo, estimular as substâncias químicas pré-bióticas a se juntarem[33]. Mas Cairns Smith reconheceu os problemas suscitados por esta ideia, e admitiu em 1991:

Ninguém foi capaz de induzir argila a fazer qualquer coisa que se assemelhe à evolução em um laboratório e ninguém encontrou na natureza qualquer coisa que se assemelhe a um organismo baseado na argila coisa que se assemelhe a um organismo baseado na argila[34]

Como se vê, tentativas após tentativas, os cientistas da origem da vida acabam de mãos vazias quando tentam teorizar sobre como as substâncias químicas poderiam evoluir até se tornarem matéria viva.



Os naturalistas acreditam em ancestrais comuns para todos os seres humanos. Sua teoria (macroevolução) implica na crença de que a evolução de todas as formas inferiores, por meio de mudanças de uma espécie para outra, ocorreram no decorrer de vários milhões de anos. O próprio pai da evolução moderna, Charles Darwin, reconheceu isso como sendo um problema sério quando escreveu em “A Origem das Espécies”. Mas ele esperava que, no futuro, um número bem grande desses “elos perdidos” fosse encontrado para sustentar aquilo que ele chamou de “teoria da evolução”.

Se os macroevolucionistas como Darwin e Dawkins estão corretos a respeito do gradualismo e o acúmulo de pequenas alterações durante longos períodos de tempo realmente ocorreu, então esse fato histórico deve ser verificável no registro fóssil. A paleontologia é o estudo das formas de vida existentes nos tempos pré-históricos conforme representadas pelos restos fósseis de plantas, animais e outros organismos. Com isso em mente, comecemos bem do princípio no ponto da história conhecido por período Pré-Cambriano, e vejamos o que o registro fóssil tem a nos dizer.

Na geologia, o período de tempo Pré-Cambriano é a divisão de tempo mais antiga e maior pelo qual os estratos da rocha são organizados, considera-se que essa era inclui o intervalo total de tempo que começou com a formação da crosta sólida da terra e terminou quando a vida nos mares havia começado a florescer, é o espaço de tempo que precede o período Cambriano e é caracterizado pelo aparecimento das formas primitivas de vida.

Há 543 milhões de anos atrás, no início do Cambriano, no espaço de tempo de não mais que um milhão de anos, criaturas com dentes, tentáculos, garras e mandíbulas se materializaram com aparições repentinas, numa eclosão de criatividade nunca antes vista. Durante décadas, os defensores da teoria da evolução tentaram argumentar que o aparecimento de animais multicelulares durante o período Cambriano parecia meramente repentino, mas na verdade havia sido precedido de um longo período de evolução, cujo registro geológico estava perdido, mas esta explicação agora é insatisfatória.

Desde 1987, descobertas de importantes sítios fósseis na Groelândia, China, Sibéria, e agora na Namíbia, mostraram que o período da inovação biológica ocorreu praticamente no mesmo instante de tempo geológico em todo o mundo. Foi durante o Cambriano que a natureza inventou os projetos de corpo animal que definem os amplos grupos biológicos conhecidos como filos, que abrange tudo de classes e ordens a famílias, gêneros e espécies.

Os cientistas pensavam que a evolução dos filos havia ocorrido durante um período de 75 milhões de anos, e mesmo assim parecia impossivelmente curto. Então, um grupo de pesquisadores liderados por John Grotzinger, Samuel Bowring e Andrew Knoll (paleontologista na Universidade de Harvard), tomou esse problema que já se estendia e intensificou sua crise.

Em primeiro lugar, esse grupo acertou o relógio geológico, reduzindo o período Cambriano a cerca da metade de sua extensão anterior. Em seguida, os cientistas anunciaram que o intervalo da principal inovação evolutiva não abarcava o total de 30 milhões de anos, mas concentrava-se no primeiro terço. Michael Behe, professor adjunto de bioquímica da Lehigh University, disse:

Pesquisas cuidadosas mostram apenas um conhecimento superficial de fósseis de criaturas pluricelulares em rochas com mais de 600 milhões de anos. Todavia, em rochas só um pouco mais jovens se vê uma profusão de animais fossilizados, com uma multidão de projetos de corpo amplamente diferentes, recentemente o tempo estimado de duração da ocorrência da explosão foi revisado de 50 milhões para 10 milhões de anos, um piscar de olhos para o tempo geológico. A redução do tempo estimado forçou os escritores de manchetes a andar tateando em busca de novos superlativos, Jay Gould argumentou que a velocidade rápida de aparecimento de novas formas de vida exige um novo mecanismo diferente da seleção natural para sua explicação[35]

A distribuição dos fósseis na estratigrafia oferece evidência suficiente para uma conclusão plausível: não existe base científica, vinda de uma observação direta da estratigrafia, de que espécies tenham evoluído. A evidência demonstra que houve variação, um certo grau limitado de adaptação e extinção entre as espécies. Uma evolução contínua entre as espécies é o que não é observado na estratigrafia, deixando assim lacunas no chamado registro fóssil.

O Dr. David Raup, diretor do The Field Museum of Natural History de Chicago, disse:

Nós estamos agora cerca de 120 anos após Darwin, e o conhecimento do registro fóssil tem sido amplamente expandido. Nós temos agora cerca de um quarto de milhão de espécies de fósseis, mas a situação não tem mudado muito. O registro da evolução ainda permanece surpreendentemente abalado e, ironicamente, nós temos até mesmo menos exemplos de transição evolucionária que possuíamos durante o tempo de Darwin. Eu quero dizer com isto que alguns casos clássicos de uma mudança darwiniana no registro fóssil, tal como a evolução do cavalo na América do Norte, tem sido descartada ou modificada com resultado de informação mais detalhada, aquilo que parecia ser uma simples progressão exata, quando relativamente poucos dados eram disponíveis, agora aparenta ser muito mais complexo e muito menos gradualista. Portanto, o problema de Darwin não tem sido aliviado durante estes últimos 120 anos, e nós ainda temos um registro que mostra mudança, mas que dificilmente poderia ser considerado com a consequência mais racional da seleção natural[36]

O ponto importante a se lembrar é que o problema fóssil para o darwinismo piora o tempo todo. Os paleontólogos darwinistas ficam indignados quando os criacionistas destacam isso, mas o que eles mesmos escrevem é extraordinariamente revelador. Após assistir a uma conferência geológica sobre grandes extinções, Gould escreveu um ensaio notável considerando como a evidência se voltava contra o darwinismo. Ele disse aos seus leitores que há muito estava intrigado pela falta de evidência, ao longo do tempo, de desenvolvimento progressivo nos invertebrados com os quais tinha mais familiaridade:

Podemos contar fábulas de desenvolvimento para alguns grupos, mas em momentos honestos devemos admitir que a história da vida complexa é muito mais uma história de grande variação de uma série de designs básicos do que uma saga de excelência acumulada[37]

Não é difícil entender como os evolucionistas estão sempre a propagar “novas fontes” como “prova” da evolução e dos elos intermediários, pois tudo não passa de fábulas, mas a verdade é que qualquer interpretação dessas formas de vida não passa nos testes empíricos da bioquímica, a qual tem sido uma forte opositora aos falsos relatos darwinistas.

A história da vida fornecida pelo registro fóssil é criticamente importante como um teste do darwinismo, porque os ancestrais comuns e os intermediários transicionais necessários estão consistentemente ausentes do mundo vivo. Nos mais altos níveis da hierarquia taxionômica, os grupos atuais são descontínuos, cada criatura pertence a um e somente um filo, classe, ordem e não há intermediários, o peixe pulmonado ainda é um peixe e o ornitorrinco com o bico tipo de pato é um mamífero.

Os classificadores pré-darwinistas citaram a ausência de intermediários como razão conclusiva para rejeitar a evolução biológica. Os darwinistas, em principio, não negam a descontinuidade fundamental do mundo vivo, mas a explicam como sendo por causa da extinção de grandes números de intermediários que uma vez ligaram os grupos discretos aos seus ancestrais comuns remotos. Pronto! Parece que os darwinistas enfim conseguiram uma “boa” explicação para a ausência dos intermediários, a extinção de todos eles. Mas seria essa uma boa resposta para apoiar a evolução?

A resposta é um grande não!

Lembre-se, a afirmação darwinista não é simplesmente que os organismos partilham de uma base bioquímica comum, ou que suas moléculas bem como suas características visíveis podem ser classificadas como um padrão de grupos dentro de grupos, a afirmação darwinista consiste de que em algum momento estas formas de vida existiram, mas infelizmente não sobraram vestígios para reconstruir a história.

Mesmo que essa possa parecer uma resposta satisfatória, um outro fator não deve ser ignorado, o de que as formas de vidas existentes também nos leva ao passado para avaliar se tal proposta é consistente. Os bioquímicos têm descoberto que é possível classificar as espécies e os maiores grupos pelo seu grau de semelhança no nível molecular, e uma coisa que a evidência molecular confirma é que os grupos da ordem natural são isolados uns dos outros, o que significa que não são conectados por quaisquer formas intermediárias sobreviventes.

Uma proteína chamada “cicotromo c”, que é encontrada numa grande variedade de espécies, tem sido estudada extensamente. Uma tabela de referência padrão mostra a porcentagem da diferença sequencial entre o “citocromo c”, de uma bactéria particular e uma ampla variedade de organismos mais complexos, incluindo mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes, insetos e plantas. A sequência de divergência da forma de bactérias vai de 64% (coelho, tartaruga, pinguim, carpa, larvas de mosca varejeira) a 69% (girassol). Se a restrição for limitada a animais, de insetos para o homem, o limite de variação é de 64% a 66%.

Avaliadas pelas comparações de “cicotromo c”, o gergelim e o bicho-da-seda são tão quase diferentes das bactérias quanto são os humanos. Na verdade, cada planta e espécie de animal está aproximadamente à mesma distância molecular de quaisquer espécies de bactérias, e não há traço sobrevivente de quaisquer intermediário que possa ter preenchido o “espaço” entre as vidas unicelular e multicelular.

Se as moléculas evoluíram de modo gradual até sua presente forma, então ao longo do tempo os intermediários devem ter preenchido aquele espaço. Dessa forma, o problema dos intermediários permanece para os evolucionistas, pois a bioquímica tem comprovado, através da análise das proteínas, que não foi uma extinção que causou o “desaparecimento” desses elos, mas que, na verdade, eles nunca existiram.

Nos quase 150 anos desde que Darwin escreveu, 1,859 milhões de fósseis foram desenterrados, mas os elos perdidos necessários para confirmar a teoria da evolução até hoje não foram encontrados. Essa evidência contra a teoria evolucionista é tão forte que o próprio Darwin confessou em sua época que a singularidade das formas específicas [o registro fóssil] e o fato de elas não estarem misturadas em inúmeros elos de transição é uma dificuldade óbvia[38]. Até mesmo o paleontólogo e evolucionista Stephen Jay Gould reconheceu isso quando disse: O registro fóssil causou mais preocupação do que alegria a Darwin.[39]

Como foi que Darwin encarou esse problema? Para ele, a explicação estava no fato de que apenas uma pequena porção da superfície da terra já foi geologicamente explorada[40]. Ele esperava que, no futuro, com mais explorações, sua teoria fosse comprovada com milhares de fósseis de transição. E, de fato, os paleontólogos e evolucionistas se esforçaram muito em todo este tempo na busca do tão sonhado “elo perdido”, escavando como nunca antes.

Mas nestes 150 anos da publicação de Darwin até os nossos dias já descobriram mais de 1 milhão e 800 mil fósseis desenterrados, e mesmo assim o tão sonhado “elo perdido” dos evolucionistas continua perdido! Ao invés de acharem os tais “elos de transição”, as evidências levaram o famoso ateu Richard Dawkins a dizer em pleno ano de 2009: precisamos de mais fósseis[41]!

Além da evidência do registro fóssil ser esmagadora contra o evolucionismo, ainda descobriram-se que alguns fósseis historicamente considerados transicionais na verdade não eram fósseis transicionais. Os mais famosos deles são:

O Homem de Pitdown. Foi uma referência nos livros de ciência durante anos como uma suposta “prova” da macroevolução, mas acabou sendo desmascarado como fraude, muitos creem que foi falsificado pelo próprio Darwin.[42]

O Homem de Nebraska. Era uma reconstituição a partir de um dente, que na verdade era de um porco extinto, e mesmo assim foi usado como evidência no julgamento Scopes (1925) para apoiar o ensino da evolução nas escolas públicas![43]

O Homem de Pequim. Muitos questionaram sua validade, baseada em estudos anteriores ao desaparecimento dos pedaços de ossos. Um problema sério é que essa criatura foi morta com um objeto pontiagudo, uma causa de morte altamente improvável para um pré-humano.[44]

O Homem de Neandertal. Sua postura curvada foi atribuída a uma deformidade óssea resultante de uma deficiência de vitaminas que os habitantes das cavernas sofriam por falta de luz solar. No mais, ele era um homem tão comum quanto qualquer um de nós.[45]

O Calecanto. Nenhum calecanto foi encontrado com pés evoluindo nele, na verdade foram encontrados calecantos vivos no presente, e são idênticos aos do registro fóssil de alguns milhões de anos atrás.

Os evolucionistas às vezes falam da evolução do avião ou do carro, de modelos simples a mais complexos mais tarde; contudo, nem avião e nem carro evoluem por processos naturais, mas por uma interferência inteligente. Formas de vidas diferentes podem ser semelhantes externamente ou até mesmo nos componentes básicos de seus códigos genéticos, mas ainda assim são partes de sistemas completamente distintos.

Assim como é necessário inteligência para criar Hamlet a partir de palavras selecionadas de um idioma, também é necessário inteligência para selecionar e organizar informação genética a fim de produzir uma variedade de espécies que se encaixam num biosistema. Da mesma forma, transformar um peixe num réptil, ou um réptil num pássaro, envolve mudanças drásticas e simultâneas em todos os sistemas biológicos do animal, e a evolução gradual não pode explicar isso, o mesmo se aplica ao sistema do código genético muito mais complexo.



Segundo o darwinismo, a seleção natural nada mais é do que uma força guiadora tão poderosa que pode iniciar com uma célula bacteriana e de modo gradual construir seus descendentes ao longo de bilhões de anos a fim de produzir maravilhas como árvores, flores, formigas, aves e seres humanos.

Na medida em que o diferencial de sobrevivência continua, a característica por fim se espalha através da espécie, e pode se tornar a base para mais melhoras cumulativas em sucessivas gerações. Dando-se tempo suficiente, suficientes mutações do “tipo certo”, órgãos extremamente complexos e padrões de comportamento adaptativos podem assim ser produzidos em pequenas etapas cumulativas, sem qualquer assistência de uma mente inteligente.

Isto é, tudo isso poderia ocorrer se a teoria fosse verdadeira, mas como Darwin não podia apontar exemplos fortes e impressionantes da seleção natural em ação, teve de confiar excessivamente em um argumento de analogia, a seleção artificial. A seleção artificial não é de forma básica o mesmo tipo de coisa da seleção natural, mas algo fundamentalmente diferente. Os criadores humanos produzem variações entre ovelhas e pombos para propósitos ausentes na natureza, incluindo o mero prazer de ver quanta variação pode ser obtida.

O que a seleção natural mostra, na verdade, é que há limites definidos à quantidade de variação que até os mais altamente habilidosos criadores podem alcançar. O cruzamento de animais não tem produzido novas espécies, no sentido comumente aceito de novas comunidades cruzadoras que são inférteis quando cruzadas com o grupo parental.

Os darwinistas salientam com orgulho as experiências laboratoriais com as moscas-das-frutas, mas essas experiências não têm produzido nada a não ser as moscas-das-frutas! A falta de tempo poderia seria uma desculpa razoável se não houvesse outro fator conhecido limitando a mudança que pode ser produzida pela seleção, mas na verdade a mudança seletiva é limitada pela variabilidade inerente no pool genético.

Após um número de gerações, a capacidade para as variações se esgota. Pode concebivelmente ser renovado pela mutação, mas se (e quão frequente) isso ocorre, tratarei em seguida. 



As mutações têm sido apresentadas como uma prova da macroevolução, por ser ela a principal causa de aparecimento de material genético diferenciado do original. Segundo o conhecimento empírico sobre mutações que ocorrem espontaneamente na natureza, as mesmas aparecem apenas dentro do processo de microevolução, dentro de uma estrutura já existente. Por anos tem sido ensinado que a hemoglobina A mudou, através de várias mutações, em b-hemoglobina A. Para isto, segundo os cientistas, seriam necessárias 120 mutações pontuais. Dr. George Wald, falando sobre a sua pesquisa disse:

Não foi preciso um grande esforço de minha parte para descobrir que a mudança conhecida de um único aminoácido, na mutação da hemoglobina, não afetasse seriamente a função daquela hemoglobina[46]

Outro exemplo que procura usar a mutação como evidência do “salto evolutivo” é a suposta evolução dos tubarões. Devido a algumas similaridades, as lampreias são consideradas a forma de vida da qual os tubarões teriam evoluído, e a ideia desta suposta evolução vem principalmente da grande quantidade de dentes que estes dois animais possuem. Mas as lampreias têm uma boca afunilada com dentes pontiagudos alinhados em círculos concêntricos, sua língua também é coberta por dentes, enquanto os tubarões possuem dentes que não estão presos nos maxilares, trocando cerca de 1.800 dentes por ano.

A distância anatômica entre os dois organismos é muito grande, e, segundo pesquisadores evolucionistas, as mudanças para que uma transformação como essa ocorresse levaria cerca de 70 milhões de anos para serem consolidadas, e não existe uma única evidência no registro fóssil de que uma transformação assim tenha ocorrido.[47]

Mutações chamadas positivas também são apresentadas como evidências de um mecanismo macroevolutivo, e alguns exemplos são os peixes cegos e insetos sem asas. Estes exemplos, porém, representam a eliminação de membros ou funções do corpo destes organismos, tais evidências não contribuem em nada para a validação da macroevolução, pois a “vantagem” adquirida por estes seres vivos se deve a uma perda, e não a um ganho.

Dra. Lynn Margulis, do departamento de biologia da Universidade de Massachusetts, membro da National Academy of Science dos Estados Unidos, disse:

Não tenho encontrado nenhuma evidência de que essas transformações [evolucionistas] possam ocorrer através do acúmulo de mudanças graduais[48]

As mutações não podem ser a causa da macroevolução porque, embora elas alterem o código genético, elas não codificam novas estruturas e funções, e nem criam informação genética, mas apenas selecionam, eliminam, duplicam, trocam ou recombinam informação genética que já existe. Além do mais, uma suposta evolução darwiniana possui uma limitação que está relacionada com as mutações.

Um estudo do aumento de resistência das bactérias demonstrou que, de 120 possíveis trajetórias de mutações, 102 não são acessíveis à seleção natural proposta por Darwin, e a maioria restante possui uma probabilidade extremamente pequena de acontecer.[49] A previsão macroevolutiva de mudança lenta em períodos muito longos de tempo (gradualismo) provou-se falsa no que se refere aos primórdios da aparição da vida e novas formas de vida. Desde os tempos de Darwin, a disciplina da paleontologia não oferece nenhuma evidência observável que apoie a macroevolução.

Quando uma nova “espécie” surge, o pool genético empobrece, e este empobrecimento continua ocorrendo dentro de cada “nova espécie” ou “raça” que surge. No início haveria múltiplas divisões de uma mesma espécie, causando o empobrecimento do pool genético, que diretamente levaria a uma diminuição da variabilidade. Em outras palavras, quanto maior o grau de adaptação, menor o número de variações, e quanto menor o grau de adaptação, maior o número de variações, este resultado observado é contrário ao descrito pela teoria da evolução proposta por Darwin, pois a tendência natural da especiação é a extinção.

Por: Emmanuel Dijon.

(Trecho extraído do livro: "As Provas da Existência de Deus")



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[1] The Origin of Species. New York: Penguin, 1958, p. 171.
[2] BEHE, Michael. A Caixa Preta de Darwin: o desafio da bioquímica à teoria da evolução. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997, p. 48.
[3] BORGES, Michelson. Cientista que aceitou desafio de Darwin vem ao Brasil. Disponível em: <http://www.criacionismo.com.br/2012/10/cientista-que-aceitou-desafio-de-darwin.html>.
[4] TUREK, Frank; GEISLER, Norman. Não tenho fé suficiente para ser ateu. Editora Vida: 2006.
[5] Intelligent Design Theory as a Tool for Analyzing Biochemical Systems, in: William DEMBSKl, ed.
Mere Creation: Science, Faith, and Intelligent Design. Downers Grave,  InterVarsity Press, 1998, p. 183.
[6] BEHE, Michael. Darwin's Black Box, 10th Anniversary Edition.
[7] O debate pode ser conferido neste link: <http://www.youtube.com/watch?v=p6tIee8FwX8>. Acesso em: 22/01/2014.
[8] Veremos uma lista bem mais aprofundada de cientistas no Apêndice 1 deste livro.
[9] The age of faith, NY: MJF Books,1950, p.519.
[10] http://researchid.org/index.php/Main_Page
[11] Bill Gates, The Road Ahead (Nova York: Viking, 1995), p. 188.
[12] Stylus: Um sistema para Experimentação Evolutiva Baseado em um Modelo de Proteína/Proteone com Restrições Funcionais Não Arbitrárias.
[13] William Dembski, ”Five Questions”. Disponível em: <designInference.comwww.designinference.com/documents/2004.04.Five_Questions_Ev.pdf>.
[14] Jonathan Wells, “Ten Questions to Ask Your Biology Teacher About Evolutions”, Icons of Evolution. Disponível em: <www.iconsofevolution.com/tools/questions.php3>. Veja também: Jonathan Wells, “Inherit the Spin”, Center for Science & Culture, 15 de janeiro de 2002. Disponível em: <www.discovery.org/a/1106>.
[15] William Dembski, “Ten Questions”, DesignInference.com. Disponível em:
<www.designinference.com/documents/2004.01.Ten_Questions_ID.pdf>.
[16] “Top Questions and Ansewers About Intelligent Design”, Center for Science & Culture, 8 de setembro de 2005. Disponível em: <www.discovery.org/a/2348>.
[17] Jonathan Witt, “Design and darwinism”, Wittingshire’s Bag End. Disponível em:
<http://wittingshire-bagend.blogspot.com/2005/02/design-and-darwinism.html>.
[18] Design inteligente sem censura, p.29.
[19] <http://web.archive.org/web/20061017043539/www.hcdi.net/polls/J5776/>. Clique em Q7 na margem esquerda.
[20] Peter Singer, A Darwianleft: politics, Evolutions, and cooperation.
[21] P.Kurtz, org, Humanistmanisfesto I e II. Org, “A secular humanista declaration”, Freeinquiry.
[22] Antony Flew, “Interview with Gary Habermas”, Philosophia Christi, Winter 2004. Disponível em: <www.biola.edu/antonyflew>.
[23] Michael Denton, Evolution, A Theory in Crisis, Bethesda, MD, Adler and Adler, 1986, p. 341.
[24] David Hume, Investigação sobre o entendimento humano, seção 6.
[25] S. Jaki, God and the cosmologists.
[26] The natural limits to biological change, p 86.
[27] Evolution: a theory in crisis, p 330.
[28] Lee Strobel, Em defesa da fé, p 138.
[29] Dean Kenyon e G. Steinman, New York: McGraw Hill, 1969.
[30] A statistical examination of self-ordering of amino acids in proteins, de Randall A. Kok, John A. Taylor & Walter L. Bradley, publicadoem Origins of life and Evolution of the Biosphere 18 (1988).
[31] Fazale R. Rana & Hugh Ross, Life from the heavens? Not this way, Facts for Faith, Oct. 2000.
[32] Walter L. Bradley, Em defesa da fé, p 145.
[33] Veja: Genetic Take over and the mineral origins of Life, New York: Cambridge University press, 1982.
[34] Information and the origin of life, The creation hypothesis, Downers Grove, Illinois: Inter Varsity Press, 1994, p 194.
[35] A caixa preta de Darwin, p 27.
[36] David M. Raup, Conflicts Between Darwin and Paleontology, Field Museum of Natural History Bulletin, Vol. 50, número 1, janeiro de 1979, p. 25.
[37] Phillip E. Johnson, Darwin no banco dos réus, p. 66.
[38] The Origin of Species. New York: Penguin, 1958.
[39] GOULD, Stephen Jay. The Panda’s Thumb.
[40] The Origin of Species. New York: Penguin, 1958.
[41] DAWKINS, Richard. The Greatest Show on Earth.
[46] George Wald, Mathematical Challenges to the Darwiana Interpretation of Evolution, editores Paul S. Moorhead e Martin M. Kaplan, publicação do simpósio no Wistar Institute of Anatomy and Biology, 25 e 26 de abril de 1966, Philadelphia, The Wistar Institute Press, 1967, p. 18-19.
[47] Philip Donoghue e Mark Purnell, Genome Duplication, Extinctionand Vertebrade Evolution, Trends in Ecologyand Evolution, Vol. 20, Issue 6, junho de 2005, p. 312-319;
[48] Lee M. Spetner, Notby chance, Shattering the Modern Theory of Evolution, Judaica Pr, 1998.
[49] Daniel M. Weinreich, Nigel F. Delaney, Marka. DePristo e Daniel L. Hartl, Darwinian Evolution Can Follow Only Very Few Mutational Paths fo Fitter Proteins, Science, Vol. 312, número 5770, p. 111-114.

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