O trecho abaixo é extraído do livro: "As Provas da Existência de Deus", de autoria minha e de Emmanuel Dijon, disponível gratuitamente para download
Os ateus sempre acusam o Cristianismo como sendo mais um
mito, semelhante às outras religiões, e muito se orgulham disso. Mas o que é um
mito? São relatos sobre seres ou acontecimentos imaginários, ideias falsas, que
distorcem a realidade ou não corresponde a ela, algo fictício, irreal,
considerado uma fábula. O ateísmo afirma que tudo existe através de uma geração
espontânea, e alguns atribuem e consideram a idade do Universo de 13,7 bilhões
de anos, um fator positivo para tal evento, pois o tempo é primordial para que
a evolução aconteça.
Qual seria um limite máximo razoável do número de
moléculas que poderiam ter se formado, em qualquer lugar do Universo, durante a
sua existência (assumindo a idade de 13,7 bilhões de anos)? Isto seria
equivalente ao cálculo da probabilidade de ganharmos na loteria. O número total
de combinações da loteria supostamente corresponde ao número de proteínas que
possivelmente se formaria a partir dos pequenos blocos padronizados de
construção, e o bilhete vencedor seria correspondente ao pequeno agrupamento de
tais proteínas que possuem as características especiais corretas das quais um
organismo vivo (como uma simples bactéria) poderia ser formado.
Comecemos com o número total de átomos existentes no
nosso Universo, pois vida é feita de matéria conhecida como átomos. O número
aceito de átomos no Universo é da ordem de 10 elevado a 80 (o número 1 seguido
de 80 zeros). Precisamos agora definir outros dois fatores: o tempo desde o
inicio até hoje e o Universo de interações atômicas por segundo por átomo. O
tempo de 13,7 bilhões de anos seria equivalente a 4,32x10 elevado a 17
segundos. Vamos arredondar para 10 elevado a 18, o que seria equivalente a
cerca de 30 bilhões de anos, ou seja: mais que o dobro da idade atualmente
aceita.
Para o número de interações atômicas por segundo por
átomo, vamos assumir 10 elevado a 12, o que é um número extremamente generoso,
e que inclui também a parte cinética das reações químicas. Vamos assumir também
que cada interação atômica sempre produz uma molécula, portanto: 10 elevado a
80x10 elevado a 18x10 elevado a 12 nos daria o número de 10 elevado a 110
moléculas únicas que teriam se formado desde o inicio do universo até hoje, e
isso usando a idade de 30 bilhões de anos.
Imaginemos que, para a mais simples forma de vida
primitiva aparecer, fossem necessárias 1.000 proteínas, das quais 999 já teriam
se formado, sendo que ainda precisaríamos achar apenas a milésima proteína com
a sequência correta de aminoácidos necessários, pois esta é a quantidade
encontrada nos seres vivos. Estes 20 aparecem nas formas direita e esquerda (dextrógiros
e levógiros), sendo que apenas os de simetria esquerda aparecem na constituição
da vida. Vamos ainda ignorar este fato também e assumir apenas 20 aminoácidos.
Ignoremos, ainda, o fato de que a reação química envolvida
na formação de longas cadeias de peptídios é extremamente improvável dentro de
qualquer ambiente químico não-vivo (inorgânico), portanto o nosso alvo é apenas
obter uma sequência de aminoácidos que venham a produzir uma estrutura protéica
tridimensional com o melhor valor possível de funcionalidade.
Vários trabalhos de origem teórica, mas baseados em fatos
experimentais, indicam que cerca de 50% do agrupamento de aminoácidos deve
estar especificado de forma correta, tendo uma ordem correta. Se considerarmos
uma proteína de 200 aminoácidos, o número de tentativas randômicas seria de 20
elevado a 100, ou 10 elevado a 130 (1,268x10 elevado a 130). Estamos
considerando que, dos 200 aminoácidos, apenas a metade, 50%,, deve estar em
ordem correta.
Compare este valor, 10 elevado a 130, com o número máximo
de interações desde o inicio do Universo até hoje, 10 elevado a 110
(considerando um Universo com 30 bilhões de anos e não com 13,7 bilhões). Esta
análise mostra que qualquer tentativa, por mais lógica que parecer, de explicar
um mecanismo de geração espontânea da origem da vida terá de demonstrar que o
mesmo é aceitável racionalmente do ponto de vista estático.
Mesmo fazendo com que as suposições sejam as mais
favoráveis ao naturalismo, a estatística mostra a impossibilidade dentro da
naturalidade evolucionista. Em outras palavras, como seria possível, dentro de
uma lógica cientifica, aceitar um evento onde uma geração espontânea tenha
ocorrido? As possibilidades são contra, sendo a probabilidade de uma geração
espontânea, do ponto de vista cientifico e estatístico, inexistente, o que
torna a intervenção sobrenatural ainda mais evidente, pois se algo não pode
ocorrer naturalmente é porque o sobrenatural atuou.
Portanto, o ateísmo é um mito incoerente com a própria
razão científica.
Por: Emmanuel Dijon.
(Trecho extraído do livro: "As Provas da Existência de Deus")
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