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O trecho abaixo é extraído de meu livro: "Deus é um Delírio?"
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O outro passo em falso dado pelos
neo-ateus, com o total apoio das feministas seculares, é dizer que a Bíblia é
machista, que a Bíblia rebaixa a mulher, que a Bíblia a humilha, que a Bíblia
só dá valor ao homem, que a Bíblia isso, que a Bíblia aquilo. É lógico que
essas pessoas nunca leram a Bíblia na vida, e tem um conhecimento sobre as
Escrituras tão profundo quanto Dawkins possui. Tudo o que elas sabem sobre a
Bíblia são versos isolados, picotados e tirados grosseiramente do contexto por
ativistas neo-ateus fanáticos, e em cima destes poucos versos elas alardeiam
como se fossem profundas conhecedoras da Bíblia inteira.
A verdade é que a Bíblia é o primeiro
livro antigo que valorizou a mulher. Mais do que isso: a Bíblia é o primeiro
livro antigo que colocou a mulher em pé de igualdade com o homem. E mais: a
Bíblia é o primeiro livro antigo que se posiciona contra todas as formas de
machismo existentes amplamente nas outras culturas da época, muitas das quais
perduram até os dias atuais. E mais ainda: foi o Cristianismo que superou
milênios de terror contra a vida da mulher. Se você não concorda com isso,
precisa urgentemente fazer um curso bíblico, ou meramente começar a folhear as
páginas do Antigo e Novo Testamento.
Antes de começarmos a estudar o papel
da mulher na Bíblia, comparemos com a forma que as mulheres eram ou são
tratadas pelas culturas não-cristãs. A vida da mulher era realmente uma lástima
antes do Cristianismo influenciar o mundo e revolucionar os valores em torno da
relação entre homem e mulher. No mundo antigo, a esposa era considerada
meramente uma propriedade do marido, e não tinha capacidade para ser
independente. Tal visão lastimável, infelizmente, foi compartilhada até pelos
homens mais ilustres da época. Aristóteles, notável filósofo grego, defendia
que a mulher estava em algum lugar entre o homem livre e o escravo.
Tales de Mileto ia além e dizia:
"Agradece a Deus
três coisas: primeira, haver-te feito homem e não animal; segunda, haver-te feito homem e não mulher;
terceira, haver-te feito grego e não estrangeiro”
Não, isso não foi dito por pessoas
comuns da época ou por uma minoria de homens machistas. Isso era o que era
ensinado pelos maiores intelectuais da
época, aqueles cujos discursos eram tomados como a expressão máxima da
sabedoria e da verdade. Nem o grande Platão escapou disso. Ele ensinava que se
um homem vivesse de forma covarde ele iria reencarnar como mulher, e depois
como um pássaro. A mulher sempre foi vista no mundo antigo como inferior ao
homem, e um pouco mais que um animal
qualquer.
Em Roma, muitas meninas eram mortas ao
nascimento por serem mulheres, pela prática conhecida do infanticídio, enquanto
outras eram simplesmente abandonadas em alguma vala pública ou lixão para
morrer. O infanticídio até hoje é comum entre as tribos indígenas e era comum
na China até o final do século XIX, sendo bem aceita por aquele povo à época.
Duas missionárias cristãs européias assim escreveram sobre a prática do
infanticídio feminino na China:
“Era raro que um casal
tivesse mais de uma ou duas meninas. Se nascessem, eram descartadas
imediatamente. Isso era feito de diferentes formas. A menina poderia ser
simplesmente oferecida como alimento a cães selvagens e lobos. Às vezes, o pai
a levava à ‘torre dos bebês’, onde ela logo morreria por causa do abandono e da
fome e onde seria encontrada pelas aves de rapina”
Isso explica o porquê que na China
hoje há tantos homens para tão poucas mulheres, proporcionalmente falando,
chegando até a ser difícil que um homem encontre uma mulher para casar com
tanta concorrência. E as que escapavam do infanticídio, infelizmente, não
podiam esperar muita coisa. A prática do infanticídio feminino era (e continua
sendo) muito comum nas civilizações em que o Cristianismo tinha (ou tem) pouca
ou nenhuma influência. Aonde o Cristianismo chegou, a situação melhorou.
As missionárias Sofie Reuter e Anna
Jakobsen vasculhavam todos os dias os locais de abandono para salvar as meninas
chinesas da morte. Elas as criavam com o amor de Cristo e na fé cristã. Se não
fosse pelo Cristianismo, que apresenta uma moral muito mais elevada do que
qualquer outra cultura ou ideologia criada pelo homem, essas meninas estariam
todas mortas, e muito possivelmente esta prática seria comum no ocidente
também. Pergunte a essas meninas se elas não são gratas a Jesus e à fé cristã,
que lhes deu a dignidade e o valor que não tinham em sua própria cultura. Foram
os missionários cristãos que pediram o apoio das autoridades britânicas e
erradicaram estas práticas, valorizando a vida da mulher.
Na Índia, além do infanticídio, as
viúvas eram queimadas nas puras dos funerais dos seus maridos, numa prática
muito comum até poucas décadas, conhecida como sati. Os hindus criam que a mulher tinha que seguir o marido até a
morte, e que se este marido morresse ela deveria ser queimada em honra ao
marido falecido. Prática semelhante era comum também na África, onde as esposas
e concubinas do chefe da tribo eram mortas quando o marido morria. Estas
práticas horrendas foram desaparecendo à medida em que o Cristianismo foi sendo
disseminado em cada região do mundo.
A poligamia também foi banida em
diversas culturas com a chegada do evangelho. A prática cristã de se casar
apenas com uma mulher se contrasta com muitos povos que ainda persistem na
crença de que o homem pode ter várias mulheres para si, que é uma forma de
machismo, já que a mulher não pode fazer o mesmo e se casar com vários homens.
Foi a Bíblia que ensinou o modelo ideal para o casamento. Foi o Cristianismo
que elevou a dignidade das mulheres no mundo todo, e é nos países aonde o
Cristianismo ainda não chegou (ou ainda tem pouca influência) que as mulheres
são mais mal tratadas e têm menos direitos.
Todos os códigos legais no Oriente
Médio antigo serviam para tratar a mulher como uma possessão do homem. As leis
de Lipit-Ishtar, da Baixa Mesopotâmia (1930 a.C), admitiam como certa a prática
de se envolver em adultério com escravas e prostitutas. Na lei hitita (16500
a.C), um pai e um filho poderiam tranquilamente ter relações com a mesma
escrava ou prostituta, que isso não era considerado errado. Essa mesma lei
permitia até mesmo a zoofilia: “Se um homem tem
relações sexuais com um cavalo ou uma mula, isso não é ofensa”[1].
Tanto a mulher quanto os animais eram vistos como uma mercadoria ou um pedaço
de carne para se fazer sexo.
Em vários países da África, uma
prática comum que perdura até hoje é a denominada “circuncisão feminina”, que é
quando meninas, em geral entre cinco e quinze anos, têm seu clitóris mutilado
para que não tenham prazer sexual quando adultas. Um artigo do G1 diz que “sem aviso, as meninas são levadas pelas mães a um local
ermo, onde encontram uma espécie de parteira que as espera com uma navalha. Sem
qualquer anestesia ou assepsia, a mulher abre as pernas das garotas – muitas
vezes, crianças de menos de dez anos – e corta a região genital, num
procedimento que varia da retirada do clitóris ao corte dos grandes lábios e à
infibulação”[2].
Somali Waris Dirie, que teve seu
clitóris mutilado aos cinco anos, contou: “Desmaiei
muitas vezes. É impossível descrever a dor que se sente”[3].
Um artigo da Superinteressante afirmou:
“A clitoridectomia, como
é chamada, é um ritual de passagem, ou iniciação, praticado na África, Oriente
Médio e sudeste asiático há dois mil anos. O objetivo é evitar que a mulher
tenha prazer sexual. As vítimas em geral são bem jovens – entre uma semana e 14
anos – e os tipos de extirpação variam. Pode ser retirado desde uma parte do
clitóris até os pequenos lábios da vagina. As operações são seguidas de muita
dor e sangramento. Como são feitas em condições precaríssimas de higiene, com
tesouras, facas e navalhas, o número de infecções é muito grande e boa parte
das mulheres operadas torna-se estéril. Está provado também que a prática não
traz nenhum benefício para o organismo feminino”[4]
Esta prática, lastimavelmente, é muito
mais comum do que se imagina. A Organização Mundial da Saúde aponta que há entre
100 e 140 milhões de meninas e mulheres que vivem hoje sob consequências da
mutilação. Em sete países africanos a prevalência da mutilação é em 85% das
mulheres. É impossível não chorar com uma coisa dessas.
Quando os missionários cristãos
chegaram ao Quênia, em 1930, tentaram proibir a mutilação feminina, mas a
legislação da tribo prevaleceu. Nos países ocidentais cristãos esta prática não
é nem cogitada, porque o Cristianismo representa o que há de mais elevado em
moralidade, em especial em relação às mulheres.
Em
muitos países muçulmanos até hoje a mulher é obrigada a usar uma burca que
cobre literalmente todo o corpo. Em outros, uma pequena parte da face da mulher
(somente os olhos, ou dos olhos até a boca) pode ficar descoberta, enquanto
todo o resto do corpo precisa estar coberto com este pano. Uma opressão
totalmente desnecessária[5].
Imagine o que é conviver com esta
burca a todo o tempo, até quando a temperatura está escaldante, exposto ao sol.
Imagine o que seria ter que usar um pano desses sob temperaturas acima de 30 ou
40 graus (em alguns países muçulmanos ultrapassa os 50), em contraste com os
países cristãos, que sempre permitiram que as mulheres andassem na rua da mesma
forma que os homens – sem proibições.
Outro dia desses uma mulher irariana
de 25 anos, chamada Ghoncheh Ghavami, foi condenada à prisão por ter ido
assistir a um jogo de vôlei[6].
Outra mulher muçulmana, desta vez no Sudão, havia sido condenada à morte por
ter se casado com um cristão. Não satisfeitos com isso, eles também a
sentenciaram a levar nada a menos que 100 chibatadas antes de morrer[7].
E o pior é que Meriam, a mulher que foi condenada à morte, estava grávida de
oito meses[8].
Em quase todos os países árabes a
mulher não pode viajar sozinha. Ela tem que viajar com o marido ou com um irmão,
como se fosse uma mochila. Já houve vários casos onde uma mulher muçulmana saiu
sozinha de casa, desacompanhada de um homem, e foi condenada à morte. A revista
Notícias Magazine, em 21 de Outubro de 2001, elencou 33 restrições em relação à
mulher no Afeganistão, sendo elas:
• É absolutamente
proibido às mulheres qualquer tipo de trabalho fora de casa, incluindo
professoras, médicas, enfermeiras, engenheiras, etc.
• É proibido às
mulheres andar nas ruas sem a companhia de um mahram (pai, irmão ou marido).
• É proibido falar
com vendedores homens.
• É proibido ser
tratada por médicos homens, mesmo que em risco de vida.
• É proibido o
estudo em escolas, universidades ou qualquer outra instituição educacional.
• É obrigatório o
uso do véu completo (“burca”) que cobre a mulher dos pés à cabeça.
• É permitido
chicotear, bater ou agredir verbalmente as mulheres que não usarem as roupas
adequadas (“burca”) ou que desobedeçam a uma ordem talibã.
• É permitido
chicotear mulheres em público se não estiverem com os calcanhares cobertos.
• É permitido
atirar pedras publicamente em mulheres que tenham tido sexo fora do casamento,
ou que sejam suspeitas de tal.
• É proibido
qualquer tipo de maquiagem (foram cortados os dedos de muitas mulheres por
pintarem as unhas).
• É proibido falar
ou apertar as mãos de estranhos.
• É proibido à
mulher rir alto (nenhum estranho pode sequer ouvir a voz da mulher).
• É proibido usar
saltos altos que possam produzir sons enquanto andam, já que é proibido a
qualquer homem ouvir os passos de uma mulher.
• A mulher não pode
usar táxi sem a companhia de um mahram.
• É proibida a
presença de mulheres em rádios, televisão ou qualquer outro meio de
comunicação.
• É proibido às
mulheres qualquer tipo de desporto ou mesmo entrar em clubes e locais
desportivos.
• É proibido andar
de bicicleta ou motocicleta, mesmo com seus maharams.
• É proibido o uso
de roupas que sejam coloridas, ou seja, “que tenham cores sexualmente
atraentes”.
• Os transportes
públicos são divididos em dois tipos, para homens e mulheres. Os dois não podem
viajar no mesmo.
• É proibida a
participação de mulheres em festividades.
• É proibido o uso
de calças compridas mesmo debaixo do véu.
• As mulheres estão
proibidas de lavar roupas nos rios ou locais públicos.
• As mulheres não
se podem deixar fotografar ou filmar.
• Todos os lugares
com a palavra “mulher” devem ser mudados, por exemplo: o Jardim da Mulher deve
passar a chamar Jardim da Primavera.
• Fotografias de mulheres
não podem ser impressas em jornais, livros ou revistas ou penduradas em casas e
lojas.
• As mulheres são
proibidas de aparecer nas varandas das suas casas.
• O testemunho de
uma mulher vale metade do testemunho masculino.
• Todas as janelas
devem ser pintadas de modo a que as mulheres não sejam vistas dentro de casa
por quem estiver fora.
• É proibido às
mulheres cantar.
• É proibido ouvir
música.
• Os alfaiates são
proibidos de costurar roupas para mulheres.
• É completamente
proibido assistir a filmes, televisão ou vídeo.
• As mulheres são
proibidas de usar as casas-de-banho públicas (a maioria não as tem em casa).
Faça uma pesquisa você mesmo.
Investigue. Estude. Vá atrás das informações sobre como é a vida das mulheres
naqueles países onde ninguém sabe quem é Jesus ou o que é a fé cristã. Ao invés
de repetir as asneiras presentes em The
God Delusion, certifique-se de como é a vida das crianças, jovens e adultas
do sexo feminino nos países onde o Cristianismo teve ou tem pouca influência,
onde outra religião, tradição ou cultura predomine. Depois de investigar e poder pensar e raciocinar por conta própria,
conclua se o Cristianismo fez bem ou mal às mulheres, e se o mundo estaria
melhor se Jesus nunca tivesse nascido.
Foi o Cristianismo, com seus milhões
de missionários enviados por séculos até as faixas de terra mais distantes, que
foi moldando e influenciando as mais diferentes culturas, tornando-as cada vez
mais favoráveis para com as mulheres e intervindo beneficamente na construção
de um mundo melhor para elas. Este ainda é um processo em andamento, pois não
se muda uma cultura do dia para a noite, ainda mais em países com uma religião
predominante rígida que persegue os cristãos e impede a disseminação dos
valores morais encontrados no evangelho de Jesus Cristo. Mas o que já foi feito
até o momento deveria ser suficiente para qualquer feminista ter vergonha em
falar mal do Cristianismo ou da Bíblia.
Nos países massivamente cristãos,
colonizados por cristãos e com uma população predominantemente cristã, as
mulheres tem uma extraordinária liberdade e valor quando em comparado aos
países que não tiveram influência cristã. Nos países cristãos as mulheres podem
andar do jeito que quiserem, podem trabalhar, podem ter acesso à informação,
podem ter acesso à educação, podem ter prazer e alegria, podem praticar
esportes, gerenciar empresas, dividir as atividades domésticas com o marido e
até se tornar presidente da república.
Até Dawkins reconheceu que o
Cristianismo é uma barreira moral contra algo que ele considera “pior”. Ele
disse:
“Tanto quanto sei não há
Cristãos a explodir prédios. Não conheço Cristãos que façam ataques suicidas
bombistas, nem conheço uma grande denominação Cristã que acredita que a
apostasia deva ser punida com a morte. Eu tenho sentimentos divididos em
relação ao fim do Cristianismo uma vez que o Cristianismo pode ser uma
fortaleza contra algo pior”[9]
Há muito ainda que ser aprimorado?
Sim. Mas o Cristianismo é, como sempre foi, uma alavanca aos direitos das
mulheres, que conseguiram tudo isso por
causa do Cristianismo, e não apesar do
Cristianismo. Essas conquistas só foram obtidas em países predominantemente
cristãos, e enfrentam forte resistência em países aonde o Cristianismo não
chegou, ou onde tem pouca influência. Foram em nações cristãs que as mulheres
foram gradualmente vendo seus direitos sendo conquistados, inclusive o direito
da liberdade de expressão, pelo qual elas agora podem falar mal da própria fé
cristã que lhes rendeu tudo isso.
Se não fosse pelo Cristianismo, talvez
as feministas e humanistas em geral estivessem reclamando do mesmo jeito, mas
estariam reclamando com uma burca cobrindo todo o resto, ou com uma mutilação
genital, ou sem poder andar livremente nas ruas e assistir jogos de vôlei, ou
sem conseguir ter acesso à educação, à informação e ao trabalho, ou sendo uma
escrava de seu marido, ou sendo uma dentre várias outras esposas dele, ou sendo
tratadas como um intermediário entre o homem e um animal – e isso se já não
tivessem morrido pelo infanticídio ou sido abandonadas quando recém-nascidas em
uma vala qualquer.
Pensando melhor, nem protestar elas
poderiam fazer em um país que não tivesse sido moldado pela influência cristã –
tente “protestar” no Afeganistão para ver o que acontece. Elas protestam
confortavelmente em países cristãos, que
dão toda a liberdade para elas se manifestarem como bem entenderem, e depois
cospem no prato em que comem, acusando o próprio Cristianismo de ser
“opressor”. Da mesma forma que qualquer comunista deveria ser gentilmente
convidado a ir morar em Cuba ou na Coreia do Norte para ver como é o comunismo
de perto, toda feminista que
esbraveja contra o Cristianismo deveria fazer uma visitinha aos países
não-cristãos, para ver se os cristãos são mesmo opressores.
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)
(Trecho extraído do meu livro: "Deus é um Delírio?")
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[1]
Leis hititas §193.
[3]
ibid.
[5]
Em comparação com o Antigo Testamento, não há nenhuma parte da lei de Moisés que obrigue a mulher a usar o véu
para cobrir o rosto, quanto menos uma burca se cobrindo inteira. Paulo falou
sim sobre a mulher usar véu cobrindo parte da cabeça no local do culto (1Co.11:5),
mas isso porque escrevia à Igreja de Corinto. Naquela época, as mulheres da
cidade de Corinto costumavam usar véu, exceto as prostitutas. Não usar véu
naquela cultura específica, portanto, era uma forma de dizer: “sou uma
prostituta”, ou: “quero um caso”. É óbvio que numa cultura dessas o mais
sensato seria usar o véu, mas isso evidentemente não se aplica a todos os
cristãos e em todas as épocas, já que hoje o não uso do véu não é um convite
implícito à prostituição. É por isso que quase nenhuma igreja cristã exige o
véu nos dias de hoje, exceto a Congregação Cristã, da qual eu não faço parte.
Sou feminista e concordo com cada palavra que voce disse. E realmente grande parte de nossas conquistas devemos a Jesus Cristo, que comparado aos outros, permitiu a mulher a ouvir a palavra, ter dignidade, ser respeitada e amada no casamento como um ser humano.
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