quinta-feira, 2 de abril de 2015

Evidências da coexistência de humanos e dinossauros


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O trecho abaixo é extraído de meu livro: "Deus é um Delírio?"
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Como provar (ou pelo menos evidenciar) que os dinossauros já conviveram com os humanos? É realmente bem improvável que em uma bela manhã você acorde, se levante, abra a janela e dê de cara com um tiranossauro Rex. Não, não é deste jeito. Se quisermos demonstrar que os dinossauros podem um dia já ter convivido com os humanos, a primeira forma de demonstração deve ser aquela pela qual reconstruímos a maior parte da história: os testemunhos. Algumas pessoas não gostam de testemunhos, mas este é o principal modo com o qual podemos saber o que aconteceu no passado. Quase tudo o que você conhece do passado distante só conhece porque, lá atrás, alguém escreveu sobre isso que você crê hoje.

Você acredita que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil em 22 de abril de 1500 porque algumas pessoas (incluindo ele próprio) testemunharam este evento, escreveram à pena e à tinta e passaram adiante este fato. Você só crê que Sócrates existiu porque algumas pessoas (Platão e Aristóteles, por exemplo) escreveram sobre ele. Quase tudo o que nós conhecemos na história antes da invenção do vídeo é fruto puramente de testemunhos escritos. Negar isso é rejeitar quase toda a história, para crer somente no que aconteceu a partir do século XX.

Mas possuímos testemunhos históricos da existência de dinossauros, assim como temos testemunhos das outras coisas que aceitamos?

Em primeiro lugar, é necessário esclarecer que, logicamente, a palavra dinossauro não irá aparecer em nenhum deles. Isso por uma razão óbvia: ela foi inventada por Richard Owen (1804-1892), numa mistura de palavras que significam “lagartos terríveis”. Owen batizou com este nome após suas descobertas no sul da Inglaterra de fósseis de répteis gigantes, chamados megalosaurus, iguanodon e hylaeosaurus. Portanto, se os antigos conviviam com dinossauros, eles os identificariam de outra forma, e não com esta palavra.

A primeira evidência que podemos conhecer é da própria Bíblia, no livro de Jó, escrito em torno de 1440 a.C (presumivelmente por Moisés). Ali Jó descreve dois animais aterrorizantes presentes em seus dias, que ele chama de “Leviatã” e de “Beemote”. Nenhum outro animal conhecido era chamado por este nome; lembre-se, esta foi a forma que Jó usou para descrever um dinossauro, já que em sua época não existia a própria palavra dinossauro. Vejamos a descrição perfeita de Jó:

Jó 40
15 Veja o Beemote que criei quando criei você e que come de capim como o boi.
16 Que força ele tem em seus lombos! Que poder nos músculos do seu ventre!
17 A cauda dele balança como o cedro; os nervos de suas coxas são firmemente entrelaçados.
18 Seus ossos são canos de bronze, seus membros são varas de ferro.
19 Ele ocupa o primeiro lugar entre as obras de Deus. No entanto, o seu Criador pode chegar a ele com sua espada.
20 Os montes lhe oferecem os seus produtos, e todos os animais selvagens brincam por perto.
21 Sob os lotos se deita, oculto entre os juncos do brejo.
22 Os lotos o escondem à sua sombra; os salgueiros junto ao regato o cercam.
23 Quando o rio se enfurece, ele não se abala; mesmo que o Jordão encrespe as ondas contra a sua boca, ele se mantém calmo.
24 Poderá alguém capturá-lo pelos olhos, ou prendê-lo em armadilha e enganchá-lo pelo nariz?

Aqui vemos que este animal:

a)     Come capim como o boi (v.15) – vários dinossauros eram herbívoros.
b)    É extremamente forte, e sua força vem de seus lombos (v.16).
c)     Sua cauda é como o cedro (v.17).
d)    Ocupa o primeiro lugar nas obras de Deus (i.e, é o mais poderoso de todos os animais (v.19).
e)     É tão poderoso que ninguém pode capturá-lo, nem prendê-lo em armadilha, nem enganchá-lo pelo nariz (v.24).


Destaca-se também a declaração do verso 18, que diz que os seus ossos são como tubos de bronze e sua ossada é como barras de ferro – exatamente como as ossadas do braquiossauro:


E sobre o Leviatã, Jó diz:

Jó 41
1 Você consegue pescar com anzol o Leviatã ou prender sua língua com uma corda?
2 Consegue fazer passar um cordão pelo seu nariz ou atravessar seu queixo com um gancho?
3 Pensa que ele vai lhe implorar misericórdia e lhe vai falar palavras amáveis?
4 Acha que ele vai fazer acordo com você, para que você o tenha como escravo pelo resto da vida?
5 Acaso você consegue fazer dele um bichinho de estimação, como se ele fosse um passarinho, ou pôr-lhe uma coleira para as suas filhas?
6 Poderão os negociantes vendê-lo? Ou reparti-lo entre os comerciantes?
7 Você consegue encher de arpões o seu couro, e de lanças de pesca a sua cabeça?
8 Se puser a mão nele, a luta ficará em sua memória, e nunca mais você tornará a fazê-lo.
9 Esperar vencê-lo é ilusão; só vê-lo já é assustador.
10 Ninguém é suficientemente corajoso para despertá-lo. Quem então será capaz de resistir a mim?
11 Quem primeiro me deu alguma coisa, que eu lhe deva pagar? Tudo o que há debaixo dos céus me pertence.
12 "Não deixarei de falar de seus membros, de sua força e de seu porte gracioso.
13 Quem consegue arrancar sua capa externa? Quem se aproximaria dele com uma rédea?
14 Quem ousa abrir as portas de sua boca, cercada com seus dentes temíveis?
15 Suas costas possuem fileiras de escudos firmemente unidos;
16 cada um está tão junto do outro que nem o ar passa entre eles;
17 estão tão interligados, que é impossível separá-los.
18 Seu forte sopro atira lampejos de luz; seus olhos são como os raios da alvorada.
19 Tições saem da sua boca; fagulhas de fogo estalam.
20 Das suas narinas sai fumaça como de panela fervente sobre fogueira de juncos.
21 Seu sopro faz o carvão pegar fogo, e da sua boca saltam chamas.
22 Tanta força reside em seu pescoço que o terror vai adiante dele.
23 As dobras da sua carne são fortemente unidas; são tão firmes que não se movem.
24 Seu peito é duro como pedra, rijo como a pedra inferior do moinho.
25 Quando ele se ergue, os poderosos se apavoram; fogem com medo dos seus golpes.
26 A espada que o atinge não lhe faz nada, nem a lança nem a flecha nem o dardo.
27 Ferro ele trata como palha, e bronze como madeira podre.
28 As flechas não o afugentam, as pedras das fundas são como cisco para ele.
29 O bastão lhe parece fiapo de palha; o brandir da grande lança o faz rir.
30 Seu ventre é como caco denteado, e deixa rastro na lama como o trilho de debulhar.
31 Ele faz as profundezas se agitarem como caldeirão fervente, e revolve o mar como pote de ungüento.
32 Deixa atrás de si um rastro cintilante; como se fossem os cabelos brancos do abismo.
33 Nada na terra se equipara a ele; criatura destemida!
34 Com desdém olha todos os altivos; reina soberano sobre todos os orgulhosos”.

Aqui vemos que o Leviatã:

a)     Também não pode ser preso com uma corda, nem com gancho (vs.1 e 2).
b)    Não pode ser transformado em bichinho de estimação (v.5).
c)     Ninguém é capaz de capturá-lo (v.7).
d)    Ninguém consegue lutar com ele (v.8) e é impossível vencê-lo (v.9).
e)     vê-lo já é assustador (v.9)!
f)      Ninguém é corajoso suficiente para “despertá-lo” (v.10).
g)    Tem dentes temíveis (v.14).
h)    Suas costas têm algo semelhante a “fileiras de escudos firmemente unidos” (v.15).
i)       Seus olhos são como “raios” (v.18).
j)       Das suas narinas sai fumaça (v.20) e da sua boca chamas (v.21).
k)     Possui uma força aterrorizante em seu pescoço (v.22).
l)       Seu peito também é duro como a pedra (v.24).
m)  Todos os poderosos da terra fogem de medo e se apavoram diante dele (v.25).
n)    Nem espada, nem lança, nem flecha tem qualquer efeito sobre ele (v.26).
o)    As flechas e as pedras atiradas contra ele não fazem nada (v.28).
p)    Nada na Terra se compara a ele (v.33).
q)    Reina soberano sobre toda a criação (v.34).


Se você fizer um teste e passar apenas estas descrições sem dizer qual é o animal nem de onde vem a descrição, até os ateus mais fanáticos dirão que é um dinossauro, ou um “dragão”. Nenhum deles será insano de dizer que é um crocodilo ou um hipopótamo, como os céticos fazem com o texto bíblico. Para dizer a verdade, está bem óbvio que ambas as descrições são de dinossauros; um da terra (Beemote) e outro do mar (Leviatã). Se não fosse pelo pré-conceito que os ateus tem em rejeitar de antemão que possa ser um dinossauro, nenhum deles questionaria isso também. Eles só duvidam porque não podem acreditar que seja a descrição de um, porque isto colocaria por terra a cronologia evolucionista.

Os que dizem que a descrição é de um hipopótamo (baseados em versões bíblicas adulteradas, pois o original hebraico traz “Beemote” e não “hipopótamo”!) não conseguem explicar de que maneira que pode ter uma cauda como o cedro (Jó 40:17), um sinônimo de firmeza e força (o cedro é uma árvore grande e forte). A cauda do hipopótamo não passa de 20 cm, além de ser muito fina. É exatamente o contrário da descrição bíblica do Beemote, que tem uma cauda de impor respeito. O braquiossauro e o diplodoco, em contraste, tinham caudas enormes que poderiam facilmente ser comparadas ao cedro.

Veja quão “imponente” é a cauda do hipopótamo:

(Este, senhores, é o animal terrível e assombroso que Jó descreveu em seu livro, segundo os ateus...)

Além disso, é ressaltado que a força do Leviatã está em seu pescoço (Jó 41:22), enquanto a força de um crocodilo ou jacaré reside na cauda e na mandíbula, não no pescoço. Por fim, o ventre dos crocodilos é liso e não possui escamas pontiagudas, como consta na descrição bíblica (Jó 41:30). Diante das evidências textuais, um dos maiores comentaristas bíblicos que já existiu, Dr. James Strong (autor da famosa e mundialmente reconhecida Concordância de Strong, o maior e mais respeitado léxico bíblico já produzido), assim escreveu em seu léxico sobre o Beemote:

0930 bêhemowth
1) Talvez um dinossauro extinto;
1a) Um Diplódoco ou Braquiosauro, significado exato desconhecido. Alguns traduzem como um elefante ou um hipopótamo, mas, com base na descrição contida em Jó 40.15-24, isso é evidentemente um absurdo.

E sobre o Leviatã:

03882 livyathan
1) Leviatã, monstro marinho, dragão;
1a) Um grande animal aquático;
1b) Talvez um dinossauro extinto (plesiosaurus), significado exato desconhecido. Alguns acreditam que seja uma espécie de crocodilo. Mas, a partir da descrição em Jó 41.1-34, isto é evidentemente absurdo. Parece ser um animal grande e que, de alguma forma, expele fogo. Assim como o besouro bombardeiro tem um mecanismo que produz explosão, assim o grande dragão do mar pode ter tido um mecanismo que produzia explosão, tornando-o, assim, um verdadeiro dragão que expelia fogo.

Jó descreve com perfeição um braquiosauro (no caso do Beemote) e um plesiossauro (no caso do Leviatã). As características são exatamente as mesmas, e não há nada mais no mundo natural, nem que viva até hoje nem que tenha sido achado no registro fóssil, que chegue perto da descrição de Jó. Os que negam, repito, não negam por causa do relato em si, mas por seus pressupostos evolucionistas, que já excluem de antemão a possibilidade de ser um braquiosauro ou um plesiossauro.

A descrição de que o animal visto por Jó soltava fogo também é interessante, isso porque faz alusão aos velhos e conhecidos “dragões”, extremamente populares nas mais diferentes culturas da antiguidade. Os ateus usam isso como uma “prova” de que Jó estava apenas querendo ser alegórico, dizendo para “contemplar” (Jó 40:15) um animal que não existia ao invés de usar como exemplo um dos milhares de animais existentes que ele poderia ter usado. Sobre isso, Robson Tavares Fernandes afirma:

“Outros animais produzem energia como o peixe elétrico e outros luz como algumas espécies de animais marinhos e o ‘vaga-lume’ (...) Sabemos da existência de um besouro conhecido por alguns como besouro bombardeiro ou escaravelho – bombardier beetle. Esse animal possui em seu interior um sistema de ‘bolsas’ que é capaz de armazenar substâncias inflamáveis como a hidroquinona e peróxido de hidrogênio que ao entrar em contato com o ambiente inflama. Esse besouro utiliza esse recurso para defesa e ao observarmos temos a impressão que o animal está expelindo fogo de seu corpo. Esse recurso é bem eficiente na defesa do besouro, já que o produto inflamável está a uma temperatura de 212°F (100°C) e é protegido pelo uso de um inibidor natural, não prejudicando o seu portador. Essa informação não seria tão interessante se não fosse pelo fato de três animais pré-históricos (dinossauros) terem sido encontrados com características semelhantes às do bombardier beetle. Tais animais são o Kronossauro, o Hadrossauro e o Plesiossauro. Ao estudar-se a estrutura craniana do Hadrossauro, constatou-se que o seu crânio possuía órgãos, bexigas e câmaras bem semelhantes às do besouro, permitindo que o Hadrossauro não só criasse, mas armazenasse e lançasse produtos químicos inflamáveis para proteger-se, ou atacar, sem queimar-se ou machucar-se”[1]

Monteiro Junior também diz:

 “O Kronossauro, o Hadrossauro e o Plesiossauro possuíam uma estrutura craniana com órgãos em forma de bexigas e câmaras provavelmente usadas para armazenar produtos químicos e também lançar estes produtos inflamáveis para proteger-se, ou atacar, sem queimar-se ou machucar-se. Em fosseis destes animais foram encontradas em seu crânio quantidades de magnésio metálico, uma substancia inflamável e que se torna ainda mais volátil em contato com a água[2]

Robson Tavares ainda acrescenta:

“Esse animal pode perfeitamente ser o dragão citado nas histórias de várias civilizações, e que ao longo dos anos passaram a exagerar nos relatos, ingressando-o na categoria de contos mitológicos. O que sabemos de real é que tal animal existiu, foi relatado na Bíblia e também fez parte da criação de Deus. Se um animal pequeno pode produzir produtos químicos inflamáveis a uma temperatura de 100°C e não queimar-se, nada impede que um animal de grande porte com características imensamente semelhantes também o fizesse”[3]

O curioso é que a “lenda” dos dragões tem de tudo para não ser somente uma lenda, mas uma descrição daquilo que as pessoas da época viam e descreviam. O fato é que as histórias de dragão aconteceram em praticamente todos os lugares e em praticamente todas as épocas. Existem lendas de dragões entre os celtas, entre os escandinavos, entre os germânicos, entre os indianos, entre os astecas, entre os australianos, entre os persas, entre os sumérios, entre os babilônicos, entre os judeus, entre os chineses, entre os japoneses, entre os nórdicos, entre os gregos, entre os poloneses, entre os romenos e até em tribos nativas americanas, como a tribo Chincha (do Peru) e a tribo Apache.

Como é que uma mesma “lenda” iria prevalecer nas mais diferentes épocas e nos mais diversos povos, a maioria deles sem qualquer contato uns com os outros? Naquela época não existia globalização. Os astecas não copiaram uma fábula dos asiáticos no outro lado do mundo, ou vice-versa. Os relatos independentes e numerosos atestam que é mais do que um mito. Mitos em geral fazem parte de uma ou outra cultura em particular, mas não de todas. A universalidade dos relatos sobre dragões e a similaridade destes relatos mesmo quando não há qualquer conexão entre eles é uma evidência de que, um dia, os povos do passado tiveram contato com dinossauros, embora não os chamassem por este nome.

Cada cultura tinha um nome diferente, mas, em geral, os dinossauros eram descritos como répteis gigantes, quando não eram chamados de dragões. Como nem toda cultura tinha uma palavra equivalente para “réptil”, a palavra mais utilizada era “serpente”, que era uma palavra geral que identificava não somente as cobras, mas qualquer tipo de réptil. Daí as várias descrições na antiguidade de “serpentes voadoras” ou “serpentes gigantes”, por diferentes povos e culturas. Eles não estavam falando daquilo que hoje entendemos pelo termo “serpente”, mas sim de um réptil gigante ou voador.  Com o tempo, passou a ser crido como uma “lenda” – assim como talvez muitas espécies atuais poderão parecer lenda daqui alguns milhares de anos.

O fato é que os relatos de dragão não surgiram como lenda; eles se tornaram lenda, com o passar dos séculos. Inicialmente era uma crença comum em um animal observável. As descrições físicas destes dragões são extremamente similares a algumas espécies de dinossauros. Lendas podem acrescentar uma ou outra coisa com o passar do tempo (fantasiando e exagerando a coisa), mas a forma básica e primordial permanece a mesma[4].

As histórias de dragões na antiga suméria remontam até o ano 3000 a.C, e a mais famosa delas é a do herói bastante conhecido Gilgamesh, que viajou para uma terra distante para cortar cedros para a sua cidade. Ele chegou ao local junto a cinquenta voluntários, e lá descobriu um dragão enorme com dentes terríveis, que devorava as árvores e as plantas, e tocava o terror em todos que o viam. O relato conta que Gilhamesh o matou e cortou sua cabeça como um troféu – ato este bastante típico dos velhos tempos.

Nos escritos antigos da Babilônia há vários relatos de dragões, dentre os quais destaca-se o acréscimo apócrifo ao livro bíblico de Daniel, provavelmente adicionado no período helenístico, que mostra Daniel matando um dragão adorado pelos babilônios, após ser desafiado pelo rei da Babilônia:

“Havia um dragão enorme adorado pelos babilônios. O rei disse a Daniel: ‘Você não vai me dizer que ele é de bronze; está vivo, come e bebe. Você não pode negar que é um deus vivo. Então, adore-o também’. Daniel respondeu: ‘Só adoro ao Senhor meu Deus, porque ele é o Deus vivo. Se Vossa Majestade permitir, eu mato este dragão sem espada e sem porrete’. O rei disse: ‘A licença está concedida’. Daniel pegou piche, sebo e crinas, cozinhou tudo junto, fez com aquilo uns bolos e jogou na boca do dragão. Ele engoliu aquilo e se arrebentou. Então Daniel disse: ‘Vejam o que vocês adoravam!’. Quando os babilônios ouviram falar disso, ficaram muito indignados e revoltados contra o rei, e diziam: ‘O rei virou judeu! Quebrou Bel, matou o dragão e assassinou os sacerdotes’"[5]

O “dragão” era considerado tão extraordinário pelos babilônios que ganhou status de deus entre eles, e os babilônios ficaram tão revoltados com a morte do dragão que pediram a cabeça de Daniel. Curiosamente, a Índia também conserva vários relatos semelhantes, de pessoas maravilhadas com os dinossauros (chamados de dragões) e os guardando para adoração, considerando-os deuses, por serem tão distintos e mais poderosos que os outros animais.

Quando Alexandre, o Grande, estava atacando algumas cidades da Índia, ele encontrou ali muitos répteis gigantes, que os indianos guardavam em cavernas e adoravam. Estes répteis eram tão respeitados entre os indianos que eles imploravam que, mesmo que Alexandre destruísse a cidade, não fizesse mal algum aos animais, e ele concordou. Quando o exército de Alexandre estava em marcha, passando por uma das cavernas, um grande réptil ouviu o barulho e pôs sua cabeça para fora, chiando alto e soltando baforadas de raiva, aterrorizando a todo o exército grego que ali passava. Eles estimaram que o animal tivesse mais de 33 metros de comprimento.

Na China, o dragão era tão conhecido que virou símbolo nacional. Muitas obras de arte antigas sobre os dragões se assemelham muito a alguns dinossauros que nós conhecemos hoje através dos fósseis. Os livros antigos da China falam de pessoas usando sangue, gordura, miolos e saliva de dragões como remédio. Eles também criam que os dragões punham ovos, e dizia-se que um ovo grande, leve e oco foi descoberto no Grande Rio, e outro que foi achado era pesado e quando os chacoalhavam pareciam conter água. Hoje sabemos que alguns dinossauros eram mesmo ovíparos, reproduzindo-se por meio de ovos.

Alguns livros antigos contam até de uma família chinesa dos primeiros tempos que criava dragões, que o imperador usava para puxar suas carruagens em situações especiais. Com o passar dos séculos, os artistas chineses começaram a desenhar os dragões com muitos chifres ornamentais e voltas no corpo para combinarem com os desenhos muito elaborados de sua cerâmica, seus bordados e esculturas. Como muitos outros povos, sua crença era tão forte que até desenharam suas embarcações com símbolo de dragões, para parecerem dragões do mar.

Os países escandinavos também tiveram muitas histórias de dragões. Uma delas fala de um dragão que tinha o corpo grande como o boi, duas pernas traseiras grandes como as de rã, e duas pernas dianteiras curtas. O corpo era coberto de escamas monstruosas, e era capaz de saltar como uma rã. Essa é uma descrição fiel de vários tipos de dinossauros bem conhecidos. Os paleontólogos hoje acreditam que alguns dinossauros eram mesmo capazes de usar suas pernas traseiras para saltar.

Além de Gilgamesh, a história antiga está repleta de outros heróis que mataram um dragão. Existe a história de Bill Wolf, que matou um dragão que vivia perto do mar, e do famoso São Jorge, que matou um dragão que vivia numa caverna. Embora os artistas medievais de renascentistas muitas vezes desenhassem estes animais com partes bem imaginativas, os dragões frequentemente pareciam muito com as reconstruções atuais dos tipos de dinossauros conhecidos.

Um escritor irlandês do século X registrou o encontro com uma grande fera que lembra o estegossauro. Descreveu o animal como tendo pregos de ferro na cauda, que apontavam para trás, cabeça um pouco parecida com a do cavalo e pernas grossas e feias com garras de ferro.


(Imagem de como seria o estegossauro)

A cidade de Nerluc, na França, ganhou até um novo nome para celebrar o feito da morte de um dragão ali. Conforme alguns dos relatos que contam do animal, parece semelhante ao tricerátopo, porque diziam que era armado de presas pontiagudas como espadas, que o corpo era maior do que o de um boi, e que ficava de espreita em um rio.


(Imagem de como seria o tricerátopo)

No século XVI, um conhecido livro científico (Historia Animalium) ainda tinha os dragões como animais vivos, embora extremamente raros. Além disso, um famoso cientista da época, chamado Ulysses Aldrovandus, cuidadosamente documentou o encontro entre um desses répteis quase extintos e um camponês chamado Baptista. Sua descrição se assemelha muito à do pequeno dinossauro chamado tanystrophaeus. O encontro foi em 13 de Maio de 1572, perto de Bolonha, na Itália, e o camponês matou o dragão.

Depois que os dragões se tornaram extremamente raros, os contadores de histórias e o povo adicionaram itens mitológicos, para fazer os dragões parecerem ainda mais “mágicos”. Uma das adições recentes é a de que dragões voam[6], coisa que não se encontra em nenhum relato antigo sobre dragões, e é fruto da lenda posterior em torno deles, em uma época onde já não se viam dragões como antes e as pessoas usavam a imaginação ao tentar imaginar o que era descrito nos tempos antigos como sendo um dragão, que nada mais era senão um outro nome para “dinossauro”.

Durante séculos, o povo Dharuk falou sobre um réptil gigante chamado Mirreeulla, que morava no Hawkesbury River, próximo a Sidney. Os avistamentos de criaturas semelhantes ao plesiossauro neste rio permanecem até os tempos modernos, e baseado nos relatos o animal tem aproximadamente quinze metros de comprimento. A imagem abaixo foi feita pelo artista gráfico Kevin McNulty como uma reconstrução de um monstro que os aborígenes chamavam de bunyip:


Ao ver a imagem, os moradores imediatamente identificaram como sendo o monstro assustador que tanto viam. Os relatos eram de que a criatura era anfíbia, depositava ovos e parecia combinar as características de uma ave e de um jacaré, por ser um réptil bípede. Vários alborígenes alegaram terem sido atacados por este réptil bípede (e alguns tiveram parentes mortos por ele), que, segundo os relatos, tinha entre 7 a 8 metros de altura, e se movimentava entre os arbustos perto do Lagoon Creek.

Também há relatos em outras regiões da Austrália de répteis enormes, identificados como dinossauros do tipo saurópedes, com pescoço longo. As tribos centro-australianas o descrevem como Kulta, dizem que a criatura vivia no pântano e que se alimentava de plantas. Ela também possuía uma cabeça pequena na extremidade do seu longo e estreito pescoço, um corpo maciço suportado por quatro pernas enormes, e uma longa e pontiaguda cauda.


(Imagem de como seriam os saurópedes)

Pelo nordeste da Modésia já houve relatos de um animal semelhante ao ceratossauro, que ataca elefantes e rinocerontes. E relatos sobre grandes animais desconhecidos continuam a chegar de povos que viviam em grandes matas tropicais. De todas as partes da Terra navios já enviaram mensagens sobre terem avistado diversos tipos de monstros marinhos. Alguns se parecem com enormes enguias; outros se parecem muito com os vários tipos de plesiossauros.

Em 1870, o inglês Alfred Smith chegou à costa oeste da África para atuar como comerciante. Mais tarde, escreveu: “Em Camarões há seres vivos sobre os quais não sabemos nada. Dizem que o Jago-Nini continua nos pântanos e rios. Significa ‘gigante mergulhador’. Ele sai da água e devora pessoas, deixa pegadas do tamanho de uma bacia, e tem três garras em vez de cinco”. Ao analisar todas as descrições completas de Smith, o Dr. Roy Mackal, professor de bioquímica da Universidade de Chicago, afirmou:

“A partir de todas as evidências que conseguimos a única explicação é que se trata de dinossauros pequenos que sobreviveram”[7]

Mas de todas as histórias e relatos de dinossauros a que mais espanta é a do Mokele Mbembe, e isso por uma razão bem simples: remete ao século XXI, o que significa que, se esta história for verdadeira, há pelo menos um dinossauro vivo na atualidade (ou até pelo menos bem pouco tempo). Nos pântanos do continente africano, no Congo, há um animal que os nativos chamam de Mokele Mbembe, que é o nome dado por eles a um dinossauro diplodoco.

Tudo começou em 1980, quando um grupo comandado pelo Dr. Roy Mackal, da Universidade de Chicago, visitou estes pântanos. Os nativos, ao verem uma figura de um diplodoco em um livro infantil para colorir, imediatamente identificaram a criatura aos gritos de “Mokele Mbembe”. Eles então disseram que aquele animal, que o homem branco diz ter sido extinto há milhões de anos, vive naquele pântano, e o descreveram exatamente em conformidade com o diplodoco: tem 6 metros de comprimento, pescoço e caudas grandes, e corpo do tamanho de um hipopótamo.


(Imagem daquilo que os nativos chamam de Mokele Mbembe)

Disseram que o animal vive principalmente debaixo da água e tira o pescoço de lá apenas para se alimentar das plantas. Sua planta favorita é o Malombo e suas pegadas têm marcas de garra (de tamanho próximo ao do elefante e do hipopótamo, embora diferentes). Em uma das expedições feitas ao local, o biólogo Marcellin Agnagna também disse ter visto o diplodoco.

Em outra expedição, feita em 2000, no sudoeste do Camarões, muitos nativos, que jamais haviam visto um explorador antes, confirmaram a existência do diplodoco. De aldeia em aldeia, os nativos reconheceram o animal entre várias figuras de outros animais. Até o nome dado à criatura era semelhante ao nome dado entre os nativos do Congo: Likela-Bembe, cuja pronúncia assemelha-se muito com o Mokele Mbembe.

O mais interessante é que os exploradores mostravam desenhos de vários animais, incluindo animais conhecidos pelos nativos e outros que eles não conheciam (como o urso pardo). Os que eles não conheciam diziam que nunca haviam visto, mas todas as aldeias, sem exceção, identificaram sem hesitação o diplodoco quando lhes eram apresentada a sua imagem. Até a descrição dos nativos dali era precisamente a mesma dos nativos do Congo, em seus mínimos detalhes.

Woetzel, na expedição de 2000, colheu dezenas de depoimentos dos nativos que foram testemunhas oculares do Likela-Bembe, na região dos rios Boumba e Japonji, com diversas evidências enviadas para a BBC e a um grupo de cientistas de uma expedição para a região. Aqueles nativos jamais haviam visto um homem branco antes. Ele conta que os nativos ficaram tão espantados com a sua presença que era como se uma nave alienígena tivesse pousado ali.

Mas o que definitivamente não pegou os nativos de surpresa foram as imagens do diplodoco. Os nativos identificaram as criaturas familiares e deixaram passar os animais desconhecidos, mas quando chegava ao diplodoco todos pronunciavam: “Likela-Bembe”! Nos relatos de Woetzel, “não havia dúvidas em suas mentes sobre a existência desta criatura. Constantemente, de aldeia em aldeia, eles escolhiam o 'Likela-bembe', chamando-o e descrevendo-o do mesmo modo”.

Mais recentemente, uma nova expedição ao Congo foi documentada pelo The History Channel, e parte do documentário foi traduzido para o português e disponibilizado no YouTube[8]. Ele mostra os nativos mais uma vez identificando o Mokele Mbembe, o descrevendo com exatidão e contando histórias de como o viram pela primeira vez. A equipe da expedição também conseguiu encontrar aquilo que provavelmente eram as pegadas da criatura e seus grandes respiradouros cavados na terra. Infelizmente, o desassossego político parou as expedições para o Congo, impedindo novas expedições e descobertas.


(Pegada do Mokele Mbembe encontrada pela expedição)

Outra evidência incontestável é a edição de 7 de julho de 1883, da revista científica Scientific American, que publicou um artigo chamado: “Sáurio Boliviano: Réptil de mais de 12 metros abatido em floresta tropical!”. A reportagem afirmou que a criatura só morreu depois de levar 36 tiros, na região de Beni, na cidade boliviana de Asunción.


(Imagem da revista Scientific American, 7/7/1883)

Curiosamente, foi nesta mesma região que, 24 anos mais tarde (em 1907), o coronel Percy Fawcett (que foi verificar os limites de fronteira entre o Brasil e o Peru) registrou ter visto um animal semelhante ao diplodoco. Ele mostrou o desenho do animal aos nativos daquele lugar e eles confirmaram que aquele diplodoco vivia no pântano daquela região. Fawcett era um oficial dos Engenheiros Reais e reconhecido por registrar os fatos meticulosamente. Ele não teria nenhuma razão para mentir sobre o avistamento e os testemunhos nos pântanos de Beni do Rio Madre de Dios, já que ele não ganhou nada com isso.

Há também uma foto tirada durante um vôo numa região pantanosa ao sul do México, em 1956. O piloto afirmou que era um grande animal, mas a foto ficou bastante tremida, já que o avião estava em alta velocidade:


(Foto tirada pelo piloto, em 1956)

De qualquer forma, os múltiplos relatos independentes de dinossauros nas mais diversas partes do globo terrestre, sempre descritos de forma precisa, ainda que por meio de linguagem diferente (como dragões e répteis gigantes) deve ser suficiente para convencer uma pessoa de mente aberta sobre a existência deles, embora seja razoável que pessoas que rejeitem a priori a co-existência de dinossauros e humanos por outros pressupostos mantenham o ceticismo em torno de tudo isso.


Os répteis voadores

Os povos antigos também registraram diversos relatos de répteis voadores. É daí que veio a ideia de dragões voadores (dragão, como vimos, era uma palavra comumente usada para falar de dinossauros, termo este mais recente). Até o famoso grego Heródoto, um dos historiadores antigos mais venerados na modernidade, falou a respeito de répteis que voavam no Egito, e sua descrição se assemelha à dos ranforrincos. Ele descreveu o corpo como de cobra e as asas como de morcego. Na entrada de um desfiladeiro estreito mostravam muitas pilhas de ossos dos que teriam sido mortos por estes répteis voadores.


(Imagem de como seria o ranforrinco)

O folclore da tribo dos índios sioux conta de uma expedição dos guerreiros da tribo que estavam caçando durante uma tempestade. Eles viram uma enorme criatura como um pássaro voador ser atingido por um raio e cair na terra. Depois de muitos dias de procura, acharam o que tinha sobrado da criatura. Ela possuía grandes garras nos pés e nas asas, e o bico era longo e afiado. Havia uma crista de osso na cabeça, e possuía uma envergadura de seis metros de comprimento. A descrição combina perfeitamente com o pteranodon.


(Imagem de como seria o pteranodon)

Os índios nunca tinham visto uma ave semelhante. Eles o chamaram de pássaro-trovão (também chamado de Thunderbird), e tem estado presente em contos indígenas desde aquele tempo. Diversas tribos americanas compartilham relatos da existência dos pássaros-trovão, embora cada uma os chame por um nome diferente. Os lokotas os chamam de Wakinyan, os kwakiutl os chamam de Hohoq, os nootkas os chamam de Kw-Uhnx-Wa, os índios Miami os chamavam de Piasa (devorador de homens), e assim por diante. Os índios Ojibway inclusive contam que o pássaro-trovão certa vez lutou com uma serpente (réptil) dos mares chamada Mishipishu, e o Thunderbird matou o monstro marinho, levando embora com as suas garras o que restou do réptil.

Répteis voadores também foram vistos na Europa na crônica anglo-saxônica, e uma autoridade registrou ter visto um réptil voador próximo ao monte Pilatos, na Suíça, já em meados de 1649. Quando o famoso explorador e navegador Marco Polo visitou a ilha de Madagascar, em meados de 1290, os habitantes estavam muito certos de que na ilha viviam alguns pássaros enormes.

O Épico anglo-saxônico Beowulf (495-583 a.C) mostra Beowulf da Escandinávia matando um monstro chamado Grendel, caçando durante a vida vários monstros marinhos e morrendo aos 88 anos numa batalha para matar um réptil voador. Segundo os relatos, as asas do animal chegavam a 8 metros, e no meio da asa tinham três pequenos dedinhos. A cauda era longa, parecendo uma lança de guerreiro, a cabeça parecia um machado de guerra, a pele da asa era como a pele de um morcego, sendo todos os detalhes característicos do pteranodonte.

Já a descrição de Grendel também é muito peculiar: era jovem (cerca de 12 anos), era bípede (como um homem), tinha dois pequenos braços (um arrancado por Beowulf), era um muthbona (que mata com as mandíbulas) e sua pele era impenetrável aos golpes de espada (exatamente igual um tiranossauro). A descrição feita por Beowulf não tinha nada a ver com os filmes recentes de Hollywood sobre o monstro, mas se assemelhava perfeitamente a um só animal: o tiranossauro.


(Imagem de como seria o tiranossauro)

Outro relato sobre répteis voadores vem de data mais recente, e ocorreu em Papua Nova Guiné, na ilha de Umboi. Ali há muitos avistamentos de um réptil voador que tem uma crista na cabeça e que tem hábitos noturnos. Os nativos o chamam de Ropen. Há vários testemunhos registrados da criatura. Um deles ocorreu em 1944, quando Duane Hodgkinson, um instrutor de vôo, disse ter visto um pterodáctilo próximo a Finschhafen. Outro registro do animal ocorreu em 1994, quando Gideon Koro, Wesley Koro e Mesa Agustin disseram ter visto o Ropen voando sobre o lago Pung. Um casal australiano testemunhou algo semelhante em 1997.

Jonathan Whitcomb fez uma aprofundada pesquisa sobre o animal, documentada em vídeo e em livro. Os dados colhidos por ele em 2004 entrevistando os nativos demonstram uma semelhança impressionante do Ropen com o pterossauro. No Congo, as tribos locais em depoimento ao explorador africano Melland mencionaram a existência de um “lagarto voador” de 1,2 metros de asa e com couraça semelhante a um morcego, que também sai mais à noite e se alimenta de animais em decomposição. Eles o chamam de Kongomato, mas sua descrição é idêntica à do Ropen, e só se assemelha ao pterossauro.


(Ropen)

O mais impressionante é que, à semelhança do Mokele Mbembe, os nativos das tribos na ilha Seram e na costa da Nova Guiné reconhecem com espanto a criatura quando veem uma gravura de um pterossauro, como se tratando do mesmo animal.

Há também fotos muito antigas de capturas de pterossauros em pleno século XIX. As fotografias foram tiradas na época da Guerra Civil americana pelos Confederados, que abateram um peterossauro. Note a forma da cauda, que no final tem o formato de uma ponta de lança ou flecha, característica exclusiva do pterossauro e que não se assemelha a nenhuma criatura viva catalogada pelos evolucionistas:


Considerando a data das fotos, no século XIX, sendo impressas há mais de um século e meio, é impossível a aplicação de recursos modernos de falsificação e montagem. Há outros vários registros de aves gigantes caçadas nos últimos séculos. O livro The Illustrated Encyclopedia of Dinosaurs (escrito pelos doutores David Norman e Peter Wellnhofer), por exemplo, relata a captura de pterodátilos vivos no século XVII.


Os desenhos e esculturas de dinossauros

Outra coisa extremamente intrigante são os desenhos de dinossauros, que os povos antigos costumavam fazer nas rochas. É sabido que eles tinham o costume de desenhar coisas do cotidiano, desde pessoas até animais, mas poucos sabem que um dos animais mais retratados foram exatamente os dinossauros.

Durante milhares de anos os povos antigos desenhavam os animais que eles viam e caçavam, e até mesmo as paredes do Grand Canyon, no Arizona, contêm antigas esculturas na pedra, feitas muito antes do homem branco chegar a esta região. Uma das obras esculpidas é um desenho rudimentar de um dinossauro. Embora a rocha tenha sofrido inúmeras erosões, nós podemos ver o formato do animal – pescoço longo e cauda comprida:


  A imagem em comparação:


 A arte antiga mostra que o homem era familiar com os dinossauros por um longo período:


  

Nas cavernas é comum encontrar desenhos destes grandes répteis, e uma das evidências mais marcantes disso são as pedras de Ica, onde há vários desenhos de dinossauros nelas:


(Pedra com um tricerátopo)



(Pedras com tiranossauros)

(Pedra com diferentes dinossauros)


Os fósseis do tricerátopo foram encontrados há cerca de 100 anos atrás, e essas pedras foram datadas de pelo menos mais de 500 anos. Ou seja: antes de encontrarmos os fósseis deste animal e de os cientistas reconstruírem sua forma, eles já conheciam o tricerátopo.

As evidências são tão impressionantes que alguns evolucionistas foram obrigados a negar – sem qualquer evidência – a autenticidade comprovada de tais pedras, sob a alegação de que nelas os dinossauros se moviam sem deixar suas caldas arrastarem (o que era crido pelos paleontólogos até 1960). Contudo, foi descoberto mais tarde que os dinossauros de fato andavam sem deixar suas caudas tocarem o chão – o que serviu de comprovação ainda mais forte para a veracidade das pedras de Ica, que já mostravam isso muito tempo antes dos paleontólogos chegarem a esta conclusão.

Imagens de dinossauros também foram encontradas em artifícios fúnebres cerimoniais, tecidos e vasos do povo Nasca, no Peru: 


Há também os desenhos antigos nas cavernas de Thompson (em Utah, nos Estados Unidos), mostrando claramente um pteranodonte:


Esta é outra imagem de dinossauro encontrada nas cavernas de Utah. Note que há o desenho de um homem perto do local:


Veja a imagem com o contorno mais nítido:


A pintura abaixo foi feita pelos índios da tribo Kuku Yalanji, na Austrália, e está numa caverna chamada Havasupai Canyon: 



Ela mostra claramente os índios cercando e atacando um plesiossauro. O interessante é que esta pintura foi feita cem anos antes dos ingleses chegarem à Austrália, e muitos séculos antes dos primeiros fósseis de plesiossauros serem descobertos, no século XIX.

Outra evidência de encher os olhos está no templo de Angkor, construído pelo rei Suryavarman II, no início do século XII, na região do Camboja. Ele ficou perdido por centenas de anos, coberto pela selva. Em suas esculturas antigas há figuras de animais que conhecemos, como macacos e búfalos, mas também é possível ver nitidamente o detalhe esculpido na rocha que nos mostra a figura de um estegossauro:
  

 

Como seria possível que, no meio de uma selva tropical, um escultor primitivo desenhasse um estegossauro 65 milhões de anos depois de ele ter sido “extinto”? O curioso é que os vizinhos do templo afirmam que preservaram tradições a respeito da criatura até pouco tempo atrás. Os evolucionistas batem o pé no chão e negam que seja um estegossauro, mas não tem nenhuma explicação satisfatória de um animal que se encaixe melhor com a figura esculpida.


(Imagem de como seria o estegossauro)

Mas de todas estas evidências que envolvem desenhos e esculturas a que mais impressiona são as estatuetas de Acambaro, no México. Esta descoberta foi feita por acidente, em 1994, por Waldemar Julsrud, e tem sido um dos maiores obstáculos à teoria tradicional da extinção dos dinossauros. Nas montanhas de El Toro e El Chivo foram encontrados mais de 33 mil objetos de cerâmica (esculturas) sem nenhuma duplicata. Os artefatos se assemelham à cultura de Chupicuaro (pré-clássica), entre 800 a.C e 200 d.C.

Julsrud era um comerciante de ferragens e estava descendo com seu cavalo pela montanha de El Toro em julho de 1944, quando avistou algumas pedras cortadas e um objeto cerâmico enterrado pela metade, debaixo da lama. Ele cavou o solo e retirou as pedras e algumas peças cerâmicas dali. Como tinha noções de arqueologia, percebeu que as peças eram diferentes de qualquer coisa que ele já tinha visto. Ele já havia sido o descobridor da cultura Chupicauro vinte anos antes, mas os objetos eram totalmente diferentes de qualquer coisa conhecida na região.

Ele encontrou estátuas entre 2 centímetros e 1,8 metros de comprimento, retratando diversos animais, inclusive grandes répteis. De todos os objetos encontrados, 10% deles estavam associados a dinossauros. Das esculturas de dinossauros encontradas foram retratadas as seguintes espécies: tracodonte, gorgossauro, monoclonio, ornitolestes, titanossauro, tricerátopo, estegossauro, diplodoco, podocossauro, estrutiomimos, plesiossauro, maiassaura, ramforinco, iguanodonte, braquiossauro, pteranodonte, dimetrodonte, ictiorne, tiranossauro, rinococefalia e ainda outros.
  

Algumas estatuetas eram tão precisas que até o Dr. Ivan T. Sanderson ficou pasmo em 1955 ao ver que havia uma representação exata de seu dinossauro americano, o braquiossauro, na época quase inteiramente desconhecido pelo público. Ele disse:

"Esta é uma estatueta muito delicada, de cor preto-carvão e cautelosamente polida. É o último de uma série alta. O principal é ser uma representação absolutamente perfeita de braquiossauro, só conhecida da África Oriental e da América do Norte. Há vários esboços dos esqueletos na literatura padrão mas há apenas um com a sua carne reconstituída que eu tenha visto. Esta é exatamente como ele!"

Para comprovar a autenticidade das estatuetas diante daqueles que poderiam pensar que Julsrud havia falsificado tudo para se tornar famoso, foram feitas datações por rádio-carbono nos laboratórios da Universidade da Pensilvânia e testes adicionais que usam o método de termoluminescência para datar a cerâmica. Todos os resultados obtidos indicaram que as esculturas foram feitas há aproximadamente 6.500 anos atrás, ou seja, por volta de 4.500 a.C.


Até o diretor de arqueologia do Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México, entre os anos 1954 e 1946, admitiu que as descobertas de Julsrud eram verdadeiras, porque fazendeiros locais haviam feito descobertas semelhantes naquela região e porque ele mesmo estava presente quando as escavações oficiais foram administradas pelo Museu Nacional e pelo Museu de História Natural americano, encontrando outras várias estatuetas de dinossauros.

Um jornalista de Los Angeles, chamado William Russell, fotografou as escavações e observou que as estatuetas deveriam ter estado muitos anos no chão para que as raízes das árvores se desenvolvessem ao redor delas a uma profundidade de 1,5 metros, e que isto evidenciava que os objetos eram mesmo muito antigos. Impressionados com a descoberta, o governo mexicano enviou, no ano de 1954, quatro dos mais renomados arqueólogos para examinar o local. O Dr. Eduardo Noquera (diretor de Monumentos Pré-hispânicos do Instituto Nacional de Antropologia de História) era o investigador líder.


Noquera estava acompanhado por Rafael Orellana, Ponciano Salazar e Antônio Pompa. Após inspecionar a coleção, foram para El Toro examinar locais ainda não escavados. Um dos locais ainda não escavado foi selecionado e uma escavação minuciosa teve início. Eles descobriram estatuetas que tinham sinais que comprovavam que haviam sido enterradas há muito tempo, e parabenizaram Julsrud pela notável descoberta. Eles escavaram diante de várias testemunhas, incluindo os membros da Câmara do Comércio. Dois deles prometeram escrever sobre a descoberta em um artigo científico.

Já em 1955, um autor de vários livros e professor de história e antropologia da Universidade de New Hampshire, chamado Charles Hapgood, chegou a Acambaro para investigar a coleção. Hapgood escavou vários locais e achou várias estatuetas de dinossauros. Para eliminar de vez com qualquer possibilidade de fraude, ele obteve permissão do governo para escavar embaixo da casa do chefe da polícia, construída em 1930. Eles cavaram 1,8 metros do concreto duro da sala de estar, e encontraram dezenas dos mesmos objetos! Como a casa tinha sido construída 25 anos antes de Julsrud ter chegado ao México, eliminou-se totalmente a hipótese de falsificação.


Como se isso não bastasse, Hapgood ainda enviou algumas estatuetas para os testes com Carbono 14, que ainda era uma novidade na época. Três testes de radiocarbono foram executados pela empresa Isotopes Incorporated de Nova Jersey, e resultaram nas datas de 1640 a.C, 4530 a.C e 1110 a.C. Isso significava, na época, a coleção de cerâmica mais antiga do ocidente!

Já em 1972, Arthur Young enviou duas estatuetas ao Dr. Froelich Rainey, diretor do Museu da Pensilvânia, para a datação por termoluminescência. O Masca Lab. tinha obtido datas de até 2700 a.C. Anos mais tarde, John Tierney enviou para a datação dois fragmentos das peças de cerâmica ao Dr. Victor J. Bortolet, Diretor de Pesquisa do Daybreak Nucleari Archaeometrics Laboratory Services. O Dr. Bortulot calculou o limite superior das peças em 2000 a.C.


Tierney também enviou seis amostras com diferentes composições de barro para a equipe da Universidade do Estado de Ohio. Essa equipe era constituída pelo Dr. Everhart (Presidente do Departamento de Engenharia Cerâmica), do Dr. Earle R. Caley (um dos maiores arqueólogos químicos do mundo) e do Dr. Ernest G. Ehlers (o mineralogista do departamento de geologia). Após a análise dos artefatos, eles concluíram que não foram feitos em tempos modernos e que não foram produzidos por nenhum amador.

Até aqueles que duvidavam da veracidade dos artefatos tiveram que engolir a língua diante das evidências. Em 1997, um programa chamado Jurassic Art fez uma matéria sobre Acambaro, apresentado por Neil Steede, presidente do Early Research Society West e da Sociedade Epigráfica Mexicana. O objetivo deles era um só: desmascarar a coleção, alegando serem fraudes fabricadas recentemente.

Eles enviaram duas amostras das cerâmicas de Julsrud (uma de um homem e outra de um dinossauro) para um laboratório particular de Carbono 14, e o resultado foi que a figura humana era de 2000 a.C e a do dinossauro de 500 a.C! Steede ficou embaraçado sem saber como explicar o fato de o Carbono 14 ter novamente provado que as estatuetas não eram falsificações, e teve que alegar que a estatueta humana tinha que ser aceita, mas o laboratório “errou” quanto à do dinossauro!

 

No mesmo ano, uma equipe japonesa foi ao local produzir um programa chamado “Os antigos viram os dinossauros?”. O apresentador japonês examinou a figura de uma estatueta e ficou admirado com o fato de ser parecida com uma figura no livro dos dinossauros japoneses, chamado amargasaurus cazaai. O narrador ficou perplexo ao constatar que os antigos deveriam mesmo ter visto os dinossauros há 4500 anos atrás, porque não tinha como imaginá-los vendo somente os esqueletos no solo. Ele disse que quando o homem moderno encontrou esqueletos de dinossauro, o tamanho dos dinossauros como o iguanodonte eram ridiculamente inexatos.

Só tomaram conhecimento da forma natural do iguanodonte (quadrúpede) nos últimos anos, pois antes disso pensavam que ele vivia em posição ereta, com apenas as patas traseiras no solo. Mas os iguanodontes na coleção de Acambaro já eram quadrúpedes, e todos os demais tipos de dinossauros eram retratados com exatidão. Além disso, não havia a mínima chance de os antigos moradores de Acambaro retratarem perfeitamente os dinossauros tendo como ponto de partida somente os fósseis no solo. Os primeiros esqueletos de dinossauros só foram descobertos em pleno século XIX, e mesmo assim demorou para os paleontólogos modernos conseguirem reconstruir estes fósseis em conformidade à sua forma original, com a ajuda de todo o conhecimento e tecnologia de última geração.


O Dr. Hennejon, médico em Guadalajara e Acambaro e que escavou durante os anos 1960-1955 afirmou que durante a década de 40 e até os primeiros anos da década de 50 nada era conhecido sobre os dinossauros no México. Não havia sequer livros, folhetos, desenhos, filmes ou qualquer informação sobre eles. O único esqueleto de dinossauro no México nos anos 40 era de um brontossauro próximo da estação ferroviária de Chupa, na Cidade do México. Para que os antigos habitantes de Acambaro retratassem milhares de dinossauros com tamanha perfeição e exatidão, eles tinham que ter visto as criaturas, da mesma forma que eles viam as outras coisas que eles também fabricavam.


Hoje, as estatuetas de Acambaro estão em exposição ao público no Museu Julsrud de Acambaro. Um relato mais completo e explicativo sobre as estatuetas está presente no site “Arqueologia Bíblica”, com link do artigo na nota de rodapé[9].

Mais imagens das estatuetas de Acambaro:










O monstro do lago Ness

Um caso muito conhecido que merece atenção à parte é o do famoso monstro do lago Ness. Isso porque, se testemunhos oculares valem alguma coisa em reconstrução da história, a existência de um “monstro” ali deveria alcançar patamar de fato. São nada a menos que 110 mil testemunhos ao longo de um milênio e meio, que remetem a pelo menos desde o século VI, quando um missionário irlandês que viveu entre 521 e 597 d.C descreveu como salvou um picto que nadava no lago Ness das garras do monstro. É quase leviano dizer que 110 mil pessoas diferentes tiveram alucinações ou foram enganadas.

O que é mais interessante é que todas as descrições do animal são idênticas à do plesiossauro, de modo que, se o plesiossauro não for a criatura em questão, deve ser algum parente da espécie. Para conseguir alguma evidência mais tangível que testemunhos pessoais, no século passado fizeram monitoração no lago com a utilização de câmeras controladas por solar instaladas numa embarcação devidamente preparada para pesquisas de profundidade. Algumas imagens foram liberadas pelos pesquisadores, incluindo esta fascinante foto que foi publicada na Seleções do Reader’s Digest, que mostra claramente as silhuetas de um plesiossauro:


Outras fotos foram tiradas por Robert Rines[10], um dos maiores pesquisadores do lago. Rines desacreditava nas histórias do monstro do lago Ness até fazer uma visita à Escócia, em 1972, quando relatou ter visto pessoalmente no lago Ness “um grande monstro, com corcundas escuras, cobertas com pele áspera, com manchas, com as costas como de um elefante”. Desde então, ao longo de 35 anos ele passou a montar numerosas expedições para o lago e explorou suas profundezas com equipamentos eletrônicos e fotográficos sofisticados, principalmente de seu próprio projeto, convencido de que o monstro estava ali.

Embora Rines não tenha conseguido nenhuma prova conclusiva da existência do monstro, seus indícios reuniram várias evidências da criatura, como uma grande “barbatana” capturada pela câmera:
  
Esta outra foto capturada pelos equipamentos de Rines foi capa do New York Times de 8 de abril de 1976: 


 Outras fotos intrigantes capturadas:


  

 

Uma das fotos mais nítidas foi tirada pelo membro das Organizações Naturalistas do Norte, O'Connor, em 27 de maio de 1960, por volta das seis horas da manhã:


A mídia internacional também exibiu há alguns anos um vídeo de um animal de 15 metros nadando a 10 km/h no lago Ness, em uma filmagem de Gordon Holmes, em 2007. O vídeo foi transmitido pela TV Britânica[11] e até pela TV Chinesa[12].

Em 1977, Sandra Mansi tirou uma foto do animal enquanto estava com seu marido e seus dois filhos. Temendo ser ridicularizado, o casal não divulgou a foto no começo, sendo colocada no álbum de família, e foi divulgada apenas quatro anos mais tarde, no jornal The New York Times:


Em abril de 1998, um artigo da revista Discover Magazine[13] sobre o lago Champlain afirmou que 58 passageiros a bordo do barco Ethan Allan viram uma criatura de uns 10 metros e com 3 a 5 corcundas durante aproximadamente 5 minutos. Nadou junto ao barco a uma distância aproximadamente de 60 metros.

Outro que ficou famoso na década de 60 foi Tim Dinsdale, que também viu o monstro do lago Ness em 23 de abril de 1960. Ele viu uma grande criatura mergulhando no lago, e, impressionado com o que presenciava, voltou ao barco onde estava, pegou sua câmera e filmou o animal por quase um minuto. Infelizmente, quando voltou só viu a corcunda nadando através da água, ao contrário do que tinha visto mais claramente na superfície. Mesmo assim, ainda hoje o vídeo é considerado por alguns uma prova da existência do monstro[14].

Mais recentemente, especialistas chegaram à conclusão de que um vídeo do “monstro” na Islândia, chamado por eles de Lagarfljótsormurinn, é verdadeiro[15]. A criatura é semelhante ao monstro do lago Ness (com a forma de um plesiossauro) e é vista naquelas regiões desde 1345 d.C. O vídeo foi gravado por Hjörtur Kjerulf, que, depois de ver confirmada a veracidade do material, ganhou uma recompensa em dinheiro pelo conteúdo.

Um dos principais problemas é que, desde a invenção da fotografia (onde qualquer pessoa pode ver o “monstro” e tirar fotos), fica difícil diferenciar aquilo que é verdadeiro daquilo que é falso, quando as imagens são feitas por amadores e não por pesquisadores profissionais. Infelizmente, na década de 30 o jornalista Marmaduke Wetherell fez uma falsificação que ficou muito conhecida nas décadas seguintes, e, depois de admitir a fraude, levou muitos a duvidarem também do depoimento, das fotos e dos vídeos de todos os outros milhares que já viram a criatura.


O que se sabe, acima de qualquer dúvida, é que plesiossauros já viveram no lago Ness. Em 16 de julho de 2003, o escocês Gerald McSorley, enquanto passeava pela beira do lago Ness, encontrou um fóssil de quatro vértebras com 29 cm de comprimento e muito bem conservadas, inclusive com partes da espinha dorsal e marcas de veia, de um plesiossauro adulto com aproximadamente dez metros de comprimento. Isso prova que, no mínimo, o lago Ness já foi habitado por plesiossauros há não tanto tempo atrás quanto supõem os evolucionistas.


Evidências físicas e laboratoriais 

Para quem ainda quer evidências maiores ainda de que os dinossauros não foram extintos há 65 milhões de anos, há um caso fenomenal relacionado à descoberta da doutora Mary Schweitzer, da Universidade de Montana, publicado em março de 2005. Trata-se nada a menos que um fóssil de um tiranossauro rex. Fizeram uma datação pelos métodos evolucionistas e, pela cronologia deles, aquele animal deveria ter morrido há 65 milhões de anos. Mas o que é interessante é que, quando eles abriram o osso e começaram a fazer um estudo laboratorial, descobriram ali dentro vasos sanguíneos, célula vermelha, fragmento elástico, aparência de fresco e tecido fibroso[16].

A pergunta que fica é: como isso tudo teria aguentado 65 milhões de anos? Células, por exemplo, de um sistema como esse, aguentam no máximo cinco mil anos. Fragmento (parte de elasticidade) também chega, estourando, há cinco mil anos. Ou seja: o fóssil deste animal deve ter morrido há, no máximo, cinco mil anos atrás, época em que ele foi fossilizado. Não há 65 milhões de anos atrás, como está sendo proposto pelos evolucionistas.


(Imagens do exame laboratorial)

Descoberta recente e semelhante a esta foi feita em junho de 2013, quando um grupo de cientistas da Canadian Light Source desenterrou um fóssil de hadrossauro em Alberta (Canadá). O que os impressionou foi terem encontrado um pedaço de pele muito bem preservado do animal[17]. Como aquele pedaço de pele poderia permanecer intacto sem entrar em decomposição, se, em teoria, estava ali há pelo menos 65 milhões de anos? Ele nunca teria permanecido intacto por tanto tempo.

O escritor científico Brian Thomas explicou que a pele é composta por colágeno, que é uma proteína resistente e insolúvel. Mesmo assim, os testes mais rigorosos mostraram que o colágeno entra em degradação de modo constante com o passar do tempo, e mesmo no cenário mais ideal ele nunca poderia ter durado mais de um milhão de anos. Em um cenário mais realista, o tempo máximo da vida do colágeno é de 300 mil anos. Sendo assim, seria simplesmente impossível que aquele dinossauro tivesse morrido há pelo menos 65 milhões de anos.

Os achados de tecido macio e proteínas em fósseis de dinossauros que teriam supostamente dezenas de milhões de anos não são nada raros. Há até uma lista no Institute for Creation Research que documenta 42 artigos científicos com revisão por pares em que relatam tais descobertas[18].

Há até um caso recente do cientista Mark Armitage, da Universidade Estadual da Califórnia, que foi demitido de seu cargo após descobrir tecidos moles em um fóssil de tricerátopo. Ele examinou o fóssil com um microscópio da universidade e descobriu os tecidos moles que provam que aquele dinossauro morreu há, no máximo, milhares, e não milhões de anos[19]. Tecidos moles também foram encontrados em um peixe fóssil da era paleozóica, que os evolucionistas datam de 300 milhões de anos atrás[20].

Outro caso extraordinário foi a descoberta da cabeça de um plesiossauro na Baía de Monterey (Califórnia), em 1925. A cabeça com longo pescoço foi encontrada na praia Natural Bridges State e media cerca de 51 cm. No mundo marinho só se assemelha ao plesiossauro:


O estado de putrefação do animal era tão baixo que este plesiossauro deveria ter morrido há, no máximo, sete dias antes desta cabeça ter aparecido na praia. Isso significa que, em 1925, havia pelo menos um plesiossauro nadando pelo planeta.

Já em abril de 1977, na costa da Nova Zelândia, uma embarcação pesqueira japonesa chamada Zuiyo-Maru pegou em suas redes uma parte do que vários cientistas acreditam ser a carcaça de um plesiossauro[21].


Apenas parte da carcaça foi retirada antes de ser devolvida ao mar. O formato da carcaça em si indica claramente um plesiossauro, mas alguns cientistas evolucionistas alegaram que se tratava apenas de um tubarão-baleia. Para definir esta questão, o que restou da carcaça foi entregue ao biólogo Michihiko Yano, que a examinou em laboratório e chegou às seguintes características fundamentais:

Cobertura de fortes libras dérmicas.
Tecidos de tipo adiposo.
Músculos vermelhos.
Cheiro de mamífero (não o de amônia dos peixes).
Cabeça dura.
Narinas na frente do crânio.
Quatro nadadeiras (ossos nas nadadeiras).
Apêndices sexuais.
Análise química das fibras córneas coletadas:

Elastoidina
0,9
5,5
11,7
0,6
Fibra Córnea
0,7
2,7
2,2
1,9
Pelas características extraídas das análises laboratoriais, chegou-se à conclusão de que este animal não era um tubarão-baleia, e que ele tem, de fato, as mesmas características de um plesiossauro. O Japão tem até um selo comemorativo do achado:


Por fim, há também o caso de um filhote de 80 cm encontrado na praia do lago Eire, em Ohio, em 1992. Ele foi empalhado por Pete Peterson e atualmente está em exposição no Museu de Evidências da Criação, em Glen Rose, Texas. O pequeno animal não está catalogado em nenhuma das espécies vivas atualmente, e só é identificado com o plesiossauro.



As pegadas humanas

Em seu livro, Dawkins debocha sobre que tipo de evidência seria necessária para que ele desacreditasse na evolução: “Fósseis de coelho no Pré-cambriano”. É interessante que um evolucionista diga isso, bem os mesmos que sempre costumam dizer que possuímos poucos fósseis e que tentam sempre explicar as inúmeras lacunas do registro fóssil, que é sempre mais usado como um argumento para o lado criacionista do que para o lado evolucionista.

De qualquer forma, a base argumentacional de Dawkins é a de que os fósseis de diferentes animais aparecem nas rochas que deveriam aparecer se a teoria da evolução for verdadeira. Os criacionistas têm sua forma de interpretar os mesmos dados, o que não convém ao caso aqui (alguns links serão disponibilizados na nota de rodapé para quem quiser se aprofundar nesta questão[22]), mas será mesmo verdade que nunca acharam um fóssil ou uma pegada que contradissesse a cronologia evolucionista?

Os achados mais recentes dizem que não. Eles são pouco divulgados na grande mídia porque não são de nenhum interesse para os humanistas e evolucionistas, que preferem abafar os casos ao invés de revelarem e admitirem o problema, mas de fato há dezenas de descobertas que contrariam a cronologia darwinista tradicional, em especial com relação ao homem. As pegadas fossilizadas mais antigas do homem datam da época em que os dinossauros começaram a se espalhar pelo planeta.

Em Montanhas Robledos, no Novo México, um paleontologista chamado Jerry MacDonald descobriu no ano de 1987 pegadas humanas fossilizadas em uma camada de rocha do período siluriano, que na cronologia evolucionista está datada numa época entre 248 e 290 milhões de anos atrás. Isso entra em conflito gritante com a teoria de que os Homo sapiens existem há 200 mil anos, como ensinam os evolucionistas.


(Imagem de uma das pegadas encontradas)

Em 1938, o geólogo Wilbor G. Burroughs descobriu dez pegadas humanas perfeitas, com cinco dedos muito iguais aos pés humanos atuais, medindo 23,73x10,25 cm, encontrados ao norte do Mount Vernon, nos Estados Unidos. A descoberta data do período carbonífero, ou seja, há 250 milhões de anos atrás (segundo a cronologia evolucionista). Pegadas semelhantes também foram descobertas em Jackson County, na Pensilvânia e em Missouri. Os geólogos confirmaram que as pegadas são reais, não sendo fraudes nem marcas de erosão.

Outra descoberta fascinante ocorreu em 3 de junho de 1968, quando William Meister e Francis Shape descobriram pegadas humanas em Antelope Springs (em Utah, nos Estados Unidos). Isso não seria nada de mais, se não fosse pelo fato de que aquelas pegadas esmagaram um trilobite no momento em que foram impressas, e este animal está extinto há 240 milhões de anos, na cronologia evolucionista!


(Imagem das pegadas encontradas)

Descobertas impressionantes foram feitas até por prisioneiros nos Estados Unidos. Os detentos da cidade de Carson, em 1882, descobriram acidentalmente pegadas humanas fossilizadas, com em torno de 55,88 cm cada uma. Logo os geólogos fizeram mais descobertas no mesmo local, e o comum entre elas é que todas são de pés calçados e datam de cinco milhões de anos. Em 1919, o cientista Wilhelm Freudenberg descobriu nas proximidades de Meuleken, na Antuérpia (Bélgica), aquilo que ele considerou possíveis pegadas humanas impressas no começo do período plioceno, que na cronologia evolucionista é datado entre 4 e 7 milhões de anos atrás.

Em 26 de maio de 1910, foram descobertos fósseis de pegadas humanas em um granito em Gravelbourg, no Canadá. Os geólogos chegaram à conclusão de que o fóssil teria vários milhões de anos. O cientista chinês Tschu Myn Tschen também descobriu, em 1959, uma pegada humana datada de 15 milhões de anos, no deserto de Gobi, na China. A marca ainda foi produzida por um calçado com sola.

E pegadas de seres humanos com pegadas de dinossauros têm sido encontradas em várias partes do planeta. Embora alguns achados sejam contestáveis (como um no Texas), há outros que não houve nenhuma contestação ou evidência de fraude. Um destes casos ocorreu na República do Turcomenistão, em 1983, quando uma expedição do Instituto de Geologia do Turcomenistão descobriu mais de 1500 pegadas de dinossauros junto a pegadas humanas[23]. Semelhantemente, em Navalsaz, na Espanha, mais de 400 pegadas de um tiranossauro rex foram encontradas junto a pegadas humanas produzidas na mesma época em que o restante do conjunto de pegadas foram produzidas (datando de 70 milhões de anos).

Estas e outras descobertas desafiam a cronologia evolucionista tradicional, pois fósseis de seres humanos tem sido encontrados nas mesmas camadas sedimentares de rochas onde são encontrados fósseis de dinossauros, indicando claramente uma co-existência entre eles. Mas, paradoxalmente, os evolucionistas situam os dinossauros há no máximo 65 milhões de anos, e os humanos há no máximo 200 mil. A cronologia criacionista sai na frente neste aspecto, pois corretamente situa ambos no mesmo período, o que é fundamentado por milhares de testemunhos oculares, de relatos históricos, de desenhos antigos nas cavernas, de evidências físicas, de provas laboratoriais, de fotos, de esculturas antigas e do registro fóssil.


Últimas considerações

Sei que muita gente pode estar com um nó na cabeça ao chegar ao final deste capítulo pelo menos cogitando a hipótese séria de co-existência entre humanos e dinossauros, e repletos de perguntas e questionamentos a fazer. Um dos mais comuns é: o que causou a “extinção” dos dinossauros? Sabemos que os dinossauros não foram totalmente extintos e que continuaram (ou continuam) existindo (ainda que em pequena quantidade). Mas por que existiam tantos antigamente, e hoje quase nada? Por que os relatos de dinossauros caíram tanto com o passar do tempo?

Os evolucionistas não têm uma resposta definitiva, porque nem mesmo a teoria tradicional do meteoro é unanimidade na comunidade científica[24]. Também a tese de que os dinossauros oprimiam os mamíferos já foi rechaçada[25]. Inclusive encontraram em 2005 fósseis de um mamífero do cretácio devorando dinossauros, chamado repenomamus[26]. Os criacionistas, por outro lado, tem uma resposta muito clara e objetiva para esta pergunta: o dilúvio[27]. E isso não está relacionado com o livro sagrado religioso dos cristãos, a Bíblia. A Bíblia é um dentre os mais de 300 livros antigos que registraram este acontecimento universal que marcou a história antiga, mas isso também tem indícios no próprio registro fóssil, como aponta Michelson Borges:

“Para que uma pegada seja preservada em forma de fóssil é preciso que o animal pise em lama (não pode ser areia, como no deserto ou na praia, pois as impressões se desfazem rapidamente). Em seguida, essa pegada feita na lama precisa ser coberta por mais lama, a fim de que seja preservada e possa petrificar, com o tempo. Fósseis de dinossauros bem preservados de todos os tamanhos (alguns gigantescos) são encontrados em todo o mundo. Teriam todos eles se afogado e sido soterrados rapidamente por rios e riachos? (Sim, porque se não fossem, seriam logo devorados por carniceiros.) A explicação não parece convincente num contexto global. Para soterrar dinossauros de grande porte (em alguns lugares são encontrados muitos dinossauros juntos) seriam necessárias grandes quantidades de água e lama e um soterramento instantâneo (a maioria dos fósseis de dinossauros revela morte em agonia, na água). Geralmente, as pegadas não são encontradas junto com os fósseis dos animais que as imprimiram na lama porque, certamente, eles estavam em fuga e devem ter sido surpreendidos pelas águas em rápida elevação que os carregaram para longe, fossilizando-os em locais distantes de onde ficaram as pegadas. Frequentemente, são descobertos fósseis de dinossauros herbívoros em locais em que não havia vegetação, o que sugere mesmo o transporte desses animais pelas águas da grande inundação”[28]

O fato é que não há como um animal virar fóssil de forma lenta e gradativa, porque, nestas condições, a tendência é sempre de decompor todo o material orgânico, incluindo os ossos. Somente um soterramento rápido por sedimentos trazidos por água pode explicar tamanha quantidade de fósseis de dinossauros em todas as partes do mundo, o que é totalmente compatível e coerente com a visão cristã do dilúvio global. O dilúvio também é a única explicação condizente com o fato de restos fósseis de moluscos (encontrados na posição fechada, o que indica que foram enterrados vivos) terem sido encontrados no topo do Monte Everest.

O Dr. Kent Hovind discorreu sobre isso em seu seminário sobre a Teoria de Hovind, dizendo:

“Quando os alpinistas chegaram ao topo do Monte Everest, 1953, eles começaram a encontrar algo interessante: moluscos petrificados. No Peru, há alguns anos atrás, eles encontraram ostras gigantes de até 11 pés (3 m) de diâmetro, que estavam a 2 milhas (3 km) acima do nível do mar. E esses moluscos são interessantes. Eles estão petrificadas na posição fechada. Agora pense sobre isso por um minuto. Quando um molusco morre, ele se abre. O músculo relaxa por dentro e os ligamentos do lado de fora puxam a casca para abrir, quase instantaneamente. Quando um molusco morre, ele se abre. Há bilhões de moluscos petrificados na posição fechada em cima de montanhas de todo o mundo. Eu gostaria de salientar que o Monte Everest é um pouco distante da praia. Isso é o número um. Número dois, ostras não escalam montanhas muito bem. E número três, quando morre, um molusco se abre”[29]

Outra pergunta comum é como que os dinossauros poderiam viver pacificamente com os humanos, sendo eles tão ferozes e mais poderosos. Mas se os dinossauros não oprimiam os mamíferos (como mostram os estudos mais recentes), muito menos oprimiria o ser humano, muito mais inteligente que os mamíferos. O registro fóssil atual desmentiu a cronologia tradicional evolucionista ao provar a existência de vários mamíferos na mesma época dos dinossauros, tais como:


Crânio de Lobo (Datação: 120 milhões de anos)
Qing Hai, China.


Crânio de Panda (Datação: 96 milhões de anos)
Xi Zang, China.


Crânio de Tigre (Datação: 90 milhões de anos)
Chuan, Gan Su, China.


Crânio de Hiena (Datação: 85 milhões de anos)
Tai Lang Town, Gan Su, He Zheng, China.

E a lista vai longe. Temos fósseis de coelhos, de zebras, de elefantes e de vários outros mamíferos, numa época onde, teoricamente, eles não deveriam estar lá – pelo menos não para os darwinistas tradicionais. O prof. Adauto Lourenço acrescenta:

“Muitos fósseis aparecem num posicionamento estratigráfico não compatível com a interpretação vertical oferecida pela teoria da evolução sobre o desenvolvimento da vida através do registro fóssil. Um exemplo clássico são os conhecidos ‘cemitérios de fósseis’. Neles é encontrada uma grande quantidade de ossos de seres humanos, animais mamíferos, aquáticos, aves e répteis, vivos e extintos, muitas vezes misturados uns com os outros”[30]

Ele também cita o professor e paleontólogo Francis Simmons Holmes, fundador do Museu de História Natural do Charleston College, que falou sobre a grande quantidade e variedade de formas de vida encontradas nas mesmas camadas, em relatório apresentado à Academy of Natural Sciences referente à sua pesquisa no cemitério fóssil de Ashkey Beds (Carolina do Sul). Ele disse:

“Vestígios de porco selvagem, cavalos e outros animais de datação recente encontram-se misturados com ossos humanos, mastodontes e lagartos gigantes extintos”[31]


O deserto de Gobi é um exemplo de um cemitério de fósseis, onde tem sido encontrada uma grande quantidade de animais fossilizados, desde dinossauros até mamíferos. Os paleontólogos Mark Norell e Michael Novacek, responsáveis pelas expedições na região, disseram: 

“Nossas expedições escavaram dinossauros, lagartos e mamíferos numa qualidade de preservação sem precedentes. Esqueletos expostos recentemente muitas vezes se parecem mais com carcaças do que fósseis de 80 milhões de anos. E ainda, numa reviravolta irônica, nas rochas de Gobi parecem faltar precisamente aquelas camadas onde existe o maior interesse atual: até o momento nenhuma seção entre cretáceo e o terciário, onde os dinossauros foram extintos, foi encontrada. Seja qual for o cataclisma que aniquilou os dinossauros (e muitos outras espécies então na terra), suas marcas na Ásia central parecem ter sido apagadas”[32]

O prof. Adauto, então, conclui:

“Todos estes grandes cemitérios são evidências de extinção em massa dos seres vivos. Geralmente este tipo de informação é omitido na grande maioria dos livros. Tais cemitérios fósseis apresentam evidências de que formas de vida catalogadas como habitantes de eras geológicas diferentes (separadas por milhões de anos) foram contemporâneas (...) O registro fóssil e a estratigrafia mostram claramente que a interpretação cronológica da chamada coluna geológica não é condizente com a evidência. Ambas mostram que a evolução das espécies nunca ocorreu”[33]

É triste dizer isso, mas a própria coluna geológica apresentada nos livros de biologia nas salas de aula não é encontrada em quase lugar nenhum do globo terrestre. Apenas 15 a 20% da superfície da Terra apresenta um terço dos períodos geológicos na ordem consecutiva proposta pelos evolucionistas[34]. No Grand Canyon, por exemplo, há uma descontinuidade no período paleozóico entre o cambriano (Estrato Muav) e o devoniano (estrato Temple Butte) equivalente a 100 milhões de anos geológicos[35]. Mais recentemente, um engenho mecânico com cerca de dois mil anos foi encontrado em rochas com “milhões de anos” (segundo a cronologia evolucionista). Calvin Smith noticiou dizendo:

“Há pouco tempo atrás, a CBC News emitiu uma história em torno dum engenho feito entre 150 AC a 100 AC, descoberto em 1901 num navio naufragado na ilha Grega com o nome de Antikythera. Um ponto interessante presente na notícia é o fato do engenho estar ‘embutido numa rocha’, e que a mesma ter sido previamente analisada com raio-X como forma de se saber o que estava no seu interior – uma clara admissão de que a formação de rochas não demora ‘milhões de anos’, tal  como é erradamente e normalmente ensinado nas escolas e nas universidades (...) Descrevendo a máquina como um computador analógico, o artigo da CBC News declara que o mesmo tem uma engrenagem diferencial (normalmente associada aos automóveis modernos), e que o mesmo era capaz de rastrear os movimentos do sol, da lua e dos eclipses. Para além disso, suspeita-se que o mesmo engenho era também capaz de acompanhar os movimentos planetários. A complexidade do engenho é comparável a dum relógio do século 18”[36]


O artigo da CBC News a este respeito afirma:

“A maior questão que intriga os cientistas é a forma como um engenho tão útil pode ter desaparecido por completo dos registos arqueológicos, tanto assim que nenhum registo de algo assim tão complexo apareceu durante os 1000 anos que se seguiram. Michael Wright, curador do Museu de Ciência de Londres, declara: ‘Para mim é tão fácil acreditar que este engenho sobreviveu este tempo todo sem ser registado, tal como como é fácil acreditar que ele foi re-inventado duma forma tão semelhante’”[37] 

Dawkins deveria guardar silêncio sobre o registro fóssil, que cada vez mais reprova a cronologia evolucionista tradicional, encontrando fósseis de mamíferos nas mesmas camadas antigas de rocha que se encontram os dinossauros (na cronologia evolucionista, superior a 65 milhões de anos atrás). E, se os dinossauros não oprimiram estes mamíferos nem os levaram à extinção, muito menos levaria o homem, que é muito mais inteligente e sagaz para se proteger e adaptar ao meio em que convive.

Os humanos também tinham alguns fatores a seu favor após o dilúvio[38]: (a) estavam em grande vantagem numérica; (b) tinham equipamentos de guerra e de caça, cada vez mais sofisticados com o passar do tempo; (c) como seres mais “evoluídos”, eram mais inteligentes que os dinos, e podiam se adaptar melhor às circunstâncias mais adversas. Junte a isso o fato de que os cineastas hollywoodianos frequentemente exageram no tamanho dos dinossauros, para vender mais. A maioria dos dinos tinha um tamanho semelhante ao tamanho dos mamíferos (não maior que dois metros), sendo que apenas as espécies mais famosas chegavam a alturas realmente grandes.

Mesmo o mais temido dos dinossauros, o poderoso tiranossauro rex, chegava a atingir cinco metros de altura na idade adulta – esqueça as produções cinematográficas onde o tiranossauro parece ter o dobro ou mais do que isso. Considerando que os seres humanos de maior altura no passado chegavam a passar de três metros[39], isso não era tanta coisa. Observe, por exemplo, esta reconstrução moderna do acrocantossauro:


É de aterrorizar qualquer um, certo? Mas agora veja o tamanho real do animal quando seu esqueleto é comparado a um ser humano em tamanho comum (não estamos nem falando de pessoas altas ou dos gigantes):


A diferença não é tão grande quanto parece nos filmes. Os seres humanos mais robustos, em maior quantidade e com equipamentos de caça e de guerra poderiam sobreviver à ameaça de uma criatura dessas. É verdade que existiam dinossauros realmente gigantescos, como algumas espécies de titanossauros que chegavam a 20 metros de altura[40], mas estes eram herbívoros e não representavam nenhuma ameaça real aos seres humanos. Na verdade, os paleontólogos recentemente descobriram que grande parte dos dinossauros terópodes (exceto o tiranossauro rex e o velociráptor) era herbívora, em vez de carnívora, como antes acreditavam[41].

A diminuição gradual do número de dinossauros após o dilúvio pode ser explicada pela junção de diversos fatores, como o ambiente climático desfavorável, doenças provocadas por mosquitos ou outros insetos, a caça humana e as mudanças dos fatores ecológicos da terra, que tornaram o número de dinossauros pós-diluvianos cada vez menor com o passar dos séculos. Estes foram alguns dos principais fatores que causaram, só nos últimos 350 anos, a extinção de quase 400 espécies de diferentes animais. Ainda assim, não é possível afirmar dogmaticamente que eles estão extintos, tanto por causa das evidências mais recentes, quanto, principalmente, pelo fato do meio ambiente como um todo ter sido ainda muito pouco explorado pelo ser humano.

Quando algumas pessoas perguntam: “Por que não vemos mais dinossauros, como viam antigamente?”, elas falam como se esperassem ver um dinossauro aparecendo de repente no quintal da sua casa. Mas ela não vai ver um dinossauro deste jeito, da mesma forma que não vai ver um elefante, ou uma girafa, ou qualquer outro animal que tenha um habitat próprio, longe da civilização. Todos os relatos modernos sobre dinossauros os situam em pântanos, ou florestas, em regiões nativas, em lugares onde a civilização não chegou, onde apenas as aldeias nativas tem condições de testemunhar algo. Isso era mais comum antigamente, antes do colonialismo e da construção das grandes cidades, mas se torna cada vez mais raro no mundo atual. Então, a resposta mais simples a esta questão é porque não vamos até eles. Não são eles que tem que vir a nós.

Aqui no Brasil, por exemplo, são milhões de km² de floresta Amazônica. Contudo, menos de 1% de tudo isso foi pesquisado. Nós não temos a menor noção do que está lá dentro. Isso não significa que existam dinossauros na floresta Amazônica, significa que é meramente precipitado afirmar categoricamente que os dinossauros já foram extintos, quando a humanidade não explorou quase nada das regiões possíveis onde eles podem viver – ainda mais quando possuímos tantas evidências de que eles estiveram entre nós até poucos séculos ou milênios atrás.

Todos os anos os cientistas descobrem novos animais. Exploradores ainda estão se aventurando em áreas remotas na esperança de descobrir um número de feras novas ou raramente vistas. Numerosas regiões no Norte da Austrália permanecem inexploradas, e largas áreas estão vedadas ao acesso público. Há alguns anos, a árvore Wollemi Pine foi encontrada no parque nacional em New South Wales. Os cientistas ficaram tão impressionados com a descoberta que disseram que era o mesmo que encontrar um dinossauro. Isso porque a árvore só era conhecida pelos fósseis da idade dos dinossauros, mas nenhum fóssil da mesma árvore havia sido encontrado em nenhuma das camadas intermediárias.

Isso era ainda mais improvável do que achar dinossauros vivos, pois, ao contrário destes, as árvores não podem fugir ou se esconder, elas estavam lá o tempo todo, e mesmo assim ninguém fazia a mínima ideia de que ainda existissem, e estavam convictos (pelo registro fóssil) de que esta árvore já havia desaparecido há blocos enormes de milhões e milhões de anos atrás. Se isso foi achado no parque nacional, imagine o que não pode ser achado nas regiões inexploradas!

A mesma coisa se aplica aos dinossauros marinhos, que por razões óbvias foram menos afetados pelo dilúvio e que, consequentemente, deveriam perpetuar a espécie por mais tempo. Mas, por incrível que pareça, o homem moderno conhece mais da superfície de Marte do que dos oceanos do nosso próprio planeta. O fundo do mar tem trezentas vezes o tamanho do espaço habitado pelas espécies terrenas. Por muito tempo os cientistas creram que não pode existir vida em regiões tão profundas no mar (como a mais de 1000 metros de profundidade), mas em tempos mais recentes os pesquisadores descobriram que o fundo do oceano é repleto de vida e de criaturas fantásticas que o ser humano nem fazia ideia que existiam.

O mar profundo corresponde a 1 bilhão de quilômetros cúbicos e a mais de 90% do espaço de vida no planeta, mas mesmo assim permanece ainda quase totalmente inexplorado. O biólogo Michael Vecchione disse que “nós sabemos tão pouco sobre o mar profundo que não sabemos o que nós não sabemos. Muitas coisas ainda estão sendo descobertas por acaso”[42]. Só nos últimos anos, os cientistas descobriram mais de 1200 novas espécies nos oceanos do planeta. O cientista Edith Widder acrescenta que “deve haver muitos animais, possivelmente grandes, lá embaixo que ainda não conhecemos”[43].

Muitas criaturas enormes e desconhecidas foram encontradas nas últimas décadas nadando nas profundezas do oceano, incluindo um tubarão boca grande, que tem até cinco metros de comprimento. Vecchione conta que “quando elas foram descobertas, foi uma completa surpresa – ninguém sabia que existiam (...) nos últimos 10 anos, duas espécies de lulas de grande porte foram encontradas, e há outras coisas grandes no fundo do mar que já vislumbramos, mas nunca pegamos, então não sabemos o que vamos descobrir”[44].

Algumas espécies de animais pré-históricos já considerados extintos foram capturados vivos no último século. Antes de 1938, alguém que alegasse que os celacantos ainda estavam vivos seria considerado um louco, pois na cronologia evolucionista o celacanto é ainda muito mais velho que os dinossauros, possuindo 350 milhões de anos (enquanto os primeiros dinossauros teriam surgido há 200 milhões). Ninguém havia acreditado quando encontraram um celacanto vivo em 25 de dezembro de 1938, pois o consideravam extinto desde o período cretáceo. Hoje, contudo, os biólogos já assumem a existência atual dos celacantos.


(Celacanto)

Caso semelhante ocorreu com o ocapi, uma espécie de girafa que era conhecida apenas por relatos de habitantes locais até 1901. Os cientistas atualmente estimam que existam mais de um milhão de espécies marinhas desconhecidas[45], e isso é somente um chute por baixo – é provável que existam muito mais.

Em “Como Tudo Começou”, o prof. Adauto Lourenço afirma:

“Até meados da década de 30 do século passado, acreditava-se que o celacanto era um elo intermediário entre os peixes e os anfíbios. Os fósseis encontrados foram datados como sendo de 360 milhões de anos. Acreditava-se também que o celacanto havia sido extinto a cerca de 65 milhões de anos. Em 1938, Marjorie Eileen Doris Courtenay-Latimer apresentou o primeiro espécime de celacanto vivo (Latimeria chalumnae). Em 1952, um segundo espécime vivo foi apresentado. Atualmente o celacanto tem sido estudado por entidades como o Conservation International Indonesian Marine Program. Ele não apresentou nenhum traço de evolução nestes últimos 360 milhões de anos (segundo a datação evolucionista)!”[46]


Alguns céticos e evolucionistas ateus ainda contestam todas estas evidências “pela falta de provas óbvias”. Por “prova óbvia”, o que estão querendo dizer é que não crerão que dinossauros existem atualmente até que vejam um diante deles. Eles se declaram tão “céticos” que ignoram completamente todo o acúmulo de evidências apresentadas até aqui, para só crer em algo que possa ver com seus próprios olhos.

O problema com isso é que, se seguissem esta mesma lógica consigo mesmos, eles não poderiam crer nem na teoria da evolução, pois não existem “provas óbvias” da evolução, neste sentido que eles exigem dos criacionistas na questão dos dinossauros. Seria o mesmo que eu afirmasse que não creria no neanderthals até que visse um pessoalmente. De fato, se os neanderthals realmente existiram na pré-história, eu vou saber disso pelas evidências e não por “provas óbvias” deste tipo.

Tudo aquilo que eles possuem para a veracidade do evolucionismo são evidências, e eles creem na validade da proposta pelo acúmulo destas evidências, que em si mesmas ou por si só podem ser contestadas ou interpretadas de maneira diferente, como de fato são por muitos outros. É desta mesma forma que podemos chegar à conclusão razoável e satisfatória de que os dinossauros co-existiram (ou co-existem) com os seres humanos, porque é necessário um nível muito maior de fé para acreditar que todas as evidências apresentadas aqui são fraudes ou invenções humanas, do que a fé necessária para acreditar que, pelo menos alguma parte dos testemunhos, desenhos, exames laboratoriais, imagens, esculturas antigas e fósseis com humanos sejam reais.

Na verdade, se apenas uma única das evidências apresentadas for mesmo de um dinossauro, e todas as outras estiverem erradas, já seria o suficiente para provar a co-existência de humanos e dinossauros. Os verdadeiros céticos têm muito mais razão para questionar as “explicações” dos evolucionistas para todas as evidências apresentadas (muitas delas resumidas a um “não sei”, deixando as coisas em um ar de mistério) do que razão para questionar a datação evolucionista que é baseada no pressuposto do uniformitarismo (enquanto a datação criacionista é baseada no pressuposto do catastrofismo).

O registro fóssil tem cada vez mais corroborado com a visão criacionista básica[47] de que todas as espécies co-existiram, pois os arqueólogos e paleontólogos têm encontrado e examinado fósseis como nunca antes, e as descobertas mais recentes tem sepultado a ideia de que as espécies existentes foram separadas por blocos enormes de milhões e milhões de anos. Os fósseis têm confirmado que os seres humanos e os animais mamíferos já existiam na mesma época dos dinossauros, pois seus fósseis ou pegadas fossilizadas são encontrados nas mesmas camadas de rocha que aqueles, tornando cada vez mais difícil e improvável separar as espécies em milhões de anos, teoria essa necessária para sustentar a ideia de que uma espécie evoluiu de outra, e que, portanto, certas espécies deveriam existir numa época em que outras ainda não existiam.

O registro fóssil, cada vez mais, vem sustentando a ideia criacionista de que todas as espécies co-existiram numa mesma época – e em época não tão remota, como eles presumem. A co-existência de dinossauros e humanos é só mais um exemplo disso, pois eu fiz questão de focar numa evidência que qualquer pessoa simples consiga entender e assimilar, deixando de lado as questões mais complexas debatidas entre criacionistas e evolucionistas que envolvem um conhecimento muito mais profundo em ciências.

O debate, como um todo, é longo e complexo, e de forma alguma pode ficar resumido a um único livro ou a um único argumento. Mas os criacionistas têm muito mais evidências do que os evolucionistas imaginam e tentam convencer os leigos de que não tem. Argumentos e evidências existem para ambos os lados, assim como os dois lados tem formas diferentes de explicar e interpretar os diferentes dados e evidências do lado oposto. É por isso que um cristão pode ficar satisfeito em se colocar de mente aberta nesta discussão, sabendo que, seja lá qual visão seja a verdadeira, isso não abala a fé em Jesus Cristo.

Um cristão pode analisar ambos os argumentos científicos e decidir por si mesmo quem está com a razão, sem ser induzido a algo pelo senso comum ou pela opinião da maioria. Um ateu, por outro lado, não tem opção além de crer que Darwin estava certo, e rejeitar de antemão qualquer argumento criacionista, simplesmente por ser criacionista, uma vez que ele (o ateu) não pode crer em criação, ou senão não seria ateu. O evolucionismo é, assim, um pressuposto necessário ao ateu, que o cega e não o deixa apto a analisar honestamente os dois lados da moeda, pois não possui duas opções, restando-lhe apenas adotar uma visão e zombar da outra.

Por fim, mesmo se o evolucionismo for verdadeiro e ainda que o ateu consiga provar magistralmente que Deus não interviu no processo (contrariando Darwin e Wallace, que formularam a teoria), isso ainda não prova que Deus não existe. Isso, na pior das hipóteses, anularia um dos vários argumentos para a existência de Deus, e não a existência de Deus em si. Deus pode existir mesmo sem ter intervido no processo de evolução, e de fato existem religiosos que creem desta forma e nem por isso deixam de crer em Deus.

Para o ateu provar a inexistência de Deus teria também que refutar todos os outros argumentos para a existência dEle. Não basta apenas provar que a evolução existiu (o que já é suspeito), mas também provar que Deus não interviu no processo e que existe uma sugestão mais satisfatória para a existência de padrões morais absolutos, para a consciência, para o livre-arbítrio, para a origem da vida, para a origem do Universo e para a complexidade do mesmo, sem que envolva Deus na explicação – o que eles não podem[48]

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)

(Trecho extraído do meu livro: "Deus é um Delírio?")


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[4] A maioria dos relatos de dragões no texto que segue está presente no documentário: “O Grande Mistério dos Dinossauros”, do Dr. Wilder Smith, disponível em português em: http://www.youtube.com/watch?v=nHy0paJ3cUU
[5] Na Bíblia católica, esta referência está em Daniel 14:23-28.
[6] De fato, existiram “dragões [dinossauros] voadores” (pterossauros) e os antigos registraram estes répteis voadores, mas com o passar do tempo, quando os dragões se tornaram extremamente raros, os contadores de histórias passaram a adaptar todos os relatos de dragões como se todos voassem, o que é falso e não consta nos registros mais antigos.
[13] Volume 19, Número 4.
[21] Há um vídeo sobre a descoberta que pode ser conferido aqui: http://www.youtube.com/embed/jHZRQNrCdL8
[23] Moscow News, Nr. 24, 1983, p. 10 ; Corliss 1985, p. 28 ; Cremo et al. 1993, p. 458.
[27] Neste ponto é comum o evolucionista questionar: “Como é que os dinossauros poderiam estar na arca?”. A improbabilidade desta questão só faz sentido à luz da crendice popular de que Noé tenha levado à arca animais já grandes, em idade adulta, mas a Bíblia não fala disso em lugar nenhum. Por uma questão óbvia de mais espaço, de mais tranquilidade, de melhor preservação e de logística, Noé teria trazido à arca, logicamente, um par de animais pequenos, filhotes, e não os grandes dinossauros que alcançavam vários metros de altura e comprimento. Além disso, com pouca luz e baixa temperatura na arca, é possível que muitos animais tenham hibernado, como corretamente foi retratado no filme mais recente sobre Noé. Eu fiz o máximo para não falar sobre o dilúvio neste livro, pois este é um assunto tão abrangente que só poderia ser tratado com um mínimo de profundidade em mais páginas do que eu reservei para escrever sobre os dinossauros. Isso iria fazer parecer que este é um livro de “criação vs evolução”, o que não é verdade, nem é a intenção. Por isso preferi deixar apenas o argumento dos dinossauros e não entrar em debate sobre o dilúvio, para não me alongar por demasiado neste capítulo. Mas para quem quiser analisar as evidências de um dilúvio global e a refutação aos típicos argumentos evolucionistas anti-diluvianos, eu recomendo estes artigos presentes em meu site:         
1)
http://apologiacrista.com/index.php?pagina=1083881218
[30] Adauto Lourenço, Como Tudo Começou, p. 151.
[31] Francis Simmons Holmes, The Phosphate Rocks o f South Carolina.
[32] Michael J. Novacek, Mark Norell, Malcolm C. McKenna and James Clark, Fossils of the Flaming
Cliffs, Scientific American, vol. 271,1994, p. 60-69.
[33] Adauto Lourenço, Como Tudo Começou, p. 152,154.
[34] John Woodmorappe, The Essential Nonexistence of the Evolutionary-Uniformitarian Geologic Column: A Quantitative Assessment, Creation Research Society Quarterly, Vol. 18, n21, junho de 1981, p. 46-71.
[35] Citado por Adauto Lourenço em “Como Tudo Começou”, p. 151.
[38] E antes do dilúvio? Uma possibilidade lógica, baseada nas descrições bíblicas e históricas pré-diluvianas, é que a população da época (residente principalmente na Mesopotâmia) era relativamente pequena, e pôde habitar em uma região mais afastada dos grandes dinossauros, que povoavam o planeta.
[43] ibid.
[44] ibid.
[45] Você pode estar se perguntando: “Então por que não pesquisam mais a fundo os oceanos?”. Uma resposta plausível é o gasto de aproximadamente 50 mil dólares por dia para custear as pesquisas nas profundezas oceânicas, os equipamentos científicos nas embarcações, o controle com câmeras, sonares e robôs – em algo que não dá o devido retorno financeiro, embora gere mais conhecimento científico.
[46] Adauto Lourenço, Como Tudo Começou, p. 153.
[47] A ideia “criacionista básica” é a de que todas as espécies co-existiram. Isso não significa que tenhamos que crer, por exemplo, no criacionismo de Terra jovem (de que a Terra tem seis mil anos), que é somente um tipo específico de criacionismo, mas não o único tipo de criacionismo existente. A teoria criacionista na co-existência de todas as espécies não depende necessariamente da premissa de que a Terra tem seis mil anos – este é outro debate, que não será tratado neste livro.
[48] Além disso, mesmo se todos estes argumentos e muitos outros fossem refutados com perfeição (o que eu nunca vi), isso ainda não provaria que Deus não existe, nem o tornaria extremamente improvável. Há muitas coisas que os humanos em épocas remotas desconheciam qualquer evidência de existência, mas que mais tarde se provou verdadeiras (ex: a existência de outras galáxias), e também há a evidência interna, baseada na experiência pessoal de cada indivíduo com Deus.

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