Uma das mais criticadas
histórias narradas pela Bíblia Sagrada, é o relato sobre Noé e uma Arca de
madeira na qual Deus haveria ordenado que fosse construída para salvar oito
pessoas e varias espécies de animais de uma inundação global.
“Faze para ti uma arca
de madeira de gôfer: farás compartimentos na arca, e a revestirás de betume por
dentro e por fora. Desta maneira a farás: o comprimento da arca será de
trezentos côvados [133 ou 155 metros], a sua largura de cinqüenta [22 ou 26
metros] e a sua altura de trinta [13 ou 15 metros]. Farás na arca uma janela e
lhe darás um côvado [cerca de 50 centímetros] de altura; e a porta da arca
porás no seu lado; fá-la-ás com andares, baixo, segundo e terceiro”
(Gênesis 6.14-16)
Durante muito tempo esta
historia como muitas outras contidas na Palavra de Deus foi motivo de zombarias
e perseguições por parte de céticos e inimigos da Bíblia, pessoas que se acham
auto suficientes e acreditam serem as verdades Bíblicas uma mentira sem
fundamentos. É comum encontrarmos gente que discute sobre assuntos como estes e
que sem sabedoria nenhuma querem se sobressair com opiniões baseadas em
argumentos lidos em uma revista da banca da esquina, ou ditos em uma entrevista
ou documentário por algum cientista qualquer do nosso século. Mas seriam as
narrativas Bíblicas sobre o Dilúvio e a Arca realmente verdade? Teriam os
arqueólogos cristãos criacionistas alguma prova contundente sobre este fato?
PROVAS CONSIDERÁVEIS E AVISTAMENTOS DA ARCA
Mostraremos a seguir uma
prova realmente considerável da veracidade da narrativa Bíblica á respeito da
Arca de Noé, essa historia que nos parece tão improvável ser verdadeira, no
entanto deixaremos que a própria ciência da arqueologia comprove com fatos e
documentos o tema que estamos expondo nesta matéria.
A narrativa sobre um
grande dilúvio e uma arca com animais dentro dela é encontrado em lendas em
quase todos os povos do mundo. Na china encontramos a historia de um homem
chamado Nuh, que constrói um barco e salva sua família e varias espécies de
animais da morte quando acontece uma inundação global. Ainda hoje a letra
referente a oceano no alfabeto chinês é um barquinho com oito pontos em cima.
Se levarmos em conta que
Nuh, pode ser uma forma transcrita de Noé e que a letra do alfabeto chinês para
oceano é um barco mesmo e os oito pontos se referem as oito pessoas da família
de Noé então, estaremos nos referindo a uma mesma pessoa. Sabemos que lendas
eram comuns em antigas civilizações, mas encontramos representações em grande
quantidade sobre um dilúvio e um homem chamado Noé, ou Nohas, Nuh, ou outros
nomes de uma fonética bem semelhantes em civilizações bem distantes umas das
outras. Por isso a uma grande probabilidade histórica da narrativa bíblica
sobre a Arca não ser uma mera lenda.
A versão do Dilúvio que se
acha no poema de Gilgamés diz o mesmo: “toda a humanidade virou
barro” (XI:133). Utnapishtim, o herói do dilúvio,
abriu a janela de sua arca e contemplou a terra seca. É também interessante
notar que não foi a subida dos rios por causa da fusão da neve na Anatólia que
causou o dilúvio. Segundo Utnapishtim, foi a tempestade que causou o dilúvio;
uma tempestade vinda das nuvens, acompanhada de relâmpagos no céu. Quando
prestes a testar as possibilidades de abandonar a arca, ele também soltou aves,
como Noé. Os primeiros dois pássaros, uma pomba e uma andorinha, voltaram à
arca porque “nenhum lugar de pouso era visível”
(XI:148, 151). Não há dúvida aqui sobre a extensão vasta do dilúvio.
A semelhança entre a
narrativa dos textos de Gilgamés e a escrita de Gênesis são incríveis e tais
semelhanças de narrativas podem ser encontradas em outros textos antigos como
no testo sumério de Eridu e do épico de Atra-hasis.
AS VÁRIAS PROVAS HISTÓRICAS DO DILÚVIO EM DIFERENTES
POVOS
O Dilúvio foi algo tão
espantoso que se torna quase impossível listar todos os relatos sobre este
acontecimento que estão registrados em documentos e lendas antigas espalhados
até nos mais remotos recantos do mundo.
Trata-se de um enorme
registro global tal como se deveria esperar de um acontecimento tão grande.
Este acontecimento pode
ser encontrado documentado em Cerimônias religiosas ligadas a ele, que podem
ser vistas em tradições milenares da Índia, China, Egito e México. Tribos
africanas e índios americanos também demonstram conhecer o fato de que um dia o
mundo esteve submerso nas águas. Superficialmente podemos listar cerca de 250
lendas e narrativas do mesmo Dilúvio, todas em contextos culturais diferentes
com enormes similaridades entre elas.
Os detalhes dessa
narrativa foram modificados com o passar das gerações e influenciados pelo
contato com o paganismo local. Contudo, a idéia básica de que houve uma
inundação mundial enviada por Deus está claramente preservada em todas as mais
distintas versões do Dilúvio.
(Mapa registrando as
lendas diluvianas: cada marca é uma lenda encontrada)
Dilúvio no Brasil
• No Brasil, o historiador
Henrrera, especialista em tradição indígena latino-americana, documentou
narrativas de alguns grupos indígenas que contam a história de um velho homem
que sabendo que haveria uma grande inundação sobre a terra, construiu um grande
barco colocou nele vários animais e sua família e acabou sendo o patriarca de
uma nova raça humana.
Dilúvio no México
• No México os índios
Tamanaques possuem uma antiga lenda que conta a historia de um casal com alguns
animais que teriam sido avisados sobre um grande dilúvio e subiram até o alto
de uma grande montanha chamada Tannacu que era protegida pelos Deuses e assim
sobreviveu. Após cessarem as chuvas este casal deveria pro ordem divina
repovoar a terra.
Dilúvio nos Estados Unidos
• A tribo Athapascen, da
costa oeste dos Estados Unidos, também conta de uma incessante chuva que
inundou toda a Terra. Apenas um semideus chamado Nagaitche sobreviveu e recriou
a humanidade.
Dilúvio na Fenícia
• Na Fenícia podemos
encontrar a lenda de Demeroon que teria vencido a destruição causada pelo deus
Ponto.
Dilúvio no Arizona
• Os índios que vivem em
reservas no Estado do Arizona e são conhecidos como Hopi, afirmam que são
descendentes daqueles que sobreviveram a uma grande inundação que fora causada
segundo afirmam pelo Grande Espírito para destruir todo o mundo dos antigos.
Dilúvio na Grécia
• Na Mitologia grega
também encontramos o relato de um dilúvio causado por Poseidon que por ordem de
Zeus havia decidido pôr fim à existência humana. Deucalion que juntamente com
sua mulher Pirra, puderam salvar-se desta catástrofe construindo uma Arca e
colocando dentro dela um casal de cada espécie de animal existente.
Dilúvio no Egito
• Em 1816, Belzoni, um
arqueólogo italiano, encontrou o túmulo do faraó Seti I, da 19a. dinastia
egípcia. Junto de sua múmia havia antigos hieróglifos que contavam a história
de um dilúvio muito parecida com a narrativa bíblica. O faraó Seti I morreu em
1581 a.C., o que demonstra a Antigüidade dessa tradição.
Dilúvio na Índia
• Nas escrituras védicas
da Índia encontramos um rei chamado Svayambhuva Manu, que foi avisado sobre o
dilúvio por uma encarnação de Vishnu (Matsya Avatar). Matsya arrastou o barco
de Manu e lhe salvou da destruição.
Dilúvio mapuche
• Na história do povo
mapuche existe uma lenda que fala das serpentes Tentem Vilu e Caicai Vilu que
também menciona um dilúvio destruindo todo o mundo antigo.
Dilúvio dos povos da Ilha de Páscoa
• O povo da ilha de páscoa
também conta uma curiosa lenda que afirma que seus ancestrais teriam chegado lá
após terem escapado de um grande dilúvio que teria destruído o lugar onde
viviam chamado Hiva.
Dilúvio dos antigos Maias
• Os relatos dos antigos
Maias também mencionam um dilúvio, que teria ocorrido por obra dos deuses que
estavam insatisfeitos com os homens que haviam criado, pois os mesmos não os
temiam e haviam se tornado extremamente maus, por isso veio um dilúvio e matou
a todos. Diferente de outras narrativas, nesta ninguém foi poupado, todos
morreram. Os deuses então recriaram os homens novamente.
Dilúvio dos Astecas
• No manuscrito asteca
conhecido como Código borgia, Temos a história do mundo dividido em idades e
eras, das quais a última terminou com um grande dilúvio causado pela deusa
Chalchitlicue.
• Os Incas são um povo
extremamente comprometido na propagação da tradição oral, onde os relatos
lendários são tidos como religião, por isso as lendas são validas como historia
deste povo e devem ser propagadas com total veracidade. Na mitologia Inca
encontramos a lenda onde Viracocha destruiu os gigantes com uma grande
inundação, e duas pessoas repovoaram a Terra (Manco Capac e Mama Ocllo mais
dois irmãos que sobreviveram).
Estas são apenas algumas
das lendas que são reconhecidas pelos seus povos como historias verídicas, na
sua maioria remontando o inicio destas civilizações. Estas narrativas devem ser
vistas com devido respeito pois não são invenções dos seus narradores mais sim
suas origens.
Podemos notar também uma
incrível semelhança estatística entre as lendas, pois as mesmas apontam um
número resumido de sobreviventes da grande catástrofe diluviana. Observemos as
semelhanças:
--- 8 sobreviventes
segundo a Bíblia.
--- 2 depois do dilúvio de
Deucalião na mitologia grega.
--- 2.901 salvos na
mitologia persa.
--- 2 a 6 sobreviventes no
dilúvio caldeu de Xisuthrus.
--- 1 no dilúvio de Manu (
o mais antigo ) , do Catapatha-Brâhmana.
--- 4 ou 5 numa versão
grega onde o dilúvio de Ogiges é mais antigo que o Decalião.
--- 8 no dilúvio de Manu (
Mahabharata ).
--- 8 no dilúvio de Kymris
( celtas belgas ).
--- 2 nos Edas dos
Escandinavos.
--- 2 no dilúvio dos
Lituanos.
--- 2 segundo as tradições
dos Canaris do Equador.
--- 5 a 100 no dilúvio de
Bochica ( Colômbia ).
--- 50 a 100 no dilúvio
dos Chichimèques na primeira idade chamada atanutiuli ( sol das águas ). É
chamado exatamente dilúvio universal.
-- 2 no dilúvio mexicano
de Coxcox.
--- 4 nas tradições do
Brasil .
--- Alguns sobreviventes
no dilúvio da Nova Califórnia, dos Incas, etc.
Devemos ser no mínimo
sensatos e admitir que tais semelhanças seriam impossíveis de serem observadas
se não estivessem se referindo a um mesmo acontecimento. Se nos baseássemos
apenas nestes relatos já poderíamos afirmar historicamente que o Dilúvio é um
fato mais bem comprovado do que muitas teorias cientificas e que a Bíblia não
mentiu sobre ele ter ocorrido.
Os relatos das lendas
espalhadas pelas nações condizem perfeitamente com o relato bíblico e não
condizem com as teorias dos cientistas. No entanto é lógico pensar que os
inimigos da Palavra de Deus preferem forçar uma visão contraria ao Dilúvio
mesmo sendo esta visão menos provável, do que crer em algo que está escrito no
livro de Deus e provado historicamente com uma grande quantidade de evidencias
históricas.
Além de bases lendárias da
existência de uma Arca e um dilúvio global ou narrativas contidas em muitas
culturas sobre a veracidade deste fato é importante contar o testemunho de
varias figuras consideráveis da nossa historia que teriam afirmado ter tido
contato direto com a Arca de Noé no monte Ararate. dentre muitas destas
ilustres pessoas citaremos algumas:
1º O historiador judeu
Flavius Josephus declarou ter visto "um barco" levantado na montanha
do Ararate
2º Outro historiador secular
do primeiro século, informou que madeiras de um navio descansado perto do cume
do Ararate foram vistas.
3º O famoso explorador Marco
Polo em finais do 15º século fez menção que a Arca de Noé ainda era visível no
"topo" de Ararate.
4º Berrossos (Sumo
Sacerdote) historiador Caldeu, visitou o local em 475 A.C. quando escreveu
sobre o fenômeno que testemunhou afirmando que era fácil perceber uma
embarcação em repouso no alto da geleira.
5º Arramanus, historiador
egípcio de 30 A.C. é autor de uma história fenícia que menciona a existência da
arca no monte Ararat.
6º Nicolau de Damasco no
mesmo período, foi o biógrafo de Herodes ("O Grande"). Ele falou da
aterrissagem da Arca perto do Cume do Ararat e relatou que as madeiras ainda
estavam lá.
7º No século II, Teófilo de
Antioquia escreveu em seu terceiro livro a Autólico: “...Os
restos dessa arca até hoje são mostrados nos montes da Arábia”
(leia o livro completo clicando
aqui).
O relato Bíblico afirma
que a Arca teria repousado sobre a cordilheira do Ararate, (leste da atual
Turquia e norte do Irã), região da antiga Armênia.
"No sétimo mês, no
dia dezessete do mês, repousou a arca sobre os montes de Ararate. E as águas
foram minguando até o décimo mês; no décimo mês, no primeiro dia do mês,
apareceram os cumes dos montes" (Gênesis 8.4-5)
Em uma missão de rotina a
Força Aérea Americana fotografou a mais de 4 mil metros de altura algo muito
curioso nas imediações do Ararate. Os especialistas analisaram as fotos e
emitiram um relatório que foi chamado de “anomalia do Ararate” isso foi mantido
em segredo por mais de 50 anos.
Por fim em 1993 Porcher
Taylor um estudante especializado em satélites e diplomacia começou a especular
se realmente esses arquivos existiam. Ele acabou descobrindo que junto com as
fotos de 1949 também haviam outras fotos tiradas por um U-2 (avião-espião) e
fotos de alta resolução tiradas pela CIA em 1973 usando o satélite militar KH-9
e fotos mais sofisticadas tiradas pela CIA através do satélite KH-11 em
1976/1990/1992.
Depois de muitos esforços
o serviço de defesa liberou 6 fotos das tiradas em 1949 e não foram suficientes
para provar se a anomalia era uma formação rochosa ou algo construído por mãos
humanas. As fotos foram tiradas de uma longa distancia e não estavam muito
nitidez (1949).
Mesmo depois de outras
tentativas usando um satélite comercial de alta precisão as fotos tiradas no
verão de Outubro de 99 ainda não davam para descrever com certeza o que era
aquela anomalia. Devido a varias camadas de gelo no monte Ararate não se podiam
conseguir fotos com muita nitidez daquele lugar mesmo utilizando equipamentos
de ultima geração.
Foram inúmeras as
afirmações de pessoas que dizem ter avistado um objeto de enormes proporções
nas imediações do Ararate, todavia devido ao difícil acesso que se tem ao monte
pois a maior parte do ano ele fica praticamente coberto de neve, e muitos dos
pesquisadores interessados nesta descoberta foram atacados por terroristas
curdos, pois a região encontra-se sempre em forte conflito.
Estes acontecimentos
impediram por muito tempo que provas consistentes viessem a tona. No entanto no
ano de 1959, um piloto de um avião turco tirou fotografias aéreas de um objeto
com a forma de um barco na cordilheira do monte Ararate, para o instituto
Geodetic da Turquia. O Dr Brandenburger da Universidade estatal de Ohio, E.E.U.
U, depois de estudar as fotografias conclui: “não tenho nenhuma
duvida que é um barco. Em toda a minha carreira nunca tinha visto um objeto
como este em uma fotografia aérea”.
O Dr Brabdenburger era um
expert fotogrametria que havia descoberto as bases de mísseis em Cuba, durante
o governo de Kennedy.
Uma equipe norte americana
realizou uma expedição de um dia e meio no sitio arqueológico, apenas tempo
suficiente para determinar uma prova cientifica. Fizeram uma pequena cratera em
um lado da estrutura com dinamite, e logo viram que algumas peças de madeira
petrificada foram reveladas, sua conclusão foi: “não há interesse
arqueológico por este objeto”.
E acrescentou: "Se
este objeto fosse a Arca de Noé teria aproximadamente 4.400 anos de antiguidade
assim a madeira teria que estar petrificada, mas deveria apresentar na madeira
anéis de crescimento” (toda a madeira petrificada apresenta anéis
circulares assim como toda a arvora que é serrada, e isso é usado para
determinar a idade da arvore). A equipe então decidiu antes mesmo de fazer
análise de laboratório que o objeto não era de madeira”.
As condições do mundo
antes do dilúvio bíblico foram muito diferentes das de agora. A Bíblia afirma, “...
porque Deus, todavia não havia feito chover sobre a terra... sendo que subia da
terra um orvalho que regava toda a terra...” (Gênesis 2:5, 6). Sendo
assim os anéis de crescimento da madeira que são causados pela água da chuva
que sobe pelos troncos das plantas, não poderiam existir em um ambiente
antediluviano. Isto foi exatamente o que a equipe norte americana encontrou, se
a madeira do objeto apresentasse os anéis de crescimento poderíamos afirmar com
certeza não se tratar da arca de Noé.
Depois de ler um artigo
publicado na revista LIFE que falava sobre a expedição, Ron Wyatt um arqueólogo
aficionado, visitou o tal sitio arqueológico em 1977. O sitio lhe chamou
poderosamente a atenção e ele decidiu que a estrutura merecia que se
continuasse com as pesquisas para saber se poderia ser a Arca de Noé.
(Matéria da Revista Life
de 1960)
(Expedição norte-americana
visitando o local)
Localizado a 6.300 pés á
cima do nível do mar, estaria demasiadamente alto para ser os resto de um barco
mesmo se tivesse havido uma inundação local. O objeto estava a mais de 200
milhas do mar mais próximo. As dimensões concordavam com as descritas na Bíblia
sobre a Arca de Noé (Gênesis 6:15), medindo 300 cúbitos de largura, mais a
altura era a maior que a mencionada na Bíblia devido aos lados do barco que
haviam se deformado, o que é perfeitamente normal em um barco tão antigo. Apesar
do desgaste e da erosão o objeto encontrado trazia fielmente o formato de um
barco e apresentava uma angulação perceptível do que era a proa de um grande
navio.
(Ron junto da Arca)
(A Arca vista de outro
ângulo)
(A Arca vista do monte
Ararate antes do terremoto)
(Leituras do Radar)
Um radar usado para
penetrar na terra demonstrou que o barco tinha três cobertas, as cobertas
superiores tinham desabado, deixando a coberta inferior intacta, na qual
pode-se perceber claramente que tinha 144 quartos ou estábulos talvez. Também
apareciam claramente paredes, cavidades, uma porta na parte frontal, rampas e
cisternas grandes. Cercando a proa o radar pode mostrar quatro protuberâncias
que se estendiam até a proa que provavelmente eram estabilizadores, para que o
barco não naufragasse em grandes tormentas.
Ron provou o material nos
laboratórios de Galbraith em Knoxville, Tennessee e demonstrou ser madeira
laminada petrificada. As provas de carbono mostraram que as amostras do sitio
demonstraram ter 4,95% de carbono, um conteúdo muito alto e pouco comum, em
quanto outros artefatos arqueológicos tidos como sendo peças de madeira
apresentavam apenas 1,88%, assim os cientistas ficaram convencidos que as
amostras do sitio haviam sido com certeza matéria viva, ou seja, madeira.
Testes sofisticados puderam também detectar titânio e alumínio.
(Três capas de madeira
petrificada sendo estudadas)
(Diagrama feito após
passarem o radar)
(Os lados do objeto eram
de tábuas e troncos)
(Estrutura Petrificada)
(Madeira petrificada
encontrada nas imediações, testes com carbono 14 comprovam ser madeira de uma
grande embarcação)
Com o uso de quatro tipos
de detectores de metal diferentes, foram encontrados muitos remanches de metal
no objeto, que foram encontrados com intervalos regulares que formavam linhas
paralelas, horizontais e verticais que cruzavam o barco definindo claramente a
figura de uma grande embarcação.
Os testes feitos no metal
determinaram que seria de um período anterior ao dilúvio bíblico, o que vem a
nos lembrar da referencia bíblica que nos fala de Tubal-cain que era artífice
de toda a obra de bronze e ferro e confeccionava instrumentos em metal e
provavelmente trabalhava com fundição de metais antes mesmo do dilúvio (ver
Gênesis 4:22). Nódulos de ferro também foram encontrados em cerca de 5400
lugares, que mostram modelos lineares constantes com o formato do casco.
(O desenho é
demasiadamente perfeito para ser natural)
(Remanche de metal fossilizado)
(Restos fossilizados de
metal fundido)
Em 1991, Greg Brewer,
encontrou uma peça petrificada na frente da Arca, como resultado de uma serie
de perfurações Rom também encontrou algo que foi determinado pelos testes
científicos avançados ser o pêlo de um roedor extinto, também achou excremento
animal petrificado e até cabelos humanos.
Todas as expedições têm
ido procurar a Arca no monte Ararate, mas o que diz a Bíblia sobre a
localização dela? Gênesis 8:4: “E a Arca repousou, no
sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre os montes de Ararate". A Bíblia
nos diz que a Arca repousou sobre os montes de Ararate e não sobre o monte
Ararate como muitos por não prestarem atenção á Palavra erroneamente afirmam.
Este objeto em forma de barco foi encontrado por Ron exatamente em concordância
com a narrativa da Bíblia, esta situada a quinze milhas ao sul do monte Ararate
sendo que ao fundo podemos ver o Ararate.
Os nomes dos lugares
circunvizinhos estão associados interessantemente as descrições bíblicas do
dilúvio. O vale se chama “O vale dos oito”, isso não poderia ser uma referencia
clara aos oito sobreviventes do dilúvio? Uma aldeia no vale também se chama
aldeias dos oito onde foram encontradas varias ancoras gigantes de pedra á
milhares de metros á cima do nível do mar e a centenas de kilômetros do mar mais
próximo.
Nas ancoras de pedras
existem cruzes do cristianismo talhadas no período das cruzadas, evidencia que
o povo da época das cruzadas também reconheceu ou tinha conhecimento da
importância daquelas pedras para o cristianismo. Existem treze destas ancoras e
todas formam uma linha reta em direção ao barco. Evidentemente Noé as soltou
nas águas gradativamente até o lugar da Arca ter repousado.
(Âncora de Pedra)
(Aldeia dos Oito)
Próxima á aldeia dos oito
também se encontra uma aldeia que curiosamente se chama “O corvo não pode
pousar”, não temos duvidas que isso se refere ao momento em que Noé soltou um
corvo de dentro da Arca.
(Âncora de Pedra)
(Outra âncora em outra
localidade)
Outra aldeia próxima se
chama “Onde os remos foram invertido”, outra vez sugerindo que um barco passou
alguma vez sobre esse lugar.
As ancoras de pedra devem
ter tido um papel importante na trajetória da Arca durante o Dilúvio, elas
explicariam o por que da Arca não ter virado durante as agitadas ondas do mar.
Poderiam ter servido como estabilizadores do grande barco, segundo afirmam
engenheiros especializados em construção de embarcações.
Após as tormentas terem
cessado as ancoras já não seriam mais necessárias e poderiam aos poucos irem
sendo liberadas por Noé a medida em que as águas iam se acalmando. Isto
explicaria a curiosa trilha formadas por ancoras de pedra que apontam
perfeitamente para o lugar onde a Arca repousou.
O governo Turco também tem
enviado suas próprias expedições para o local com sua própria equipe
arqueológica, as quais encontraram quatro barras intactas de metal cada barra
tendo quatro pés de largura aproximadamente, que estão agora em poder do
Ministério de Minas e Minerais da Turquia.
O governo determinou que
esse sitio arqueológico seria a partir destas descobertas oficialmente um
parque nacional, declarando que são os restos da Arca de Noé!
(Fotos do jornal Discovery Times sobre a descoberta na Turquia)
(Centro para visitantes que foi construído pelo Governo)
(Ron construindo um modelo
da Arca)
(Modelo proposto por Ron
sobre o interior da Arca)
(O Modelo foi desenvolvido
tendo por base as leituras dos radares e detectores de matais usados para
delinear a Arca, também apoiados pela demarcação dos nódulos de ferro retirados
do Navio)
(Provável estrutura
interna)
Por: Monteiro Junior.
Fonte: “O Pesquisador Cristão” (www.opesquisadorcristao.com.br)
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a paz irmao , admiro teu trabalho, estou querendo tirar umas duvidas com você,estou começando a debater agora, poderia me passar seu email?
ResponderExcluirQue Deus te abeçoe
Olá, o meu e-mail é:
Excluirlucas_banzoli@yahoo.com.br
Abraços!
Lucas, o arqueólogo Rodrigo Silva da Igreja Adventista afirma que as informações a respeito do encontro da arca são contraditórias. Qual a sua opinião?
ResponderExcluirNunca vi ele comentar mais amplamente sobre isso, para mim a Arca é verdadeira até que me provem o contrário (refutando os argumentos deste artigo, por exemplo).
ExcluirLucas, uma vez um professor de Biologia meu disse dentro da sala de aula que não existem evidências de que pessoas tenham vivido tanto tempo de vida como Adão, Noé, etc. Existem evidências acerca desse fato?
ResponderExcluirOi Silas. Norman Geisler e Thomas Howe escreveram no "Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia" que a Bíblia não é a única a falar de centenas de anos como idade dos antigos. Há também registros do grego antigo e das eras egípcias que fazem menção a isso. E em se tratando de casos como esse, é difícil ter uma evidência que vá além dos registros antigos dos povos. Abs!
Excluir