Não se impressione com o
imponente nome técnico: "cosmológico" vem da palavra grega cosmos e
significa "mundo" ou "Universo". Ou seja, o argumento
cosmológico é o argumento do início do Universo. Se o Universo teve um início,
então teve uma causa. Na forma lógica, o argumento apresenta-se da seguinte
maneira: Tudo o que teve começo tem uma causa. O Universo teve um começo. Logo,
o Universo teve uma causa.
Até a época de Einstein, os
ateus podiam confortar-se com a crença de que o Universo era eterno e,
portanto, não precisava de uma causa. Mas, desde então, cinco linhas de
evidências científicas foram descobertas, as quais provam, sem sombra de
dúvida, que o Universo realmente teve um início. Aquele início foi algo que os
cientistas chamam hoje de Big Bang
(ou "grande explosão"). A evidência desse Big Bang pode ser facilmente lembrada pelo acrônimo
"SURGE".
S - A SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
A segunda lei da termodinâmica é
o "s" do nosso acrônimo SURGE. A termodinâmica é o estudo da matéria
e da energia, e, entre outras coisas, sua segunda lei afirma que o Universo
está ficando sem energia utilizável. A cada momento que passa, passa, a
quantidade de energia utilizável está ficando menor, levando os cientistas à
óbvia conclusão de que, um dia, toda a energia terá se esgotado e o Universo
morrerá. Tal como um carro em movimento, um dia o Universo vai ficar sem
combustível.
Então você pode dizer: "E
daí? De que maneira isso prova que o Universo teve um começo?” Bem, vamos
enxergar as coisas a seguinte maneira: a primeira
lei da termodinâmica afirma que a quantidade e energia no universo é constante.
Em outras palavras, o Universo possui apenas uma quantidade finita de energia
(algo muito semelhante ao fato de o seu carro ter uma quantidade finita de
combustível). Se o seu carro tem uma quantidade finita de combustível (a
primeira lei) e ele está consumindo combustível durante todo o tempo em que
está se movimentando (a segunda lei), seu carro estaria andando agora se você
tivesse ligado a ignição há um tempo infinitamente distante? Não, é claro que
não. Ele estaria sem combustível agora. Da mesma maneira, o Universo estaria
sem energia agora se estivesse funcionando desde toda a eternidade passada.
Mas aqui estamos nós: as luzes ainda estão acesas, o que significa dizer que o
Universo deve ter começado em algum tempo no passado finito, ou seja, o
Universo não é eterno – teve um começo.
Podemos comparar o Universo com
uma lanterna. Se você deixar uma lanterna acesa durante toda a noite, qual
será a intensidade da luz pela manhã? Será fraca, porque as baterias foram
utilizadas até quase extinguir sua energia. Bem, o Universo é como uma lanterna
quase descarregada. Possui só um pouco de energia a ser consumida. Mas, uma
vez que o Universo ainda tem alguma carga na bateria (a energia ainda não acabou),
ele não pode ser eterno - teve obrigatoriamente um início - pois, se fosse
eterno, a bateria já teria acabado a essa altura.
A segunda lei da termodinâmica
também é conhecida como lei da entropia, que nada mais é senão uma maneira
simpática de dizer que a natureza tem a tendência de fazer as coisas se
desordenarem. Em outras palavras, com o tempo, as coisas naturalmente se
desfazem. Seu carro se acaba; sua casa se acaba; seu corpo se acaba. Mas se o
Universo está ficando cada vez menos ordenado, então de onde veio a ordem
original? O astrônomo Robert Jastrow compara o Universo a um relógio movido a
corda. Se um relógio movido a corda está começando a atrasar, então alguém
precisa dar-lhe corda.
Esse aspecto da segunda lei
também nos diz que o Universo teve um começo.
Uma vez que ainda temos alguma
ordem - assim como ainda temos alguma energia utilizável -, o Universo não pode
ser eterno, porque, se fosse, teríamos alcançado a completa desordem (entropia)
neste momento.
Alguns anos atrás, um estudante
que participava de um ministério cristão entre universitários convidou-me
[Norm] para falar em sua universidade sobre um tema relacionado à segunda lei.
Durante a palestra, eu disse basicamente aos alunos aquilo que escrevemos aqui,
mas de uma maneira mais detalhada. Depois da exposição, o aluno que havia me
convidado pediu que eu almoçasse com ele e seu professor de Física.
Assim que nos sentamos para
comer, o professor deixou claro que era cético em relação ao meu argumento de
que a segunda lei da termodinâmica exige a existência de um começo para o
Universo. Ele me disse até mesmo ser materialista e acreditar que apenas as
coisas materiais existiam e que existiram por toda a eternidade.
– Se a matéria é eterna, então o
que você faz com a segunda lei? – perguntei a ele. Ele respondeu:
– Toda lei tem sua exceção. Essa
é a minha exceção.
Eu poderia ter contra-atacado,
perguntando-lhe se pressupor que toda lei tem uma exceção era fazer uma boa
ciência. Isso não me parece muito científico e pode ser uma afirmação falsa em si
mesma quando você pergunta: “A lei que diz que 'toda lei tem uma exceção' tem
uma exceção?". Se tiver, talvez a segunda lei seja uma exceção à lei de
que toda lei deve ter uma exceção.
A coisa não se encaminhou assim
porque eu achei que ele iria protestar. Em vez disso, recuei um pouco com
relação à segunda lei e decidi questioná-lo sobre o materialismo.
– Se tudo é material – perguntei
–, então o que é a teoria científica?
Além do mais, toda teoria sobre qualquer coisa
material não é material; não é feita de moléculas.
Sem hesitar por um momento, ele
disse com certo gracejo:
– A teoria é mágica.
– Mágica? – repeti, realmente
não acreditando naquilo que estava ouvindo – Qual é a base para você dizer
isso?
– Fé – respondeu ele
rapidamente.
“Fé na mágica?", pensei
comigo mesmo. "Não posso acreditar no que estou ouvindo! Se a fé na mágica
é a melhor coisa que os materialistas têm a oferecer, então eu não tenho
fé suficiente para ser materialista!”.
Pensando novamente naquele
episódio, parece-me que aquele professor teve um momento de sinceridade. Ele
sabia que não poderia responder à fortíssima comprovação que apóia a segunda
lei e, então, admitiu que sua posição não tinha base na comprovação ou na
razão. Ao fazer isso, deu outro exemplo da falta de disposição em acreditar
naquilo que a mente sabe que é verdadeiro e de como a visão dos ateus é baseada
apenas na fé.
O professor estava certo com
relação a uma coisa: ter fé. Ele de fato precisava de um salto de fé para deliberadamente ignorar a mais estabelecida lei de
toda a natureza.
Uma vez que percebi que o
professor não estava realmente interessado em aceitar a verdade, não lhe fiz
nenhuma outra pergunta potencialmente humilhante. Mas, uma vez que nenhum de
nós podia ignorar o poder da segunda lei em nosso próprio corpo, pedimos a
sobremesa. Nenhum de nós estava disposto a negar que precisávamos repor a
energia que havíamos acabado de usar!
U - O UNIVERSO ESTÁ EM EXPANSÃO
As boas teorias científicas são
aquelas capazes de predizer fenômenos que ainda não foram observados. Como
vimos, a teoria da relatividade predisse um Universo em expansão. Mas foi
somente uma década depois de o legendário astrônomo Edwin Hubble ter olhado em
seu telescópio que os cientistas finalmente confirmaram que o Universo está em
expansão e que se expande de um único ponto (o astrônomo Vesto Melvin Slipher
estava muito próximo deste Universo em expansão já em 1913, mas foi Hubble quem
reuniu todas as partes soltas da questão no final da década de 1920). Este
Universo em expansão é a segunda linha de comprovação científica que afirma que
o Universo teve um começo.
De que maneira podemos provar,
por sua expansão, que o Universo teve um começo? Pense da seguinte maneira: se
pudéssemos assistir a uma fita de vídeo da história do Universo ao contrário,
veríamos toda matéria no Universo retomando para um único ponto. Esse ponto não
teria o tamanho de uma bola de basquete, nem de uma bola de pingue-pongue, nem
mesmo da cabeça de uma agulha, mas matemática e logicamente um ponto que é
realmente nada (i.e., sem tempo, sem matéria). Em outras palavras, era uma vez
um nada e, então, bang!, havia alguma
coisa — o Universo passou a existir por meio de uma explosão! É por essa razão
que conhecemos esse fenômeno como Big
Bang ou "grande explosão".
É importante compreender que o
Universo não está se expandindo para um lugar vazio, mas o próprio espaço está
em expansão — não havia espaço antes do Big
Bang. Também é importante compreender que o Universo não surgiu de material
existente, mas sim do nada — não havia matéria antes do Big Bang. De fato, cronologicamente, não havia "antes" no
período anterior ao Big Bang, porque
não existe "antes" sem tempo, e não havia tempo antes do Big Bang. Tempo, espaço e matéria passaram a existir no
Big Bang.
Esses fatos dão muita dor de
cabeça aos ateus, como aconteceu numa noite chuvosa no Estado norte-americano
da Geórgia em abril de 1998. Naquela noite, eu [Frank] compareci a um debate na
cidade de Atlanta sobre a questão "Deus existe?". William Lane Craig
assumiu a posição afirmativa, e Peter Atkins assumiu a posição negativa. O debate
estava bastante espirituoso e, em alguns momentos, até engraçado, parcialmente
devido ao moderador, William F. Buckley Jr. (Buckley não escondia seu
favoritismo pela posição de Craig, favorável à existência de Deus. Depois de
apresentar Craig e suas impressionantes credenciais, Buckley apresentou Atkins
da seguinte maneira: "E do lado do Diabo, temos o dr. Peter Atinks!")
Um dos cinco argumentos de Craig
para a existência de Deus era o argumento cosmológico, apoiado pela evidência
do Big Bang, que estamos discutindo
aqui. Ele destacou que o Universo – todo o tempo, toda a matéria e todo o
espaço – explodiu do nada, um fato que Atkins admitira em seu livro e que
reafirmou mais tarde no debate daquela noite.
Uma vez que foi o primeiro a
falar, Craig informou à platéia como Atkins tenta explicar o Universo de uma
perspectiva ateísta: "Em seu livro The Creation Revisited [A Criação
revisitada], o Dr. Atkins luta ferozmente para explicar como o Universo poderia
ter surgido, sem ter sido provocado por nada. Mas, no final, ele se vê preso,
contradizendo a si mesmo. Ele escreve: 'Agora voltemos no tempo, além do
momento da Criação, quando não havia tempo e onde não havia espaço'. Nesse
tempo antes do tempo, ele imagina um redemoinho de pontos matemáticos que se
recombinavam repetidas vezes e que, finalmente, por meio de tentativa e erro,
vieram a formar nosso Universo de tempo e espaço".
Craig continuou, destacando que
a posição de Atkins não é uma teoria científica, mas, na verdade, uma
metafísica popular que contradiz a si mesma. É metafísica popular porque é uma
explicação inventada – não existe nenhuma comprovação científica que a apóie. É
também contraditória porque trata de tempo e espaço antes de haver tempo e
espaço.
Uma vez que Craig não teve
oportunidade de dialogar diretamente com Atkins sobre esse ponto, Ravi
Zacharias e eu ficamos na fila de perguntas, já no final do debate, para
questionar Atkins sobre sua posição. Infelizmente, o tempo acabou antes que um
de nós pudesse fazer uma pergunta, de modo que fomos falar com Atkins depois do
debate, nos bastidores.
– Dr. Atkins – disse Ravi –, o
senhor admite que o Universo explodiu do nada, mas a sua explicação para o
começo não está clara com relação ao que seja "nada". Os pontos
matemáticos num redemoinho não são nada. Até eles são alguma coisa. Como o
senhor justifica isso?
Em vez de abordar a questão,
Atkins se rendeu verbalmente à segunda lei da termodinâmica. Ele disse:
– Olha, senhores, estou muito
cansado. Não posso responder a mais nenhuma pergunta agora.
Em outras palavras, o seu
decréscimo de energia provou que a segunda lei da termodinâmica estava
funcionando. Atkins literalmente não tinha nada a dizer!
De acordo com a comprovação
cosmológica moderna, o Universo literalmente não tinha nada de onde surgir.
Contudo, quando foi a hora de dar uma explicação ateísta a isso, Atkins não
começou realmente do nada, mas de pontos matemáticos e do tempo. Naturalmente,
não se pode imaginar como meros pontos matemáticos e tempo pudessem
verdadeiramente criar o Universo. Todavia, ele queria impor o fato de que ateus
como ele próprio precisam explicar como o Universo começou de absolutamente
nada.
O que é nada? Aristóteles tinha
uma boa definição: ele disse que nada é
aquilo com que as rochas sonham! O nada do qual o Universo surgiu não são
"pontos matemáticos", como sugeriu Atkins, nem "energia positiva
e negativa', como escreveu o ateu Isaac Asimov. "Nada" é literalmente
coisa alguma com que as rochas
sonham.
O escritor inglês Anthony Kenny
descreveu honestamente seu próprio apuro como ateu à luz da evidência do Big Bang. Ele escreveu: "De acordo com a teoria do Big Bang, toda a matéria do Universo começou a existir em um
momento em particular no passado remoto. Um oponente de tal teoria deve acreditar,
pelo menos se for ateu, que a matéria do Universo veio do nada e por meio de
nada".
R - RADIAÇÃO DO BIG-BANG
A terceira linha de comprovação
científica de que o Universo teve um início foi descoberta por acidente em
1965. Foi naquele ano que Arno Penzias e Robert Wilson detectaram uma estranha
radiação na antena do Laboratório Bell, em Holmdel, Nova Jersey, Estados
Unidos. Aquela misteriosa radiação permanecia, não importava para onde
apontassem sua antena. Inicialmente acharam que poderia ser o resultado de
dejetos de pombos depositados na antena, muito comuns na costa de Nova Jersey,
de modo que limparam a antena, e retomaram os pombos. Mas, quando voltaram para
dentro, descobriram que a radiação ainda estava lá, e que vinha de todas as
direções.
Aquilo que Penzias e Wilson
tinham detectado transformou-se numa das mais incríveis descobertas do século
passado, uma que chegou a ganhar o Prêmio Nobel. Esses dois cientistas do
Laboratório Bell tinham descoberto o brilho avermelhado da explosão da bola de
fogo do Big Bang.
Tecnicamente conhecida como
radiação cósmica de fundo, esse brilho é realmente luz e calor emanados da
explosão inicial. A luz não é mais visível porque o seu comprimento de onda foi
esticado pela expansão do Universo para um tamanho pouco menor do que aquele
que é produzido por um forno de microondas. Mas o calor ainda pode ser
detectado.
Voltando a 1948, três cientistas
predisseram que, se o Big Bang
realmente tivesse acontecido, essa radiação estaria em algum lugar. Mas, por
alguma razão, ninguém havia tentado detectá-la antes de Penzias e Wilson terem
tropeçado nela por acaso há cerca de 30 anos. Ao ser confirmada, essa
descoberta lançou por terra qualquer sugestão de que o Universo esteja num
estado eterno de passividade.
Com efeito, a descoberta da
radiação da bola de fogo queimou qualquer esperança de existência do estado
estático. Mas esse não foi o fim das descobertas. Mais evidências do Big Bang surgiriam. De fato, se a
cosmologia fosse um jogo de futebol americano, aqueles que acreditam no Big Bang estariam sendo convidados a
"pular em cima' com esta próxima descoberta.
G - SEMENTES DE GRANDES GALÁXIAS
Depois de descobrirem o
anunciado Universo em expansão e o brilho posterior de sua radiação, os
cientistas voltaram a atenção para outra previsão que confirmaria o Big Bang. Se o Big Bang realmente aconteceu, os cientistas acreditavam que
deveríamos ver pequenas oscilações (ou ondulações) na temperatura da radiação
cósmica de fundo que Penzias e Wilson tinham descoberto. Essas ondulações de
temperatura permitiriam que a matéria se reunisse em galáxias por meio da
atração gravitacional. Se isso fosse descoberto, eles aceitariam a quarta linha
da comprovação científica de que o Universo teve um ínício.
Em 1989, foi intensificada a
busca por essas ondulações quando a NASA lançou um satélite de 200 milhões de
dólares chamado COBE [Cosmic Background
Explorer ou "explorador do fundo cósmico"]. Levando equipamentos
extremamente sensíveis, o COBE foi capaz de ver se essas oscilações realmente
existiam na radiação de fundo e quão precisas elas eram.
Quando George Smoot, o líder do
projeto, anunciou as descobertas do COBE em 1992, sua chocante comparação foi
citada em jornais do mundo inteiro. Ele disse: "Se
você é religioso, então é como estar olhando para Deus". Michael
Turner, astrofísico da Universidade de Chicago, não foi menos enfático, afirmando
que "a evidência dessa descoberta não pode ser
desprezada. Eles encontraram o Santo Graal da cosmologia". Stephen
Hawking também concordou, chamando as descobertas de "as
mais importantes descobertas do século, senão de todos os tempos".
O que fez o satélite COBE receber elogios tão grandiosos?
O satélite não apenas descobriu
as oscilações, mas os cientistas ficaram maravilhados diante de sua precisão.
As oscilações mostravam que a explosão e a expansão do Universo foram
precisamente calculadas de modo não apenas a fazer a matéria se reunir em
galáxias, mas também a ponto de não fazer o próprio Universo desmoronar sobre
si mesmo. Qualquer pequena variação para um lado ou para o outro, e nenhum de
nós estaria aqui para contar a história. O fato é que as oscilações são tão
exatas (com uma precisão de um sobre 100 mil) que Smoot as chamou de
"marcas mecânicas da criação do Universo" e "impressões digitais
do Criador.
Mas essas oscilações de
temperatura não são apenas pontos em um gráfico de um simples cientista. O COBE
conseguiu tirar fotografias das oscilações com infravermelho. É preciso ter em
mente que as observações espaciais são, na verdade, observações do passado,
devido ao tempo que a luz leva para chegar até nós. Desse modo, os retratos desse
satélite são retratos do passado, ou seja, as imagens em infravermelho tiradas
pelo COBE apontam para a existência de matéria do início do Universo que viria
a se juntar em galáxias e conjuntos de galáxias. Smoot chamou essa matéria de
"sementes" das galáxias como elas existem hoje (essas imagens podem
ser vistas pela Internet no site do COBE. Tais "sementes" são as
maiores estruturas já detectadas, e a maior estende-se por cerca de um terço do
Universo conhecido. Estamos falando de 10 bilhões de anos-luz ou de 95 bilhões
de trilhões de quilômetros (95 seguido de 21 zeros).
Agora você pode entender por que
tantos cientistas são tão eloqüentes na descrição de sua descoberta. Uma coisa
predita pelo Big Bang foi novamente
descoberta, e isso foi tão grandioso e tão preciso que provocou um big bang entre os cientistas!
E - A TEORIA DA RELATIVIDADE DE EINSTEIN
O "E" do nosso
acrônimo vem do nome de Einstein. Sua teoria da relatividade é a quinta linha
de comprovação científica de que o Universo teve um início e sua descoberta foi
o começo do fim da idéia de que o Universo é eterno. A teoria em si, que foi
comprovada até cinco casas decimais, exige um início absoluto para tempo,
espaço e matéria. Ela mostra que tempo, espaço e matéria estão correlacionados,
ou seja, são interdependentes – você nunca pode ter um sem os outros.
Com base na teoria da
relatividade, os cientistas predisseram – e depois descobriram – a expansão do
Universo, a radiação posterior à explosão e as grandes sementes de galáxias que
foram precisamente criadas para permitir que o Universo se formasse e que tivesse
o estado atual. Adicione a essas descobertas a segunda lei da termodinâmica, e
temos cinco linhas de decisiva comprovação científica de que o Universo teve um
início – algo que SURGE de um início grandioso.
À luz das evidências, somos
deixados apenas com duas opções: ou ninguém
criou uma coisa do nada ou alguém criou
alguma coisa do nada. Que visão é mais plausível? Nada criou alguma coisa? Não.
Até mesmo Julie Andrews sabia a resposta quando cantou "Nada vem do nada.
Nada poderia ser assim!". Se você não consegue acreditar que nada fez
alguma coisa, então não tem fé suficiente
para ser ateu!
Por: Norman Geisler e Frank Turek.
(Extraído do livro: “Não tenho fé
suficiente para ser ateu”)
- Veja uma lista completa de livros meus clicando aqui.
- Acesse o meu canal no YouTube clicando aqui.
0 comentários:
Postar um comentário
ATENÇÃO: novos comentários estão desativados para este blog, mas você pode postar seu comentário em qualquer artigo do meu novo blog: www.lucasbanzoli.com
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.